quinta-feira, 29 de julho de 2010

BOLSA: SANTANDER SOBE APÓS DIVULGAÇÃO DE BALANÇO DO 2TRI10

São Paulo, 29 - As units do Santander operam em alta há instantes, após o banco ter divulgado o seu balanço financeiro do segundo trimestre de 2010. Há pouco, o papel subia 1,57%, ante alta de 0,52% do Ibovespa.

O banco apresentou lucro líquido entre abril e junho, seguindo o padrão IFRS, de R$ 1,766 bilhão, 9,4% maior que o registrado no segundo trimestre de 2009, de R$ 1,613 bilhão. Também no padrão IFRS, o resultado do primeiro semestre deste ano foi de R$ 3,529 bilhões, 44% maior que os R$ 2,445 bilhões do primeiro semestre de 2009, incluindo participações minoritárias.

Já no padrão BRGaap, o lucro líquido consolidado no primeiro semestre de 2010 foi de R$ 2,016 bilhões, incluindo despesas com amortização de ágio, ante R$ 1,006 bilhão no mesmo período do ano passado.
(Beth Moreira e Equipe)

Fonte: AE Broadcast

VALE LANÇA OFERTA PÚBLICA PARA COMPRA DA PARANAPANEMA POR R$ 2 BI

São Paulo, 29 - A Vale informa por meio de assessoria de imprensa que publicará edital de oferta pública voluntária de ações (OPA) para a aquisição de até 100% das ações ordinárias de emissão da Paranapanema (Paranapanema). A OPA está sujeita, para sua eficácia, à aquisição de pelo menos 50% mais uma ação ordinária.

Um dos objetivos estratégicos da Vale é se transformar a médio prazo num dos principais produtores de cobre do mundo. A Paranapanema é líder na produção de cobre refinado no Brasil. Seus ativos consistem de uma refinaria de cobre e três unidades para a produção de produtos downstream de cobre. Possui também 99,09% de participação no capital da Cibrafértil, que opera uma planta de fertilizantes fosfatados.

Segundo a Vale, a OPA será destinada a todos os acionistas da Paranapanema. O preço por ação ordinária a ser pago é de R$ 6,30, correspondendo a um prêmio de 22,4% sobre a média ponderada pelo volume dos preços de fechamento dos pregões dos últimos 90 dias. De acordo com o comunicado, o valor "é superior ao preço por ação apontado no laudo de avaliação da Paranapanema, que será parte integrante do Edital", e apresenta um prêmio de 8,6% sobre o fechamento de ontem, dia 28 de julho de 2010. O valor será ajustado no caso de eventual pagamento de dividendos sobre o capital próprio. A oferta, segundo o comunicado, não está sujeita, de acordo com as regras vigentes, a registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O preço por ação será pago à vista e em reais. Na eventualidade da adesão de 100% dos acionistas da Paranapanema à OPA, o valor total a ser desembolsado pela Vale será de aproximadamente R$ 2,010 bilhões.

Leilão

A oferta será intermediada pelo Banco Bradesco BBI. O leilão da OPA será realizado no dia 1º de setembro de 2010, às 15h. Os acionistas da Paranapanema que quiserem participar do leilão deverão se habilitar, conforme determinado no edital.

Se a oferta for bem sucedida, a Vale informa que pretende "conduzir estudos que poderão resultar na elaboração de projeto de reorganização corporativa e/ou de ativos".

Previ

Em junho, o presidente do fundo de pensão Previ, Ricardo Flores, admitiu que o fundo de pensão estava interessado em vender sua participação na Paranapanema. A Previ é hoje a maior acionista da Paranapanema com 24% do capital, seguida pelo braço de participação do BNDES (17%) e o fundo de pensão Petros (12%). A Paranapanema - refinadora de cobre eletrolítico, produtora de semimanufaturados de cobre e fertilizantes - é considerada um ativo não estratégico para o fundo, segundo uma fonte próxima às negociações. Em 2008, a Vale chegou a confirmar o interesse na compra de duas empresas do grupo Paranapanema: a Caraíba Metais e a Cibrafértil. O negócio, porém, não evoluiu. (Equipe AE)

Fonte: AE Broadcast

Indicadores EUA - 9h30

EUA: Novos pedidos de seguro-desemprego: 457k; previsão: 460k
EUA: Seguro-desemprego: 4565k; previsão: 4500k

Fonte: Bloomberg

Não há mais indicadores relevantes para hoje


quarta-feira, 28 de julho de 2010

BB atualiza preço-alvo da Comgás para R$ 55,80 em junho de 2011

Por: Beatriz Nantes
28/07/10 - 17h49
InfoMoney


SÃO PAULO - Um dia após a Comgás (CGAS5) reportar seus resultados referentes ao segundo trimestre, a equipe do Banco do Brasil alterou a data da projeção do preço-alvo das ações, passando de dezembro deste ano para junho do ano que vem, resultando em um aumento no target, de R$ 53,60 para R$ 55,80 - upside de 55,2% frente o fechamento de 28 de julho.

