15/02/11 - 21h00
InfoMoney
SÃO PAULO – Reforçando o viés otimista apresentado na semana passada, os analistas Christian Audi e Vicente Falanga Neto, do Santander, continuam acreditando que as ações da Petrobras ( PETR3, PETR4) manterão a tendência de valorização iniciada no final do ano passado. Com isso, eles mantiveram a recomendação de compra para os papéis da petrolífera, estabelecendo para PETR3 preço-alvo de R$ 41,65 - upside de 55,7% em relação àcotação de fechamento da última segunda-feira (14).
Os argumentos utilizados pela dupla nesse novo relatório, no entanto, mostram-se diferentes daqueles vistos na semana passada. Audi e Neto esperam que a “história” vista na primeira metade de 2009 esteja se repetindo agora, quando os investidoresestrangeiros estavam bastante otimistas com a estatal, enquanto os investidores brasileiros apresentavam uma postura mais bearish (baixista). Eles tiveram essa percepção dos estrangeiros durante a 15ª conferência anual da América Latina, realizada em Cancun, sobre o futuro do continente.
“Anteriormente, quando isso aconteceu, as ações da Petrobras tiveram uma performance melhor que o Ibovespa, guiada pelo forte montante aplicado pelos estrangeiros”, explicam os analistas, ressaltando a forte participação do investidor internacional na empresa. “Acreditamos que esse cenário esteja se repetindo, sustentando assim nosso call de que os papéis da Petrobras vão continuar performando o Ibovespa no curto prazo”, complementam.
Em 2010, os ADRs (American Depositary Receipts) representativos das ações ordinárias (PBR) e preferenciais (PRB.A) responderam por 66% do volume diário médio de negócios realizados com ativos da Petrobras, enquanto os dois papéis negociados na BM&F Bovespa ficaram com os 34% restantes, mostra a dupla do Santander em seu relatório.
Antigas premissas ainda valem
Além da melhor percepção do investidor de fora com a Petrobras, os analistas ressaltam ainda os pontos já levantados no relatório da semana passada, tais como a expectativa de que o fluxo positivo de notícias referentes à produção e descobertas da empresa se mantenha e a tendência de valorização das cotações do petróleo no mercado internacional.
“Anteriormente, quando isso aconteceu, as ações da Petrobras tiveram uma performance melhor que o Ibovespa, guiada pelo forte montante aplicado pelos estrangeiros”, explicam os analistas, ressaltando a forte participação do investidor internacional na empresa. “Acreditamos que esse cenário esteja se repetindo, sustentando assim nosso call de que os papéis da Petrobras vão continuar performando o Ibovespa no curto prazo”, complementam.
Em 2010, os ADRs (American Depositary Receipts) representativos das ações ordinárias (PBR) e preferenciais (PRB.A) responderam por 66% do volume diário médio de negócios realizados com ativos da Petrobras, enquanto os dois papéis negociados na BM&F Bovespa ficaram com os 34% restantes, mostra a dupla do Santander em seu relatório.
Antigas premissas ainda valem
Além da melhor percepção do investidor de fora com a Petrobras, os analistas ressaltam ainda os pontos já levantados no relatório da semana passada, tais como a expectativa de que o fluxo positivo de notícias referentes à produção e descobertas da empresa se mantenha e a tendência de valorização das cotações do petróleo no mercado internacional.