Por: Thiago C. S. Salomão
14/09/10 - 11h26
InfoMoney
14/09/10 - 11h26
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SÃO PAULO - Embora os temores acerca de um possível double dip na economia mundial continuem a rondar os mercados, a equipe de analistas do Bank of America Merrill Lynch segue com um viés mais otimista em relação à retomada da atividade, esperando que os dados econômicos apresentados ao longo do ano confirmem que o risco de recessão não é iminente.
Consequentemente, os analistas mantêm uma postura favorável em relação ao mercado de ações - que, na visão do banco, já precificam uma recessão.
O relatório, assinado pelos analistas David Bianco, Priya Hariani, Dan Suzuki, Kavan Desai e Jill Carey, mostra que a relação entre a expectativa do banco de yield do lucro por ação para o índice de ações S&P 500 - um dos principais benchmark do mercado - e o rendimento dos títulos da dívida dos EUA encontra-se em torno de 8 vezes, o quádruplo do patamar normalmente visto e também acima do pico alcançado durante a crise financeira. "Com isso, acreditamos que as ações estão precificadas para pelo menos uma suave recessão", afirmam.
Normalização do prêmioO quinteto do Bank of America também destaca o risco pelo prêmio oferecido pelo mercado acionário encontra-se bem próximo de suas máximas, ao passo que os prêmios de títulos de dívida corporativos tem retornado para seus patamares normais.
"Esse 'spread' (diferença entre os prêmios) pode sugerir que, enquanto as ações estão precificadas para uma recessão, os bonds corporativos estão precificados para um cenário de crescimento lento e de taxas livres de risco excepcionalmente baixas por um longo período", afirmam os analistas do BofA.
Diante disso, os especialistas do banco norte-americano afirmam que o mercado acionário passa a ser uma oportunidade atrativa de investimento para o investidor que também não acredita em uma dupla recessão na economia. "Os prêmios pelo risco dos bonds corporativos se normalizaram. [Os prêmios] das ações provavelmente serão os próximos, em nossa visão", concluem.
Consequentemente, os analistas mantêm uma postura favorável em relação ao mercado de ações - que, na visão do banco, já precificam uma recessão.
O relatório, assinado pelos analistas David Bianco, Priya Hariani, Dan Suzuki, Kavan Desai e Jill Carey, mostra que a relação entre a expectativa do banco de yield do lucro por ação para o índice de ações S&P 500 - um dos principais benchmark do mercado - e o rendimento dos títulos da dívida dos EUA encontra-se em torno de 8 vezes, o quádruplo do patamar normalmente visto e também acima do pico alcançado durante a crise financeira. "Com isso, acreditamos que as ações estão precificadas para pelo menos uma suave recessão", afirmam.
Normalização do prêmioO quinteto do Bank of America também destaca o risco pelo prêmio oferecido pelo mercado acionário encontra-se bem próximo de suas máximas, ao passo que os prêmios de títulos de dívida corporativos tem retornado para seus patamares normais.
"Esse 'spread' (diferença entre os prêmios) pode sugerir que, enquanto as ações estão precificadas para uma recessão, os bonds corporativos estão precificados para um cenário de crescimento lento e de taxas livres de risco excepcionalmente baixas por um longo período", afirmam os analistas do BofA.
Diante disso, os especialistas do banco norte-americano afirmam que o mercado acionário passa a ser uma oportunidade atrativa de investimento para o investidor que também não acredita em uma dupla recessão na economia. "Os prêmios pelo risco dos bonds corporativos se normalizaram. [Os prêmios] das ações provavelmente serão os próximos, em nossa visão", concluem.