Fechamento no mundo
Na Europa, as principais bolsas da região tiveram uma sessão de altas. Na esteira do recuo do dólar frente a outras moedas, ações do setor de matérias-primas e relacionadas a commodities foram alguns dos destaques de alta. Na Espanha, a divulgação de um relatório pela Moody’s colocando o rating de crédito das instituições financeiras do país em risco limitou os ganhos na bolsa local.
Em NY, as principais bolsas norte-americanas tiveram um dia de alta. No começo do dia, indicadores econômicos divulgados no país, como um aumento nas vendas de imóveis residenciais usados, animaram os investidores, impulsionando as ordens de compra nas bolsas da região.
O compromisso assumido pelos países do G-20 de evitar a “desvalorização competitiva” de suas moedas, em reunião realizada no final de semana, trouxe uma trégua às preocupações cambiais, elevando o apetite ao risco dos investidores.
Fechamento no Brasil
Em um dia caracterizado por um fraco volume, a Bovespa teve um dia de leve recuperação frente suas últimas quedas, na esteira do bom desempenho de ações relacionadas a commodities. O Ibovespa subiu 0,07%, aos 69.580,28 pontos.
A falta de um acordo para a questão cambial após a reunião dos ministros do G-20 e a perspectiva com novas medidas de estímulo a serem divulgadas pelo Fed enfraqueceram o dólar, impulsionando as commodities no mercado internacional.
Em entrevista realizada no meio da tarde, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não anunciou nenhuma nova medida cambial, o que levou o dólar à vista das máximas para fechar nas mínimas da sessão.
No cenário corporativo, mais uma vez as ações da Brasil Ecodiesel se destacaram, porém dessa vez em terreno negativo. Logo pela manhã a companhia informou que está negociando uma possível combinação de negócios com a Maeda Agroindustrial, que ficaria com cerca de 33% da sociedade resultante da combinação.