De acordo com Nelson Rodrigues de Matos, analista do BB, a redução observada no Ebitda (geração operacional de caixa) ocorreu em função da adoção do IRFS, norma contábil internacional. O mesmo vale para a queda no lucro. Matos destacou ainda que a estratégia atual da Comgás busca o aumento da base de clientes residenciais, diante da elevada margem de distribuição.

Resultados financeirosO principal destaque foi o aumento de 16,1% nas vendas na base anual, que sustentou os fortes resultados e compensou, parcialmente, a queda de 1,6% na receita operacional líquida. Esta queda deveu-se à redução das tarifas de distribuição de gás natural, segundo o analista. O aumento do custo (11,7% na base anual) decorreu desse aumento das vendas.

O lucro líquido teve redução de 28,5%, somando R$ 152 milhões. O resultado foi influenciado, na visão de Matos, pelo aumento das despesas com depreciação em R$ 10,5 milhões e pelo encerramento da amortização do ágio por incorporação. O analista também destacou a redução da dívida líquida - "decorrente do crescimento das disponibilidades em R$ 77 milhões", sustenta.

Resultados operacionaisO analista ressalta que o aumento de 16,1% nas vendas físicas se deve à elevação do consumo em todos os segmentos, com exceção do automotivo e na cogeração, conforme mostra a tabela abaixo.

"O setor industrial, o mais representativo com 78% do volume total das vendas, apresentou aumento de 17,4%, em razão da retomada da atividade econômica e da melhoria da competitividade do preço do gás natural em comparação com outros combustíveis substitutos", observa Matos.

Já o próximo gráfico exemplifica a forte recuperação nas vendas físicas em 2010, após queda em 2009 em função da crise econômica e da queda do despacho das usinas termelétricas e do aumento da competitividade do etanol. Entretanto, Matos lembra que apesar da alta, as vendas ainda estão abaixo dos patamares do segundo trimestre de 2008.


Tarifas
Por fim, o analista do BB comenta que a atualização tarifária realizada em dezembro de 2009 introduziu uma nova tabela de preço com "reduções significativas em todos os segmentos". Isso explica, na visão de Matos, a recuperação do nível de competitividade do energético, frente a outros combustíveis substitutos - sobretudo o óleo combustível.

Fitch eleva rating nacional de longo prazo do grupo Cemig e destaca forte liquidez

Por: Rafael de Souza Ribeiro
28/07/10 - 15h49
InfoMoney


SÃO PAULO - A Fitch Ratings anunciou nesta quarta-feira (28) a elevação dos ratings da Cemig (CMIG4) e de duas subsidiárias da empresa, com destaque ao rating nacional de longo prazo de cada companhia, que passou de 'A+(bra)' para 'AA(bra)'.

Por parte da Cemig Distribuição (Cemig D) e Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT), controladas da companhia mineira de distribuição de energia, além dos respectivos ratings nacionais, foram elevados os ratings de emissão de debêntures, também de 'A+(bra)' para 'AA(bra)'.

De acordo com a agência de classificação risco, a elevação dos ratings reflete o perfil conservador do grupo, “com forte liquidez e medidas de crédito satisfatórias, mesmo após o desafio de realizar relevantes aquisições nos últimos dois anos”, avalia.

Além disso, o bom desempenho do setor elétrico ante a crise econômica, somada à percepção da Fitch com relação ao menor risco regulatório do segmento, favorece a análise da empresa.

“Em bases consolidadas, a Cemig apresenta sólido perfil financeiro, decorrente de sua baixa alavancagem líquida, elevado fluxo de caixa proveniente de suas operações e forte posição de liquidez”, reforça a agência.

Possíveis alteraçõesSegundo a Fitch, os ratings da empresa poderão ser negativamente afetados caso a Cemig não consiga conciliar crescimento orgânico e nível de endividamento.

Do outro lado, um novo upgrade ocorrerá caso haja redução da alavancagem do grupo Cemig, propiciada pelo maior nível de geração operacional de caixa.

