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Por: Equipe InfoMoney
14/04/10 - 12h43
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SÃO PAULO - Semana agitada para o Pão de Açúcar (PCAR5). Frente à divulgação de suas fortes vendas, simultaneamente ao aumento das incertezas quanto à fusão com a Casa Bahia, sobressaíram-se as dúvidas, impulsionando a queda de quase 5% das ações no último pregão. Assim como os investidores, o Citigroup também atribui maior peso à notícia negativa.
Na última terça-feira (13), a companhia confirmou o fato da Casa Bahia desejar uma revisão nos contratos da fusão entre as duas gigantes. Para os analista Carlos Albano e Marcio Kawassaki, a reação “deve trazer termos menos favoráveis ao Pão de Açúcar”, um vez que “a iniciativa de rever o contrato partiu da família Klein".
Afirmando ser “impossível antecipar” o que deve ocorrer daqui para frente, Albano e Kawassaki reiteram sua recomendação de manutenção para os papéis, bem como a projeção de preço-alvo para as ações a R$ 79,00 em dezembro.
Kleins foram "vagos"
Além disso, os dois analistas destacam que, em entrevista com executivos do Pão de Açúcar, estes afirmaram que a notificação dos Klein foi “vaga”, disparando apenas que a negociação teria ocorrido de maneira “muito rápida”.
Ademais, destacam que os executivos afirmaram que a Casas Bahia não deseja cancelar o contrato e que poderão aceitar flexibilizar alguns termos.
Divulgação boa; momento ruim
Quanto aos bons números da companhia, foram “fortes e acima de nossa estimativa e ‘deveria’ ter um impacto positivo nas ações”, avaliam Albano e Kawassaki. Eles observam que os dados foram “compensados” pelas incertezas quanto a fusão. “Acreditamos ainda que as ações devam exibir uma performance abaixo da média do mercado até que a questão da fusão seja esclarecida”, completam.
Na última terça-feira (13), a companhia confirmou o fato da Casa Bahia desejar uma revisão nos contratos da fusão entre as duas gigantes. Para os analista Carlos Albano e Marcio Kawassaki, a reação “deve trazer termos menos favoráveis ao Pão de Açúcar”, um vez que “a iniciativa de rever o contrato partiu da família Klein".
Afirmando ser “impossível antecipar” o que deve ocorrer daqui para frente, Albano e Kawassaki reiteram sua recomendação de manutenção para os papéis, bem como a projeção de preço-alvo para as ações a R$ 79,00 em dezembro.
Kleins foram "vagos"
Além disso, os dois analistas destacam que, em entrevista com executivos do Pão de Açúcar, estes afirmaram que a notificação dos Klein foi “vaga”, disparando apenas que a negociação teria ocorrido de maneira “muito rápida”.
Ademais, destacam que os executivos afirmaram que a Casas Bahia não deseja cancelar o contrato e que poderão aceitar flexibilizar alguns termos.
Divulgação boa; momento ruim
Quanto aos bons números da companhia, foram “fortes e acima de nossa estimativa e ‘deveria’ ter um impacto positivo nas ações”, avaliam Albano e Kawassaki. Eles observam que os dados foram “compensados” pelas incertezas quanto a fusão. “Acreditamos ainda que as ações devam exibir uma performance abaixo da média do mercado até que a questão da fusão seja esclarecida”, completam.
