“No caso do Santander, suas units chegaram a um nível de preço que nos parece já descontar os aspectos negativos (resultados mais fracos que os pares, por exemplo)”, ressalta Aloisio Villeth Lemos, em relatório.
Desvalorização recente é exagerada
No entanto, os papéis do Banco do Brasil seguem como top-pick do setor, seguidos pelos do Itaú Unibanco. “Vemos como exageradas as desvalorizações observadas nas ações do setor, sobretudo nos bancos de grande porte, o que nos leva a reforçar as recomendações decompra”, argumenta.
“Dentre estas destacamos a redução de ritmo na evolução das carteiras de crédito, maiores pressões nas margens financeiras e impactos nos indicadores de qualidade de crédito, dentre outros efeitos que tendem a penalizar as expectativas de lucro e rentabilidade patrimonial dos bancos”, afirma Lemos.
Deste modo, os impactos trazidos pela crise financeira em países europeus e o rebaixamento do rating da dívida soberana norte-americana pela S&P proporciona efeitos sistêmicos no mercado de um modo geral, conclui.
Empresa | Ticker | Preço-alvo antigo | Preço-alvo novo | Upside* |
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Banco do Brasil | BBAS3 | R$ 40,00 | R$ 33,00 | +35,24% |
Itaú Unibanco | ITUB4 | R$ 45,00 | R$ 38,00 | +36,73% |
Santander | SANB11 | R$ 25,00 | R$ 17,00 | +18,88% |
Bic Banco | BICB4 | R$ 17,00 | R$ 11,00 | + 44,35% |
*Potencial teórico de valorização com base na cotação de fechamento de 12 de agosto