sexta-feira, 29 de abril de 2011

Agenda Econômica Semanal

Agência Enfoque
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 Agenda Econômica Semanal
 PaísHora*IndicadorReferência 
      
 Segunda-feira, 02 de maio de 2011
 BR09:00Relatório FocusSemanal 
 BR09:00IPC-S4ª Quad. Abril/11 
 US11:00ISM ManufacturingAbril/11 
 US11:00Gastos com ConstruçãoMarço/11 
 BR11:30Balança ComercialSemanal 
      
 Terça-feira, 03 de maio de 2011
 BR09:00IPC-S Capitais4ª Quad. Abril/11 
 BR09:00Pesquisa Industrial de Produção FísicaMarço/11 
 BR09:00IPC da FipeAbril/11 
 US11:00Pedidos às FábricasMarço/11 
      
 Quarta-feira, 04 de maio de 2011
 BR09:00Índice de Preços ao ProdutorMarço/11 
 BR09:00Sondagem de ServiçosAbril/11 
 US09:00Relatório de Vagas FechadasAbril/11 
 US09:30Vagas de Trabalho - ADPAbril/11 
 US11:00ISM ServicesAbril/11 
 US11:30Estoques de PetróleoAbril/11 
      
 Quinta-feira, 05 de maio de 2011
 US09:30Produtividade e Custo1º Trimestre/11 
 US09:30Pedidos de Auxílio DesempregoSemanal 
 US11:30Estoques de gás naturalSemanal 
      
 Sexta-feira, 06 de maio de 2011
 BR09:00IPCAAbril/11 
 BR09:00Índices da Construção CivilAbril/11 
 US09:30Taxa de DesempregoAbril/11 
 US09:30Vagas de empregoMarço/11 
 US16:00Crédito do ConsumidorMarço/11 
 
 As informações citadas acima têm como referência instituições do governo, órgãos financeiros, corretoras e empresas parceiras.
Fontes: FGV, Banco Central do Brasil, Fipe, IBGE, MDIC, Conab, Econoday.
*Horário de divulgação na Agência Enfoque de Notícias.
 
   

Cenário interno derruba Ibovespa; Dow Jones acumula alta de 2,4%

Agência Enfoque










Cenário Econômico Semanal - 25 a 29/Abril/2011
Cenário interno derruba Ibovespa; Dow Jones acumula alta de 2,4%




A última semana de abril foi marcada por rumos bastante discrepantes entre as bolsas de valores dos Estados Unidos e do Brasil. Por lá, os mercados acumularam importantes ganhos, enquanto aqui as perdas foram consideráveis.

As bolas americanas viveram dias de otimismo, com o Federal Reserve afirmando que irá manter as taxas de juros baixas por um período prolongado. Por aqui, as dificuldades do governo de conter a inflação e o temor por medidas duras por parte da equipe econômica, causaram uma saída sensível de capital estrangeiro.





Cenário Externo


A semana começou com o indicador de vendas de casas novas nos, em março, que apresentaram alta de 11,1% para uma taxa anual de 300 mil, informou o Departamento de Comércio do país. O mercado estimava resultado de 280 mil para o período. Os números de fevereiro foram revistos para cima, de 250 mil para 270 mil. Com isso, os preços médios das casas subiram para US$ 213,8 mil.

Na terça-feira, o destaque ficou para o índice que mede a atividade manufatureira na região de Richmond, que apresentou queda para 10 pontos em abril, ante 20 ponto registrados no mês anterior. Os dados foram divulgados pelo escritório regional do Federal Reserve.

Já a confiança do consumidor americano registrou alta em abril, após uma grande queda no mês anterior. O índice atingiu 65,4 pontos, contra resultado revisado de 63,8. O mercado estimava 65 pontos. De acordo com a Conference Board, embora a confiança ainda esteja baixa, o avanço é considerado um sinal de recuperação econômica.

Na quarta-feira, o Departamento de Comércio do país informou que os pedidos de bens duráveis em março subiram 2,5%, contra alta de 0,7% registrados em fevereiro. Este foi o terceiro mês consecutivo de alta no indicador.
Pouco mais tarde, o Federal Reserve anunciou a manutenção da taxa de juros entre 0% e 0,25% ao ano. Além disso, a autoridade monetária confirmou que irá manter o programa de compra de títulos até o final do segundo trimestre.
Durante a entrevista coletiva, Ben Bernanke informou que não há previsão para a mudança na política de juros, que deve permanecer baixa durante um período prolongado. Ele sugeriu que uma ideia mais clara poderá ser definida depois de duas reuniões do Fomc.

