quarta-feira, 13 de abril de 2011

Planner retoma cobertura sugerindo compra de Hypermarcas

Por: Equipe InfoMoney
13/04/11 - 12h49
InfoMoney


SÃO PAULO – Reiniciando a cobertura dos papéis da Hypermarcas (HYPE3) com recomendação de compra, a Planner atribuiu um preço-alvo de R$ 25,15 para dezembro de 2011, valor que corresponde a um upside (potencial de valorização teórico) de 21,5%, frente ao fechamento da sessão da véspera.


Além do upside mencionado, a recomendação foi motivada por fatores como a perspectiva favorável quanto ao crescimento dos segmentos em que a companhia participa; o ganho fiscal adquirido através da amortização do ágio que a Hypermarcas possui; e, por fim, a expectativa de alavancagem nas margens, como reflexo de ganhos em sinergias a serem capturadas das últimas aquisições da empresa.


Posicionamento estratégicoA avaliação do analista da corretora, Francisco Kops, é de que a Hypermarcas é um forte player em dois mercados dos mercados em que atua, sendo eles, higiene e beleza pessoal e farmacêutico, ambos com grande potencial de crescimento. 


O cenário brasileiro, em termos de envelhecimento da população e expectativa para o crescimento de renda, corroboram as teses deinvestimento no setor. Após a aquisição da Mantercorp, a Hypermarcas se tornou o segundo principal laboratório no País no quesito receita, contando ainda com escala suficiente para elevar suas margens no setor. 


Aquisições e queda das margens em 2010A indicação elaborada pela corretora é que a Hypermarcas reduza seu movimento de aquisições para poder focar na captura das sinergias e na retomada dos níveis de margens para este ano.


A empresa realizou um grande número de aquisições, expandindo sua estrutura de capital de forma mais rápida do que conseguirá capturar as sinergias. Esse processo pressionou as principais margens da empresa em 2010. 


Questão do ágioForte atrativo para fins de investimentos, a empresa deve passar os próximos cinco anos sem ter que se preocupar com gastos de imposto de renda. O benefício se dá por conta das aquisições realizadas pela empresa recentemente e pelo tratamento fiscal realizado para a amortização do ágil.