Por: Anderson Figo
18/08/10 - 18h39
InfoMoney
18/08/10 - 18h39
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SÃO PAULO - O HSBC rebaixou nesta quarta-feira (18) sua recomendação aos units da Anhanguera Educacional (AEDU11) de overweight (desempenho acima da média do mercado) para neutra. De acordo com o analista Luciano Campos, que assina o relatório do banco, o novo call reflete a maior preocupação em relação a expansão da divisão Campus.
"Antes dos resultados do segundo trimestre de 2010, havíamos projetado dois campi orgânicos/cinco campi adquiridos (15 mil matrículas adquiridas) em 2010. Agora nossa projeção é de zero campus orgânicos/três campi adquiridos (9 mil matrículas adquiridas) no quarto trimestre deste ano", destacou Campos. Para 2011, o analista manteve sua projeção de cinco campi orgânicos/cinco campi adquiridos (15 mil matrículas adquiridas), "esperando a AEDU confirmar seus planos de expansão", disse.
Cabe destacar que, no segundo trimestre deste ano, a companhia registrou queda nas matrículas com aumento recorrente nas graduações. Na parte financeira, a receita líquida da companhia veio 5,7% abaixo da estimativa do banco, atingindo R$ 250,2 milhões. Já o Ebitda (geração operacional de caixa) da empresa, apesar da alta de 36,6% na base anual, também veio abaixo das projeções do analista.
Números decepcionam
"As receitas líquidas de R$ 191,7 milhões, R$ 51,7 milhões e R$ 6,9 milhões das divisões Campus, Centro de Ensino e Microlins ficaram 5,6%, 1,3% e 43%, respectivamente, abaixo das estimativas do HSBC", disse o analista. "A queda de 10 mil matrículas na divisão Campus no período de 1T10 a 2T10 em parte associada às graduações dos Programas Executivos indica um aumento recorrente nas graduações, de acordo com a AEDU", completou Campos.
Nesse sentido, o analista do HSBC revisou suas premissas para a companhia, estabelecendo um novo preço-alvo aos papéis, que passou de R$ 30,00 para R$ 29,50 cada, o que representa um potencial de valorização de 5,92% em relação a cotação de fechamento (R$ 27,85) dos units da empresa nesta quarta-feira (18).
Projeções reduzidas
As novas projeções do HSBC para a receita líquida da Anhanguera Educacional em 2010, 2011 e 2012, respectivamente, foram para R$ 1 bilhão, R$ 1,2 bilhão e R$ 1,4 bilhão - o que configura reduções de 6%, 9% e 8% em relação aos valores anteriormente previstos. Já para o Ebitda, a estimativa para este ano foi mantida em R$ 240 milhões, enquanto para 2011 e 2012 as projeções caíram em 11% cada, para R$ 290 milhões e R$ 373 milhões, nesta ordem.
"Antes dos resultados do segundo trimestre de 2010, havíamos projetado dois campi orgânicos/cinco campi adquiridos (15 mil matrículas adquiridas) em 2010. Agora nossa projeção é de zero campus orgânicos/três campi adquiridos (9 mil matrículas adquiridas) no quarto trimestre deste ano", destacou Campos. Para 2011, o analista manteve sua projeção de cinco campi orgânicos/cinco campi adquiridos (15 mil matrículas adquiridas), "esperando a AEDU confirmar seus planos de expansão", disse.
Números decepcionam
"As receitas líquidas de R$ 191,7 milhões, R$ 51,7 milhões e R$ 6,9 milhões das divisões Campus, Centro de Ensino e Microlins ficaram 5,6%, 1,3% e 43%, respectivamente, abaixo das estimativas do HSBC", disse o analista. "A queda de 10 mil matrículas na divisão Campus no período de 1T10 a 2T10 em parte associada às graduações dos Programas Executivos indica um aumento recorrente nas graduações, de acordo com a AEDU", completou Campos.
Nesse sentido, o analista do HSBC revisou suas premissas para a companhia, estabelecendo um novo preço-alvo aos papéis, que passou de R$ 30,00 para R$ 29,50 cada, o que representa um potencial de valorização de 5,92% em relação a cotação de fechamento (R$ 27,85) dos units da empresa nesta quarta-feira (18).
Projeções reduzidas