quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Gradual lista onze recomendações em carteira para 22 a 29 de setembro

Por: Equipe InfoMoney
22/09/10 - 13h24
InfoMoney

SÃO PAULO - A Gradual Corretora listou 11 ações em seu portfólio recomendado para o período de 22 a 29 de setembro, promovendo apenas quatro alterações em relação à carteira da semana anterior. Os papéis da MRV (MRVE3) e da Cesp (CESP6) abriram espaço para a entrada da Brookfield, e o peso da Metalúrgica Gerdau foi elevado. 

Para próximos pregões, os analistas apostam em um comportamento positivo do mercado acionário doméstico e uma redução da cautela face à capitalização da Petrobras (PETR3, PETR4). “Acompanhando um noticiário mais tranquilizador no plano internacional, temos a perspectiva de avanço da liquidez da Bovespa com a conclusão da oferta pública de ações da Petrobras nos próximos dias”, comentam os analistas.

Além disso, tanto a recente divulgação de que a economia dos EUA saiu da recessão em junho do último ano e a previsão da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) de que a maior economia do mundo crescerá 2,6% em 2010, apontam, para os analistas,  “cada vez menor o risco de um double dip, ou seja de um novo mergulho recessivo dos EUA”.

Alterações e desempenhoQuanto as mudanças no portfólio, a equipe da Gradual afirma que a opção por Brookfield em detrimento dos papéis da MRV deve-se “por uma arbitragem frente às evoluções recentes das duas ações e também por entendermos que os gargalos surgidos com o aquecimento do mercado imobiliário tendem a penalizar mais aquelas construtoras mais voltadas ao segmento popular”.

Ademais, a corretora afirma ter removido de sua carteira recomendada os ativos da Cesp “pela perda de momentum do papel”. 

Nos últimos sete dias, a carteira recomendada da Gradual marcou desempenho positivo de 1,12%, acima do avanço de 0,04% registrado pelo Ibovespa. No ano, o portfólio mostra avanço de 3,90%, contra queda de 1,27% do benchmark. 

Confira a carteira recomendada da Gradual entre os dias 22 e 29 de setembro:
EmpresaCódigoPreço-alvoUpside*  Peso  
Vale VALE5 R$ 60,50 42% 20%
Copasa CSMG3 R$ 31,00 21% 10%
EzTec EZTC3 R$ 14,00 20% 10%
Brookfield BISA3 R$ 10,50 16% 10%
Marcopolo POMO4 R$ 7,10 25% 10%
Pão de Açúcar PCAR5 R$ 74,00 26% 5%
Banco do Brasil BBAS3 R$ 37,10 24% 10%
Gerdau Met GOAU4 R$ 42,50 46% 10%
Tractebel TBLE3 R$ 27,50 13% 5%
BM&F Bovespa BVMF3 R$ 15,00 5% 5%
Ferbasa FESA4 R$ 17,70 39% 5%
*Potencial de valorização em relação ao fechamento de 21 de setembro

Citi eleva recomendação aos papéis da Marfrig para compra

Por: Vitor Silveira Lima Oliveira
22/09/10 - 09h52
InfoMoney


SÃO PAULO - Os analistas do Citigroup revisaram suas projeções para os produtores de alimentos, tendo elevado a recomendação às ações da Marfrig (MRFG3) para compra, mas reduzido a sugestão sobre os papéis do Minerva (BEEF3) para manutenção.

Compre Marfrig
Para chegar ao novo preço-alvo fixado para a Marfrig em R$ 25,00 - frente aos R$ 21,00 anteriores -, os analistas Carlos Albano e Marcio Kawassaki afirmaram que a incorporação da Keystone Foods trouxe mudanças significativas ao seu modelo de precificação dos ativos da empresa.

Destacando a diversificação de negócios da companhia e a recuperação das margens pela subsidiária Seara, os analistas esperam que parte dos riscos a que a empresa está submetida sejam mitigados. "Ao nível atual, o valuation da Marfrig está relativamente atrativo", afirmam em relatório.

Mantenha Minerva...
Embora também tenham aumentado o preço-alvo para as ações do Minerva, de R$ 9,20 para R$ 9,30, os analistas destacam a deterioração do cenário para a companhia no curto e médio prazos, bem como a falta de momentum dos ativos. Dessa forma, a recomendação, que antes era de compra, foi rebaixada para manutenção.

... e Brasil FoodsPor fim, os analistas mantiveram sua sugestão para as ações da Brasil Foods (BRFS3) em manutenção, embora tenham elevado o preço-alvo para R$ 30,00, de R$ 28,00.

A despeito da expectativa de manutenção do crescimento operacional, os analistas afirmam que "o elevado valuation deverá manter a ação negociada 'de lado', até a aprovação final do Cade", em referência ao julgamento definitivo sobre a fusão entre Sadia e Perdigão pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômico.

Operação de Venda de BTOW3

Venda de BTOW3
Condição de entrada: R$ 32,40
Condição de stop: rompimento dos R$ 33,50
Motivo da operação: Papel está com fora das bandas de bollinger com IFR sobrecomprado.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivo: R$ 31,18 e R$ 30,00.
 

