22/03/11 - 06h39
InfoMoney
SÃO PAULO - A SLW divulgou sua carteira recomendada para semana de 21 de março, período que será marcado pela "recuperação no mercado de ações e nos preços das commodities", segundo a corretora. Em relação à semana anterior, a única modificação realizada foi a entrada das ações da Vale Fertilizantes (FFTL4) no lugar dos papéis da Fibria (FIBR3).
A carteira recomendada registrou desempenho positivo de 1,26% entre os dias 14 e 18 de março, ao passo que o Ibovesparegistrou alta de 0,3% no mesmo período.
Incertezas quanto ao Japão e indicadores relevantes
O clima de incerteza em relação ao nível de radioatividade em água, alimentos, animais e seres humanos nas regiões atingidas pelos desastres no Japão ainda continuam, mesmo após os equipamentos de resfriamento dos reatores terem sido religados na usina de Fukushima 1, o que ainda deve estimular o aumento da apreensão dos investidores na análise da SLW.
Além das incertezas no Japão, a corretora destacou a continuidade dos confrontos na Líbia. "O preço do petróleo pode mostrar forte volatilidade, decorrente dos conflitos na Líbia e das necessidades que o Japão passe a apresentar na importação deste produto", destacou a SLW. Já o cenário norte-americano apresenta-se mais calmo, com alguns discursos de agentes do Fed programados para a semana.
Confira as recomendações para a semana:
Tereos
O preço atual da ação abre espaço para o posicionamento do investidor, embora as operações do grupo na Europa continuem a preocupar. Já sua operação no Brasil deve manter o bom desempenho, através da Açúcar Guarani.
ValeA corretora possui uma visão "muito positiva" sobre a companhia, especialmente em meio ao avanço dos preços do minério de ferro, cobre e níquel. Segundo a SLW, os recentes problemas climáticos na Austrália deverão dificultar a Rio Tinto e a BHP de atender a plenamente demanda chinesa, abrindo uma oportunidade à Vale de realizar vendas físicas mais representativas na região.
Copel
Os bons resultados referentes ao quarto trimestre da Copel não deverão surpreender, avalia a SLW, e os papéis devem "continuar refletindo de maneira positiva os drives de curto prazo". A SLW ressaltou que a Copel informou previamente o início de sua estratégia de enriquecer os negócios referentes à área de energia, destacando alterações positivas para os acionistas no que diz respeito à política de distribuição de dividendos.
Cesp
A empresa tem bons fundamentos para o curto prazo, como a perspectiva do equacionamento de sua dívida, a vencer em março, sem que ocorra um aumento do endividamento da companhia, de acordo com a corretora. A venda de energia descontratada por três anos e a recente desvalorização da ação sugerem recuperação, na ótica da SLW. A sinalização de que o estudo da renovação das concessões será retomado também confirma o bom momento para a empresa, avaliou.
Vale Fertilizantes
Com queda superior à apresentada pelo Ibovespa nos últimos pregões, a SLW acredita que as ações da empresa chegaram a um nível interessante para compra, frente a uma possível recuperação no curto prazo. Apesar das tendências sazonais apontarem para um desempenho mais fraco no primeiro semestre, as perspectivas para o ano são favoráveis.
A carteira recomendada registrou desempenho positivo de 1,26% entre os dias 14 e 18 de março, ao passo que o Ibovesparegistrou alta de 0,3% no mesmo período.
Incertezas quanto ao Japão e indicadores relevantes
O clima de incerteza em relação ao nível de radioatividade em água, alimentos, animais e seres humanos nas regiões atingidas pelos desastres no Japão ainda continuam, mesmo após os equipamentos de resfriamento dos reatores terem sido religados na usina de Fukushima 1, o que ainda deve estimular o aumento da apreensão dos investidores na análise da SLW.
Além das incertezas no Japão, a corretora destacou a continuidade dos confrontos na Líbia. "O preço do petróleo pode mostrar forte volatilidade, decorrente dos conflitos na Líbia e das necessidades que o Japão passe a apresentar na importação deste produto", destacou a SLW. Já o cenário norte-americano apresenta-se mais calmo, com alguns discursos de agentes do Fed programados para a semana.
Confira as recomendações para a semana:
Ação | Código | Preço Justo | Upside* |
Tereos | TERI3 | R$ 6,50 | 105,7% |
Vale | VALE5 | R$ 64,67 | 37,94% |
Copel | CPLE6 | R$ 50,50 | 17,55% |
Cesp | CESP6 | R$ 32,77 | 17,03% |
Vale Fert. | FFTL4 | R$ 22,70 | 47,88% |
*Calculado com base no fechamento do dia 21 de março
Tereos
O preço atual da ação abre espaço para o posicionamento do investidor, embora as operações do grupo na Europa continuem a preocupar. Já sua operação no Brasil deve manter o bom desempenho, através da Açúcar Guarani.
ValeA corretora possui uma visão "muito positiva" sobre a companhia, especialmente em meio ao avanço dos preços do minério de ferro, cobre e níquel. Segundo a SLW, os recentes problemas climáticos na Austrália deverão dificultar a Rio Tinto e a BHP de atender a plenamente demanda chinesa, abrindo uma oportunidade à Vale de realizar vendas físicas mais representativas na região.
Copel
Os bons resultados referentes ao quarto trimestre da Copel não deverão surpreender, avalia a SLW, e os papéis devem "continuar refletindo de maneira positiva os drives de curto prazo". A SLW ressaltou que a Copel informou previamente o início de sua estratégia de enriquecer os negócios referentes à área de energia, destacando alterações positivas para os acionistas no que diz respeito à política de distribuição de dividendos.
Cesp
A empresa tem bons fundamentos para o curto prazo, como a perspectiva do equacionamento de sua dívida, a vencer em março, sem que ocorra um aumento do endividamento da companhia, de acordo com a corretora. A venda de energia descontratada por três anos e a recente desvalorização da ação sugerem recuperação, na ótica da SLW. A sinalização de que o estudo da renovação das concessões será retomado também confirma o bom momento para a empresa, avaliou.
Vale Fertilizantes
Com queda superior à apresentada pelo Ibovespa nos últimos pregões, a SLW acredita que as ações da empresa chegaram a um nível interessante para compra, frente a uma possível recuperação no curto prazo. Apesar das tendências sazonais apontarem para um desempenho mais fraco no primeiro semestre, as perspectivas para o ano são favoráveis.