De acordo com os analistas Juan Tavarez e Felipe Jiman Koh, o cenário para os preços de açúcar pressupõe um excesso de oferta de seis milhões de toneladas até 2013, por conta do aumento da produção na Europa e na Indía.
Este cenário traz mais incertezas para os preços no ciclo de longo prazo da cana-de-açúcar, o que leva os analistas a ainda apontarem a Cosan entre suas recomendações de compra, uma vez que o fluxo de caixa da empresa estaria menos exposto a fatores cíclicos.
Preço x Produção
A expectativa no curto prazo é de que haja um incremento dos preços de 3% a 9% na próxima safra. Todavia, problemas com a renovação dos canaviais e dificuldades relativas ao clima levaram a associação setorial Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar) a cortar sua estimativa para a safra de cana em 6%, para 533 milhões de toneladas.
A expectativa no curto prazo é de que haja um incremento dos preços de 3% a 9% na próxima safra. Todavia, problemas com a renovação dos canaviais e dificuldades relativas ao clima levaram a associação setorial Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar) a cortar sua estimativa para a safra de cana em 6%, para 533 milhões de toneladas.
“As estimativas [revisadas] para a Cosan são parcialmente ofuscadas pela projeção de preços maiores de álcool e etanol”, afirmaram os analistas, que ainda veem como positiva a migração do perfil da empresa para o de uma companhia diversificada nos setores agrícola e energético, resultante da parceria com a Shell.