Ele explicou também que o dólar fraco é reflexo da fuga de capitais que teve como origem a crise econômica. Bernanke prevê também um crescimento mais lento da economia no primeiro trimestre, na casa de 2%.

A quinta-feira foi mais um dia de agenda bastnte cheia, que trouxe indicadores com resultados pouco animadores. O principal destaque foi o crescimento do PIB dos EUA, que avançou apenas 1,8% nos primeiros três meses do ano.
Já os pedidos de auxílio-desemprego apresentaram na última semana um avanço de 25 mil solicitações, para um total de 429 mil, o maior nível em três meses. Os números são do Departamento de Trabalho do país. Os dados do período anterior foram revistos de 403 mil para 404 mil. O resultado ficou acima dos 390 mil esperados pelo mercado.

Além disso, o índice nacional de atividade, calculado pelo Federal Reserve de Chicago, registrou em março variação positiva para 0,26 pontos, contra resultado negativo de 0,04 pontos em fevereiro. Na média dos últimos três meses, a alta do indicador foi de 0,11 pontos para 0,20 pontos.

Finalmente, na sexta-feira, destaque para os gastos dos consumidores no país aumentaram em 0,6% em março, após avanço de 0,9% em fevereiro. Já os ganhos pessoais subiram 0,5%, contra 0,5% do mês anterior. As informações são do Departamento de Comércio.
Já o índice de custo de empregos subiu 0,6% no trimestre encerrado em março deste ano, informou o Departamento de Trabalho dos EUA nesta sexta-feira. Além disso, os salários avançaram 0,4%, e o custo com benefícios registraram alta de 1,1%.
Pouco mais tarde, foi divulgado o índice dos gerentes de compras de Chicago, o Chigaco PMI, que apontou para uma redução na atividade de negócios na região para 67,6 pontos, de 70,6 em março. O mercado estimava que o indicador registrasse 68 pontos. Os dados são do Institute of Supply Management.
Universidade de Michigan informou que a Confiança do Consumidor fechou o mês de abril com 69,8 pontos. O valor ficou pouco acima da prévia do meio do mês e da estimativa do mercado, que eram ambas de 69,6 pontos.

Com isso, o Dow Jones acumulou na semana alta de 2,4% aos 12.808,4 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 1,9% aos 1.363,43 pontos.





Confira os gráficos de longo prazo:










Cenário Interno


Em tendência contrária aos EUA, o mercado brasileiro acumulou perdas. A saída de capital das bolsas tem crescido devido as medidas adotadas pelo governo. Além disso, a crescente inflação já preocupa.

Logo no início da semana, os economistas ouvidos pelo Banco Central para a elaboração do boletim Focus elevaram a projeção do IPCA. Agora, a expectativa da inflação oficial para o final do ano é de 6,34%, contra 6,29% da semana passada. Para o fim de 2012, a aposta é de 5%.

Na terça, o Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) registrou, em abril, taxa de variação de 0,75%, acima do resultado do mês anterior, de 0,44%. Já o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas, divulgado na quarta-feira, reduziu-se em 1,6% entre março e abril de 2011, ao passar de 120,1 para 118,2 pontos. Com isso, o índice atingiu em abril o menor nível desde maio do ano passado (116,8).

Já a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou nesta quarta-feira que seu Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,65% na terceira quadrissemana de abril, após avanço na pesquisa anterior de 0,61%. O indicador mede a inflação no município de São Paulo. No mesmo período do mês passado, a alta foi de 0,37%. Na quinta, o destaque ficou para Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M),que variou 0,45%, em abril. Em março, o índice variou 0,62%.
Por fim, na sexta-feira, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas reduziu-se em 1,1% entre março e abril de 2011, ao passar de 112,4 para 111,2 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal.  Após a quarta queda consecutiva, o ICI acumula perda de 3,3 pontos em 2011, atingindo o menor nível desde novembro de 2009 (109,6 pontos).

Com isso, o Ibovespa somou perdas na semana de 1,4% e encerrou com 66.139 pontos.





