terça-feira, 19 de julho de 2011

Santander introduz preço-alvo de 2012 para ALL e mantém recomendação

19 de julho de 2011 • 16h38Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - Revisando suas projeções, o Santander introduziu um novo preço-alvo para as ações da ALL (ALLL3) em 2012. O patamar de R$ 15 estipulado ficou R$ 3 abaixo do target estabelecido para este ano. Diante deste cenário, o novo preço-teórico implica em um potencial de valorização de 20,11% frente ao fechamento da última segunda-feira (18). Já a recomendação de manter foi reiterada.
Os analistas Caio Dias, Bruno Amorim e Alexandre Amsom que assinam o relatório do banco destacam que o preço-alvo para o ano que vem inclui R$ 1 por ação, o qual se refere a estimativa do banco para a Brado, criada para aumentar a participação da ALL no transporte ferroviário de contêineres.
Revisões
As estimativas revisadas refletem uma evolução significativamente mais conservadora dos yields, considerando uma análise da evolução histórica, de acordo com os analistas. O relatório aponta que, a nível consolidado, a ALL ainda não transferiu completamente os aumentos nos preços do diesel e da inflação para os preços dos fretes no passado recente. "Portanto, assumimos que o aumento do rendimento será semelhante aos níveis observamos recentemente", explicam os analistas.
Pelas novas projeções, a companhia deve apresentar margens de rentabilidade um pouco menores do que as previstas anteriormente, principalmente em função das expectativas de custo do combustível.
Projeção de volume movimentado
O Santander acredita que os volumes da ALL no Brasil devem crescer a uma taxa anual média de 10% nos próximos cinco anos, principalmente, em função do aumento da participação da companhia em transporte de cargas por meio da rede ferroviária em relação a outros modais, bem como pela contribuição de novos projetos.
Riscos
A instituição avalia que os riscos atrelados ao investimento incluem incertezas relacionadas a possíveis mudanças no marco regulatório que rege o sistema ferroviário brasileiro que podem impedir a companhia de atingir o volume de crescimento anual esperado de 10% nos próximos cinco anos; dúvidas quanto a volta de novos projetos os quais a ALL possa se envolver, intervenções governamentais desfavoráveis, além de aumentos potenciais na taxa de juros brasileira que podem afetar o lucro da ALL.