Por: Equipe InfoMoney
12/01/11 - 09h45
InfoMoney
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SÃO PAULO - O Santander iniciou a cobertura da Positivo Informática (POSI3) com recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 15,00 para o final de 2011, o que implica um potencial de valorização de 50,75% sobre o fechamento da última terça-feira (11). Apesar da deterioração de expectativas do mercado sobre as margens da empresa, o Santander aposta na continuidade de captura da demanda reprimida do País.
Balanço fez ações recuarem mais de 30%
Após a fraca margem Ebitda (relação percentual entre geração operacional de caixa e receita líquida) de 3,6% registrada no balanço do terceiro trimestre de 2010, as ações da empresa já recuaram mais de 30%. A competição de preços no mercado varejista e a ineficiência de custos e de gestão de estoques da companhia foram apontados como motivos para o resultado abaixo do esperado. Em 2011, o Santander estima uma margem Ebitda de 7,3% para a companhia, abaixo dos exercícios de 2008 e 2009, mas viável diante das atuais perspectivas.
"A nosso ver, é improvável que a agressividade do terceiro trimestre tenha continuidade depois do quarto trimestre, e esperamos que a margem da Positivo gradualmente se recupere ao longo de 2011", dizem os analistas Valder Nogueira e Bruno Mendonça, em relatório. Ademais, em um segmento volátil, a empresa já comprovou estar preparada para enfrentar períodos desafiadores, como durante a crise financeira de 2009.
Aquisições e riscosPor sua vez, a possibilidade da empresa tornar-se um novo alvo de aquisição não é descartada. A Lenovo tentou, no final de 2008, adquirir a empresa por R$ 18,00 por ação, no que foi mal sucedida. A possibilidade, no entanto, não é considerada pelo Santander em sua tese de investimentos.
O principal foco da avaliação do banco sobre a empresa centra-se na capacidade do mercado brasileiro absorver computadores nos próximos anos. Com a entrada de mais de 30 milhões de pessoas na classe C, o poder de compra aumentou e a demanda reprimida guarda um alto potencial. Em 2009, a penetração de computadores no Brasil atingiu apenas 32% dos domicílios.
"Acreditamos que a Positivo está em boa posição para se beneficiar do contínuo aumento do mercado de PCs do Brasil, em virtude de seu conhecimento de mais de 20 anos vendendo produtos para famílias de baixa renda", completa em relatório a equipe de análise do Santander.
RiscosApesar do otimismo, um dos principais riscos de investimento na empresa é a mudança na regulamentação fiscal brasileira. A concorrência de fabricantes internacionais de computadores, a exposição cambial, a disponibilidade de crédito ao consumidor e a concentração de receita também são apontados como fatores de risco.
Aquisições e riscosPor sua vez, a possibilidade da empresa tornar-se um novo alvo de aquisição não é descartada. A Lenovo tentou, no final de 2008, adquirir a empresa por R$ 18,00 por ação, no que foi mal sucedida. A possibilidade, no entanto, não é considerada pelo Santander em sua tese de investimentos.
O principal foco da avaliação do banco sobre a empresa centra-se na capacidade do mercado brasileiro absorver computadores nos próximos anos. Com a entrada de mais de 30 milhões de pessoas na classe C, o poder de compra aumentou e a demanda reprimida guarda um alto potencial. Em 2009, a penetração de computadores no Brasil atingiu apenas 32% dos domicílios.
"Acreditamos que a Positivo está em boa posição para se beneficiar do contínuo aumento do mercado de PCs do Brasil, em virtude de seu conhecimento de mais de 20 anos vendendo produtos para famílias de baixa renda", completa em relatório a equipe de análise do Santander.
RiscosApesar do otimismo, um dos principais riscos de investimento na empresa é a mudança na regulamentação fiscal brasileira. A concorrência de fabricantes internacionais de computadores, a exposição cambial, a disponibilidade de crédito ao consumidor e a concentração de receita também são apontados como fatores de risco.