Confira o gráfico de longo prazo, além das maiores altas, baixas e as ações mais negociadas da semana:





Ibovespa



As maiores altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
CIELO
CIEL3
14,71
7,77%
AMBEV
AMBV4
50,12
4,20%
BRASKEM
BRKM5
22,90
3,34%
TAM S/A
TAMM4
32,30
3,23%
COSAN
CSAN3
24,20
3,07%





As maiores baixas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
USIMINAS
USIM3
25,80
-10,73%
LLX LOG
LLXL3
4,55
-9,00%
OGX PETROLEO
OGXP3
16,62
-7,67%
USIMINAS
USIM5
16,15
-7,18%
PORTX
PRTX3
3,46
-6,49%





Mais negociadas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VOLUME
SEGMENTO
VALE
VALE5
R$ 46,07
2.288.605.632,00
Minerais Metálicos
OGX PETROLEO
OGXP3
R$ 16,89
2.071.376.512,00
Exploração e/ou Refino
PETROBRAS
PETR4
R$ 25,60
1.696.503.360,00
Exploração e/ou Refino
ITAUUNIBANCO
ITUB4
R$ 37,10
1.144.315.120,00
Bancos
VALE
VALE3
R$ 51,79
728.883.152,00
Minerais Metálicos





Dólar:


Apesar da tendência de baixa e da saída de capital estrangeiro do mercado acionário brasileiro, o mercado cambial fechou a semana com leve valorização. No decorrer dos dias, a divisa chegou a valer R$ 1,5950, mas acabou tendo alta de apenas 0,1% a R$ 1,5730.


Confira o gráfico de longo prazo:


Dólar





Enfoque Informações Financeiras






quinta-feira, 28 de abril de 2011

Link corta preço-alvo para ações da OGX, mas mantém recomendação outperform

Por: Anderson Figo
28/04/11 - 15h08
InfoMoney



SÃO PAULO - A Link Investimentos rebaixou seu preço-alvo para os papéis ordinários da OGX Petróleo (OGXP3), mas manteve, porém, a recomendação de desempenho acima da média do mercado para os ativos. Segundo as novas premissas dacorretora, o target para a ação OGXP3 agora é de R$ 25,50 para o final deste ano, frente aos R$ 30,40 estipulados anteriormente. O novo preço-alvo da Link configura um potencial de valorização de 55,58% ao papel, de acordo com o último fechamento.


Em relatório, o analista Andrés Kikuchi destaca que entre os vetores que motivaram o corte nas estimativas da corretora para a companhia está a divulgação, no último dia 15 de abril, do relatório de estimativa de reservas da OGX nas bacias de Campos e Parnaíba no Brasil e na Colômbia, elaborados pela DeGolyer & MacNaughton.


Com base nas informações disponibilizadas pela petrolífera em tais relatórios, a Link promoveu uma revisão em suas estimativas de recursos potenciais líquidos para a OGX, que passaram de 7,6 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) para 8,5 bilhões de boe nas 5 bacias da companhia no Brasil, sendo que a companhia promoveu apenas uma alteração nos números estimados para a bacia de Campos, de 5 bilhões de boe para 5,3 bilhões de boe, e a inclusão de 600 milhões de boe à projeção anterior do potencial da reserva da bacia do Parnaíba.


"Não consideramos as bacias localizadas na Colômbia em nossas projeções, diante da falta de informações sobre o potencialeconômico da região", afirmou Kikuchi.


Premissas MacroeconômicasApesar da projeção mais otimista em relação às reservas de petróleo da empresa, a Link também revisou suas premissas macroeconômicas para o Brasil nos próximos anos, especialmente prevendo uma forte desvalorização do dólar, o que impacta negativamente as operações da companhia. Assim, a expectativa anterior de que o dólar fosse terminar 2011 valendo R$ 1,90 caiu bruscamente para R$ 1,60.


Outros cortesVale lembrar que a Link não foi a primeira a rever suas estimativas para a OGX depois dos relatórios de estimativas de reservas. Antes dela, diversas casas de research cortaram recomendação e preço-alvo dos papéis da petrolífera, decepcionadas com os números, e os investidores saíram pesadamente do papel.


O único que foi na contramão deste movimento foi o HSBC, que decidiu elevar o preço-alvo dos ativos, de R$ 27,00 para R$ 28,00, e manteve a recomendação overweight.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Cyrela: HSBC calcula preço-alvo de R$ 20 e vê perda de prêmio em relação ao setor

Por: Natália Wagner Rodrigues
27/04/11 - 16h41
InfoMoney



SÃO PAULO - O HSBC iniciou cobertura da Cyrela (CYRE3), com recomendação neutra (peso em linha com a média do mercado). Os analistas apontaram algumas dificuldades enfrentadas pela empresa, que resultaram inclusive na necessidade de revisão de seu guidance.


