Por: Equipe InfoMoney
26/04/10 - 09h17
InfoMoney
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SÃO PAULO – Ao avaliar a aquisição das fatias da Cielo (CIEL3) pelo Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3), o Citigroup vê o movimento como oportunista pelos dois bancos. O argumento é que eles aproveitaram a necessidade do Santander (SANB11) de vender seus ativos da Cielo para evitar um potencial conflito de interesses com a recente joint-venture formada com a GetNet.
“O acordo faz sentido para todas as partes envolvidas do ponto de vista estratégico com a subsidiária brasileira do banco Santander (Santander Brasil) anunciando no mês passado que adentrou em acordos para a formação de uma joint-venture com a GetNet”, comenta a equipe de analistas.
Preço
Além disso, o Citi vê um desconto de 11% relativo ao preço pago pelas ações da Cielo (R$ 20,30 bilhões ou R$ 14,90 por ação) e o valor do último fechamento dos papéis (R$ 16,80).
“Mesmo que o Banco do Brasil e o Bradesco não precisassem de comprar as ações da Cielo em posse do Santander, já que eles já possuem o controle da empresa, e pudesse simplesmente ter deixado o Santander espanhol vender os ativos no mercado, eles aproveitariam a oportunidade de aumentar sua participação nos ganhos que a Cielo providencia a eles, o que eles provavelmente viram como um valuation atrativo”, afirmam os analistas.
O Citi estima um preço-alvo para o Banco do Brasil, Bradesco e Cielo de R$ 38,25, R$ 38,50 e R$ 21,50, respectivamente, para doze meses. Isso permite um potencial de valorização de 28,14%, 21,52% e 28%, em comparação ao último fechamento.
Acordo
No último dia 23 de abril,o Banco do Brasil e o Bradesco anunciaram acordo com o Grupo Santander Espanha para adquirir parte das ações detidas pelo Grupo na Cielo e na CBSS (Companhia Brasileira de Soluções e Serviços), administradora dos cartões Visa Vale.
A parte cabpivel ao BB envolve o valor de R$ 1,1 bilhão, sendo R$ 60,8 milhões referentes ao acordo da CBSS e R$ 1,039 bilhão ao da Cielo. Com isso, sua fatia nas companhias passa a ser de 28,65% na Cielo (5,11% a mais do que atualmente), e 45,0% na CBSS (4,65% acima do atual).
Já o Bradesco, adquire 2,09% de participação na Cielo por R$ 425 milhões, o que permite que sua fatia salte de 26,56% para 28,65% na empresa. No caso da CBSS, a parcela em suas mãos aumentou de 34,33% para 45%. Por essas ações ele pagou R$ 139,2 milhões.
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“O acordo faz sentido para todas as partes envolvidas do ponto de vista estratégico com a subsidiária brasileira do banco Santander (Santander Brasil) anunciando no mês passado que adentrou em acordos para a formação de uma joint-venture com a GetNet”, comenta a equipe de analistas.
Preço
Além disso, o Citi vê um desconto de 11% relativo ao preço pago pelas ações da Cielo (R$ 20,30 bilhões ou R$ 14,90 por ação) e o valor do último fechamento dos papéis (R$ 16,80).
“Mesmo que o Banco do Brasil e o Bradesco não precisassem de comprar as ações da Cielo em posse do Santander, já que eles já possuem o controle da empresa, e pudesse simplesmente ter deixado o Santander espanhol vender os ativos no mercado, eles aproveitariam a oportunidade de aumentar sua participação nos ganhos que a Cielo providencia a eles, o que eles provavelmente viram como um valuation atrativo”, afirmam os analistas.
O Citi estima um preço-alvo para o Banco do Brasil, Bradesco e Cielo de R$ 38,25, R$ 38,50 e R$ 21,50, respectivamente, para doze meses. Isso permite um potencial de valorização de 28,14%, 21,52% e 28%, em comparação ao último fechamento.
Acordo
No último dia 23 de abril,o Banco do Brasil e o Bradesco anunciaram acordo com o Grupo Santander Espanha para adquirir parte das ações detidas pelo Grupo na Cielo e na CBSS (Companhia Brasileira de Soluções e Serviços), administradora dos cartões Visa Vale.
A parte cabpivel ao BB envolve o valor de R$ 1,1 bilhão, sendo R$ 60,8 milhões referentes ao acordo da CBSS e R$ 1,039 bilhão ao da Cielo. Com isso, sua fatia nas companhias passa a ser de 28,65% na Cielo (5,11% a mais do que atualmente), e 45,0% na CBSS (4,65% acima do atual).
Já o Bradesco, adquire 2,09% de participação na Cielo por R$ 425 milhões, o que permite que sua fatia salte de 26,56% para 28,65% na empresa. No caso da CBSS, a parcela em suas mãos aumentou de 34,33% para 45%. Por essas ações ele pagou R$ 139,2 milhões.
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