Por outro lado, Kops manteve a recomendação de "compra" para os papéis, citando que as ações ainda registram um alto potencial de valorização.
Avaliação do resultado
Mesmo com a captura de sinergias sendo visível no resultado da Hypermarcas, o analista afirma que esperava mais do resultado. Na visão de Kops, o maior problema da companhia no momento está na linha superior, com fracas vendas, o que acaba impactando as demais linhas de resultado da companhia.
Mesmo com a captura de sinergias sendo visível no resultado da Hypermarcas, o analista afirma que esperava mais do resultado. Na visão de Kops, o maior problema da companhia no momento está na linha superior, com fracas vendas, o que acaba impactando as demais linhas de resultado da companhia.
O lucro líquido da empresa somou R$ 53,3 milhões no segundo trimestre de 2011, 60% menor do que o previsto pela Planner. A receita líquida de R$ 936,6 milhões, também frustou a corretora, vindo 11% abaixo do esperado. O Ebitda alcançou R$ 220,5 bilhões e ficou 20,5% inferior as expectativas.
A empresa obteve um lucro bruto de R$ 566,5 milhões no trimestre, quase 14% abaixo da projeção. Com isso, a margem bruta fechou o trimestre em 60,5%, 4,7 pontos percentuais a mais do que no ano anterior, "mostrando aqui algum resultado das sinergias relacionadas as recentes aquisições, embora projetássemos um maior aumento da margem bruta neste estágio", afirma o analista, em relatório.
Por outro lado, Kops destaca como aspecto positivo deste trimestre a boa geração de caixa operacional, que chegou a R$ 139,4 milhões, reflexo da redução do ciclo operacional, com a empresa diminuindo os dias de estoques e principalmente o prazo de pagamento de seus clientes.