quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

BTG Pactual eleva recomendação e preço-alvo para ações da São Martinho

Por: Equipe InfoMoney
23/02/11 - 12h23
InfoMoney



SÃO PAULO - O BTG Pactual elevou de venda para neutra sua recomendação às ações da São Martinho (SMTO3), elevando ainda de R$ 12,00 para R$ 24,00 o preço-alvo para os papéis. Este valor representa um upside (potencial teórico de valorização) de 4,84% em relação ao fechamento da última sessão.


Rafael Fonseca e Gustavo Gattass, que assinam o relatório, basearam a elevação em dois pontos principais. O primeiro está na perspectiva positiva de resultados operacionais em 2012, enquanto a segundo, encontra-se nos benefícios da reduação da alvancagem que a companhia busca, após o acordo com a Petrobras (PETR3PETR4), que prevê a produção de etanol na região Centro-Oeste do País.


Contudo, os analistas alertam que apesar das boas perspectivas para os papéis, boa parte deste cenário favorável pode já estar precificado, uma vez que as ações da empresa registraram performance superior com relação ao Ibovespa desde janeiro de 2010 (+44% vs.+3%), bem como frente ao setor de açúcar (+15%) e etanol (+19%).


"Pode haver ainda espaço para mais [valorização], mas isso depende de quanto tempo o preço do açúcar permanecerá em alta", avaliou a dupla, que acredita que a perspectiva para o preço da commodity é positiva e que um posicionamento junto à São Martinho é a melhor opção para se beneficiar deste cenário.


Importância dos hedges
Para Fonseca e Gattass, as operações de hedge serão fundamentais para o bom desempenho da companhia, a qual já colocou 34% da produção de açúcar do ano de 2012 em contratos desta natureza.



A dupla calcula que se toda a produção do ano estivesse protegida por hedge, de acordo com as curvas de preço futuro, haveria um acrescimo de 17% nas estimativas para o Ebitda (geração operacional de caixa), para R$ 582 milhões.

Operação de Compra de CYRE3

Compra de CYRE3
Condição de entrada: R$ 16,88
Condição de stop: rompimento dos R$ 16,25
Motivo da operação: 
Papel sugere trade contra tendência, figura de martelo no suporte. Afastado das médias. Volume acima da média, stop curto na perda do fundo.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos: R$ 17,70 e R$ 18,20.

BTG eleva recomendação para ações de Cielo e Redecard, que passa a ser de compra

Por: Thiago Salomão
22/02/11 - 22h23
InfoMoney



SÃO PAULO - Percebendo uma melhora no ambiente competitivo no segmento de pagamentos por meios eletrônicos e tendo em conta o valuation bastante atrativo das duas maiores empresasdesse mercado, o BTG Pactual elevou para compra a recomendação das ações de Cielo (CIEL3) e Redecard (RDCD3), unindo-se a outras casas de research que elevaram suas projeções para essas companhias nos últimos dias.


O preço-alvo para esperado ao final de 12 meses foi elevado em R$ 1 para ambos os papéis, ficando em R$ 17 para CIEL3 e R$ 26 para RDCD3. Os analistas Eduardo Nishio, Eduardo Rosman e Dario Valdizan, que assinam o relatório do banco, credenciam essa elevação no target à combinção de uma melhor percepção de risco no setor com a manutenção das projeções anterioremente feitas por eles.


Segundo o trio de analistas do BTG, a principal preocupação para a primeira metade de 2011 era se o ambiente mais competitivo acabaria pressionando as MDRs (Merchant Discount Rates, taxas cobrada dos estabelecimentos comerciais por cada operação realizada) e, consequentemente, as margens das companhias. Contudo, essa preocupação tem dado sinais de enfraquecimento e os analistas do banco acreditam em um ambiente de preços mais favorável nesse começo de ano.


Otimismo que vem de dentro das empresasNishio, Rosman e Valdizan escrevem ainda que, por conta dos eventos vividos em ambas as empresas nesse começo de ano, preferem dar "o benefício da dúvida" para elas, principalmente em um ambiente mais competitivo nos preços, a principal preocupação deles nesse primeiro semestre. No caso da Cielo, eles exaltaram as palavras do CEO (Chief Executive Officer) Clóvis Poggetti durante teleconferência de resultados, que disse ter visto uma melhora no ambiente de preços nesses primeiros dois meses de 2011.


Já no caso da Redecard, eles dão ênfase à saída inesperada do diretor-presidente da empresa, Roberto Medeiros, para a entrada de Claudio Takashi Yamaguti, atual diretor do Itaú Unibanco (ITUB4). Para o trio de analistas, essa troca indica uma possível mudança na estratégia da companhia, que deixaria de priorizar os ganhos de market share (participação de mercado) e passaria a olhar mais para a preservação do MDR.