Resultado do Bradesco recebe elogios de analistas do Barclays e da Ativa

Por: Equipe InfoMoney
28/07/10 - 14h26
InfoMoney


SÃO PAULO - Além de ter sido bem recebido pelo mercado, levando as ações preferenciais do banco (BBDC4) a uma das melhores performances do Ibovespa no pregão, os resultados do Bradesco divulgados na manhã desta quarta-feira (28) são bem avaliados tanto pela equipe do Barclys Capital como pela da Ativa Corretora.

“Um forte resultado”, classificam Roberto Attuch e Fabio Zagatti, analistas que assinam o relatório do Barclays. “Acreditamos que os bancos brasileiros permanecem em um ponto favorável de bom crescimento do crédito, margens estáveis e, especialmente, melhora na qualidade dos ativos”, comentam.

Além disso, enaltecem as ações das instituições financeiras do País. “Acreditamos que os bancos do Brasil estão entre os mais baratos da América Latina”.

Pontos positivos 
Entre os destaques do balanço do Bradesco, a dupla de analistas destaca o lucro líquido acumulado, “2% acima de nossas expectativas”, e o sólido crescimento da carteira de crédito, o qual atingiu 5%, (1 ponto percentual a mais que o esperado pelo Barclays).

Ademais, Attuch e Zagatti avaliam que a melhora na qualidade dos ativos veio acima das expectativas, fato que “irá proporcionando a alavancagem operacional do Bradesco e de outros bancos da País”. Com esta melhora, preveem revisões nas projeções de lucros do bancos, uma vez que “o mercado ainda está muito conservador em suas projeções para despesas com provisões de perdas com crédito estimadas para 2010 e 2011”.

Sinal amarelo e valuation
Embora a avaliação seja bastante positiva sobre os números, um destaque negativo é apontado pelo Barclays: as despesas administrativas e com pessoal. “Notamos que a evolução das despesas operacionais tem sido a principal preocupação quanto à rentabilidade do Bradesco”, concluem.

A recomendação permanece em equalweight e o preço-alvo em R$ 38,00 – cifra equivalente a um potencial teórico de apreciação de 23,33%, conforme o fechamento do último pregão.

Batendo expectativas“Positivo”. Esta é a visão da Ativa face aos números do banco. “O Bradesco divulgou hoje seus resultados do 2T10 com números que vieram ligeiramente superiores às nossas expectativas e às do consenso de mercado”, comenta a analista responsável pelo relatório da corretora, Laura Lyra Schuch.

Dentre os destaques do período, a analista frisa a “combinação favorável de crescimento da margem financeira aliado a menores despesas com PDD (provisão para devedores duvidosos)”.

Além disso, a melhora do índice de eficiência do banco, a contração observada na inadimplência e a recuperação do retorno sobre o patrimônio líquido médio recorrente, o qual atingiu 22,4% no período (1,0 p.p. acima das projeções da Ativa) também despertaram o otimismo da corretora.

Otimismo e valuation
“Entendemos que o Bradesco, dada sua extensa capilaridade, está bem posicionado para se aproveitar do cenário de expansão que esperamos para o setor como um todo em 2010, diante da retomada do crescimento do crédito, queda da inadimplência e aumento das taxas de juros”, conclui a Ativa.

Com relação ao valuation, também nada alterado: recomendação de compra dos papéis e um preço-alvo de R$ 41,49 por ação (potencial teórico de valorização de 36,64%).

Socopa espera resultados positivos da Randon, com alta de 33% do lucro líquido

Por: Equipe InfoMoney
28/07/10 - 14h10
InfoMoney


SÃO PAULO – A Socopa está otimista em relação aos números do segundo trimestre da Randon (RAPT4), que divulgará seus resultados no próximo dia 9 de agosto. As projeções da corretora dão conta de avanço de 33% do lucro líquido da companhia, na base anual, para R$ 59,2 milhões.

“A retomada do setor industrial e o aquecimento da economia no primeiro semestre deste ano provocaram reflexos positivos nos números do segundo trimestre, com incremento na geração de caixa e avanço das margens”, comentou a Socopa em relatório divulgado nesta quarta-feira (28).

A alta de 48% da receita líquida, para R$ 918,5 milhões, já anunciada pela Randon, também foi destacada positivamente pela corretora. No tocante ao Ebitda (geração operacional de caixa), as previsões indicam crescimento de 65,3%, também em comparação com o mesmo trimestre de 2009.

Espaço para valorizaçãoA Socopa acredita que, mesmo com a valorização dos papéis nas últimas semanas, ainda há espaço para alta das ações da Randon, uma vez que a companhia está atrasada em relação aos seus pares.