Estoques de Petróleo

EUA/DOE: Estoques de Petróleo: 970 mil; previsão: -1,750 milhões de barris.
EUA/DOE: Estoques de Gasolina: 1,59 milhões; previsão: -250 mil de barris
EUA/DOE: Estoques de Destilados: 347 mil; previsão: 100 mil barris
EUA/DOE: Utilização da capacidade: 0,20%; previsão: -0,80%

Fonte: Bloomberg

Vale: Itaú eleva premissas de risco para as ações, frente a rumores da saída de Agnelli

Por: Equipe InfoMoney
21/09/10 - 20h25
InfoMoney


SÃO PAULO -  Em meio às especulações de que Roger Agnelli deixe a presidência da Vale (VALE5, VALE3) em um provável governo de Dilma Rousseff, a equipe da Itaú Corretora avalia que a notícia pode sinalizar um risco para a administração da mineradora, pressionando as ações da companhia.

Desta forma, os analistas Marcos Assumpção e Alexandre Miguel já aumentaram suas premissas para o custo de capital (WACC) da empresa, que passa de 8,1% para 8,4%.

Fato ainda não é oficial Vale lembrar que o possível desligamento de Agnelli, noticiado pelo jornal Valor Econômico, ainda não é oficial. Em maio de 2011 será o fim do mandato do gestor, mas substituí-lo dependerá da aprovação de 75% dos acionistas da Valepar (holding controladora da Vale).

Dessa forma, seria necessário um acordo entre os acionistas de BNDES e Previ, que responderiam por 60% dos votos, e o Banco Bradesco, com 15%.

JP Morgan eleva recomendação da Brasil Foods para "overweight"

Por: Equipe InfoMoney
21/09/10 - 19h44
InfoMoney


SÃO PAULO - O JP Morgan tem uma nova favorita no setor de proteína: a Brasil Foods (BRFS3). Por conta das mudanças em suas premissas para o cenário econômico internacional e a retomada das exportações da empresa, os analistas do banco norte-americano elevaram projeções para a empresa.

Alan Alanis, Sambuddha Ray e Pedro Leduc alteraram a recomendação para as ações da empresa, que passou de neutra para overweight - perspectiva de desempenho superior ao universo de cobertura dos analistas nos próximos 6 a 12 meses - com preço-alvo de R$ 31,00 para dezembro de 2011, o que representa um potencial de valorização de 25,6% tomando como base o fechamento desta terça-feira (21).

Perspectivas
Os analistas apontam que a companhia é unica empresa de capital aberto do setor a registrar metade de suas vendas no mercado doméstico. O trio de analistas do JP Morgan explicam que isto eleva consideravelmente o otimismo em relação à empresa, por conta das perspectivas de crescimento do Brasil em contraposição ao cenário mais pessimista para a economia global.


"A Brasil Foods não está somente exposta a um mercado doméstico de rápido crescimento, como também está vendendo o tipo correto de carne", exaltam os analistas, lembrando que o consumo de aves no Brasil é maior e cresce mais rapidamente do que de suínos e bovinos. Vale ressaltar que a empresa é a líder mundial de venda de carne de aves.

Não bastasse a força do mercado interno, o banco destaca ainda um evento recente que deve trazer mais benefícios para a empresa: a Rússia retomou suas importações de aves dos EUA em agosto, o que deve se traduzir em menor competição com os produtos norte-americanos nos outros territórios . Além disso, apontam, a China vem elevando consideravelmente suas importações de aves do Brasil.

Sinergias
Em relação às sinergias da fusão da Sadia e Perdigão, que gerou a Brasil Foods, os cálculos do JP Morgan 
revelam que o guidance da companhia deverá ser "facilmente superado". "Nós estamos incorporando agora R$ 900 milhões em sinergias até 2012, com R$ 500 milhões deste total esperados já para 2011".

Os analistas afirmam estarem confortáveis com com estas estimativas, confiantes na capacidade da empresa em reduzir seus custos de despesas gerais aos níveis de 2008, abrindo espaço para que a margem Ebitda (relação percentual entre a receita líquida e o Ebitda) alcance 12,4% em 2012.

Quanto à pendência do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que ainda não aprovou a operação de fusão das duas empresas, o banco norte-americano reduziu os riscos que a questão representa para a Brasil Foods. Segundo os analistas, um atraso na aprovação não prejudica a avaliação da empresa e não lhes parece provável que a autoridade brasileira exija grandes sacrifícios.

Por fim, o trio de analistas argumenta que o valuation da empresa, em uma primeira abordagem, pode parecer elevado em comparação com as outras empresas do setor. "Mas esta pode ser a melhor história de crescimento e lucratividade na indústria de carne global".

BTG Pactual reitera preferência por ações da Vale ao invés das siderúrgicas

Por: Thiago C. S. Salomão
21/09/10 - 19h29
InfoMoney


SÃO PAULO - "Enquanto as produtoras de matérias-primas continuam com viés desfavorável, devido às preocupações acerca do crescimento global, nós ainda preferimos a Vale (VALE3, VALE5) ao invés das siderúrgicas no Brasil", diz o BTG Pactual logo no início de sua análise publicada nesta terça-feira (21).

Para o banco de investimentos, os papéis da mineradora deverão continuar apresentando uma performance acima do que tem sido visto pelos seus pares do setor até o final deste ano. Além disso, eles acreditam que a probabilidade da demanda de minério de ferro permanecer nos níveis considerados "decentes" é grande.

O time de análise também chama a atenção para o potencial de valorização da commodity em 2011 e para o horizonte traçado pela própria empresa, que tem visto seu volume de vendas em recuperação.

Contribuindo como mais um ponto positivo para a mineradora, o BTG destaca a situação atual do setor siderúrgico brasileiro, que vê sua concorrência dar sinais de acirramento. "Os fortes preços do mercado doméstico de aço continuam atraindo maiores volumes de importação, nivelando suas rentabilidades e forçando uma diminuição no prêmio do mercado interno".