Com futuro ainda incerto, BTG prefere grandes bancos Contudo, Nishio, Rosman e Valdizan deixam claro que a tendência desse ano é de desaceleração. "Nós ainda esperamos que os ganhos líquidos com MDRs recuem fortemente para 1,1% no 3T11 (contra 1,4% no 3T10), já que apenas uma pequena porção de novos contratos com grandes varejistas foi implementada no 4T10", afirmam.


Além disso, o banco de investimentos destaca dois pontos-chave que deverão assombrar o setor na segunda metade do ano: o maior poder de barganha dos comerciantes (um fator de risco permanente para essas empresas) e os novos entrantes já esperados a partir de agosto, tais como a Elavon/Citibank, GlobalPayments, First Data e CSU/Banrisul, isso sem contar a já atuante parceria entre Santander (SANB11) e GetNet.


"Por essas razões, nós ainda preferimos o perfil de risco e retorno dos grandes bancos", concluem os analistas.

Citi reduz preço-alvo para ADRs da Fibria, refletindo venda da Conpace

Por: Equipe InfoMoney
22/02/11 - 14h04
InfoMoney



SÃO PAULO - O Citi reduziu o preço-alvo dos ADRs (American Depositary Receipts) da Fibria (FIBR3) listados na bolsa de Nova York, de US$ 20,50 para US$ 19,00, em razão da nova projeção de Ebitda (geração operacional de caixa) após a venda da Conpacel.


Este valor teórico equivale a um upside (potencial de valorização) de 26,86% em relação ao fechamento da última sessão. Ademais, a Suzano (SUZB5) segue como favorita do setor de papel e celulose na América Latina, "dado seu potencial de crescimento mais claro e fortes ganhos", finalizaram os analistas.


Favorável
Entretanto, um momentum positivo para as ações da Fibria pode surgir antes do esperado, caso a administração da companhia tenhasucesso na venda de ativos que visa reduzir a alavancagem da empresa.



Mesmo após a venda da Conpacel, analistas do Citigroup avaliam que a companhia ainda precisa vender outros ativos caso queira recuperar o grau de investimento e ver este evento para suas ações elevarem-se. Juan G. Tavarez e Felipe Jiman Koh afirmam que o alto nível de alavancagem foi responsável pelos flagelos que atingiram os papéis da Fibria nos últimos dois anos.


Para eles, o ritmo da desalavangaem deve se acelerar nos próximos meses, uma vez que a empresa irá registrar entradas de R$ 1,5 bilhão pelas vendas de Compacel e KSR. A dupla projeta que a relação dívida líquida sobre Ebitda caia de 3,6x no final de 2010 para 2,9x no final deste ano. "Caso outros ativos sejam vendidos a alavancagem pode cair para 2,3x", preveem os analistas. 


Múltiplos revistos
Para refletir o potencial de entrada de capital através da venda de ativos, o Citi reajustou as projeções EV/Ebitda (valor empresarial sobre geração operacional de caixa) para 7,3x em 2011 e 5,7x em 2012. Tavarez e Koh acreditam que uma vez reduzida a alavancagem, a Fibria estará apta a voltar a apresentar este múltiplo na casa de 8,0x, em linha com sua média histórica.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ágora eleva a compra recomendação para ações de Cielo e Redecard

Por: Equipe InfoMoney
22/02/11 - 08h45
InfoMoney


SÃO PAULO - A equipe de analistas da Ágora Corretora elevou sua recomendação para as ações da Cielo (CIEL3) e Redecard (RDCD3) de manter para compra, a partir de novas estimativas e em função dos potenciais de valorização, considerados “atrativos”.


Para as ações da Cielo, o preço-alvo caiu de R$ 19,20 para R$ 18,80, valor que representa um upside (potencial teórico de valorização) de 42,96% em relação ao último fechamento. Já para os papéis da Redecard, o preço-alvo aumentou de R$ 30,80 para R$ 30,90, resultando num upside de 45,89%, também calculado com base na cotação do último fechamento.


Desempenho recenteA mudança na recomendação e no preço-alvo dos papéis das duas principais operadoras de cartões do mercado brasileiro acontece depois de um notável desempenho positivo recente dessas ações na bolsa.


Após serem pressionadas pelas mudanças regulatórias promovidas no mercado de cartões em 2009, os papéis da Cielo e da Redecard registram expressiva valorização recentemente: alta acumulada de 13,07% e 13,26%, respectivamente, nos últimos sete dias. A oscilação nos últimos 30 dias também aponta um desempenho positivo, com as ações da Cielo marcando valorização de 5,54% e as da Redecard 5,53%.