Felipe Rodrigues e Leonardo Martins, analistas do banco, calcularam um preço-alvo de R$ 20,00 para as ações da empresa nos próximos 12 meses. Esse preço representa um potencial de valorização de 17,3% com base na última cotação de fechamento. Para o HSBC, ações com retornos implícitos entre 5 pontos percentuais acima e 5 pontos percentuais abaixo do retorno exigido para doze meses são classificadas como neutral.


Dificuldades e mudança de guidance
A Cyrela sempre se destacou no setor por possuir a melhor expertise comparada com seus pares. A empresa, que possui uma operação muito diversificada, atua em praticamente todas as regiões do País, com 28% dos seus projetos focados na baixa renda.



Além disso, a Cyrela possui importantes parcerias em diversas áreas, o que a ajudou a conquistar uma expansão mais rápida e o fortalecimento de sua marca. Porém, o que era um benefício foi se tornando em obstáculo, segundo os analistas do HSBC. Isso porque a empresa não foi capaz de coordenar essa expansão.


Assim,  a falta de controle no processo orçamentário da Cyrela fez com que seus custos subissem mais rápido do que o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), pressionando suas margens. Esse novo quadro obrigou a direção da empresa a rever para baixo seu guidance para 2011 e 2012.


Prêmio ameaçado
As ações que sempre foram negociadas com um prêmio sobre seus pares, agora podem ver essa vantagem ameaçada. Para os analistas, o novo guidance da Cyrela foi o responsável por derrubar os preços de suas ações em 27% nesse ano.

Cielo dá lugar à Confab em carteira recomendada semanal da Gradual

Por: Equipe InfoMoney
27/04/11 - 09h54
InfoMoney



SÃO PAULO – O portfólio sugerido pela Gradual Investimentos para o período entre 27 de abril e 4 de maio sofreu quatro alterações em relação às sugestões da semana passada. A equipe avalia que, nos próximos dias, a agenda de resultados corporativos deverá ganhar espaço na pauta do mercado. No âmbito econômico, chama a atenção a reunião do Fomc (Federal Open Market Committee) nos EUA e a inflação no Brasil e na China.


A carteira recomendada da corretora teve um desempenho inferior ao Ibovespa nos últimos sete dias ao registrar um avanaço de 1,29%, enquanto o índice subiu 1,49%. Entretanto, o quadro se inverte na comparação do desempenho mensal e anual, com a carteira da Gradual acumulando valorização de 1,00% e 4,29%, respectivamente, enquanto o Ibovespa teve queda de 2,10% e 3,12%, nesta ordem.


ModificaçõesPara o período de 27 de abril a 4 de maio, foram feitas quatro modificações na carteira recomendada. Primeiro, a exclusão dos papéis da Cielo (CIEL3), por conta da possibilidade de que os números do primeiro trimestre deste ano afetem o desempenho da ação no curto prazo. Em substituição a esses ativos, foram incluídas na carteira as ações da Confab (CNFB4) com peso de 5%, "diante das perspectivas positivas de crescimento da sua carteira de pedidos e do preço atrativo da ação".


As outras modificações ficam por conta do aumento do peso das ações da Brasil Telecom (BRTO4) de 5% para 10%, em função do recuo recente do preço dos ativos e dos múltiplos descontados. Em contrapartida, a redução do peso dos papéis da Eternit (ETER3) de 15% para 10% foi motivada pela "ausência imediata" de gatilhos para a cotação.


Confira a carteira recomendada da Gradual:
EmpresaCódigo Preço-alvo*  Upside**   Peso  
PetrobrasPETR4R$ 37,5043,12%10%
ValeVALE5R$ 60,5029,30%15%
CopasaCSMG3R$ 33,0016,28%10%
EternitETER3R$ 14,0029,03%10%
EzTecEZTC3R$ 18,0011,04%5%
BrookfieldBISA3R$ 11,7028,85%10%
Brasil Telecom BRTO4R$ 20,6034,64%10%
Banco do BrasilBBAS3R$ 39,4034,01%10%
FerbasaFESA4R$ 17,7037,21%10%
ConfabCNFB4R$ 6,5044,77%5%
CoelceCOCE5R$ 39,0013,70%5%
* Preço-alvo para 12 meses
**Potencial de valorização em relação ao fechamento de 26 de abril