Mercado já precificouA Ágora destacam as mudanças ocorridas no ambiente de negócios das duas empresas com as alterações na regulação. Segundo os analistas, no momento já é possível ter uma “boa visibilidade” dos efeitos que esse novo ambiente competitivo acarretou para a Cielo e para a Redecard.


Entre esses efeitos, são destacados alguns que já teriam ocorrido, tais como a redução nas margens de geração de caixa e de lucro, e outros que ainda estão por vir, como por exemplo a chegada de novos participantes no mercado e alterações no market share. Para os analistas, o mercado já teria precificado nas cotações das ações esses novos fatores.

XP inclui Vale e Transmissão Paulista em carteira recomendada da semana

Por: Equipe InfoMoney
21/02/11 - 20h15
InfoMoney



SÃO PAULO – A XP Investimentos divulgou sua carteira top picks para a semana de 21 de fevereiro, optando pela substituição das ações da Randon (RAPT4) e da BR Malls (BRML3) pelas da Vale (VALE5) e da Transmissão Paulista (TRPL4).


A valorização acompanhada na última semana, segundo a XP, foi resultado do otimisto dos investidores com relação ao futuro das diretrizes econômicas no Brasil e a busca por pechinchas no mercado acionário. Lá fora, indicadores econômicos acima do esperado nos EUA trouxeram alívio às bolsas, em contraponto ao aumento do compulsório na China.


Para esta semana, a XP pede muita atenção para os dados que serão publicados nos Estados Unidos, com especial destaque para a segunda prévia do PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre, à confiança do consumidor de fevereiro, além dos pedidos de auxilio-desemprego. Por aqui, as atenções se voltam para os detalhes relacionados ao plano de corte orçamentário e uma série de indicadores de inflação.


Desempenho
O desempenho da carteira XP na semana acompanhou a valorização de 2% registrada pelo Ibovespa, considerando o preço médio do dia 14 até às 13h00 do dia 21. Nas últimas quatro semanas, a carteira apresentou desvalorização de 1,3%, frente queda de 2,4% do índice.



Do lado das ações que registraram desempenho negativo, a Valefert (FFTL4) apresentou queda de 0,5%. Por outro lado, as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) novamente foram destaque de alta, com valorização de 3,7% no período.  


Confira as recomendações da XP : 
EmpresaAção
Vale FertilizantesFFTL4
PetrobrasPETR4
ValeVALE5
Transmissão PaulistaTRPL4
Itaú UnibancoITUB4

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Fibria e BicBanco são as novidades da carteira semanal da Spinelli

Por: Equipe InfoMoney
21/02/11 - 20h04
InfoMoney



SÃO PAULO - Para os pregões de 21 a 25 de fevereiro, a Spinelli trocou em sua carteira recomendada semanal as ações do Banco do Brasil (BBAS3) e da Alpargatas (ALPA4) pelas do BicBanco (BICB4) e da Fibria (FIBR3). 


Na opinião da corretora, a semana será marcada pelo detalhamento sobre os cortes orçamentários  do governo brasileiro e pelas novidades relacionadas à crise no Oriente Médio. Sobre este segundo fator, a Spinelli diz em seu relatório que "a alta do petróleo incomoda, já que a maior preocupação no Brasil se refere à inflação e a consequente necessidade do BC reagir a esse processo via política monetária restritiva".


Neste contexto, a divulgação da Pesquisa Focus nesta segunda-feira "caiu mal", por mostrar nova alta nas expectativas do mercadopara a inflação.


A corretora também destaca os desdobramentos políticos na Europa, onde a alta da inflação vai contra a necessidade de diversas economias de crescer para reduzir seus déficits fiscais. "(...) a notícia de que o partido Cristão Democrata da chanceler alemã Angela Merkel sofreu uma derrota na eleição regional de Hamburgo em 20/02, não agradou nada. Isso porque, a chanceler é a líder do processo de ajuda aos países endividados e a consequente perda de 3 assentos no Senado pelo partido de Merkel, pode aumentar a resistência dos alemães a socorrer os países em dificuldade."


Desempenho
Na última semana, o portfólio de ações sugerido pela Spinelli registrou valorização de 4,5%, desempenho superior ao doIbovespa, que 
teve valorização de 3,5% no período.

Já a rentabilidade acumulada pela carteira nas 46 semanas desde sua primeira divulgação é de alta de 11,9%, frente a desvalorização de 4,6% do Ibovespa.


Confira as recomendações para a semana:
AçãoCódigoPreço Alvo*Upside***
Bic Banco PNBICB4R$ 17,5849,3%
HRT Petróleo ONHRTP3R$ 1.969,762,8%
Fibria ON FIBR3R$ 40,90**64,2%
São Martinho ONSMTO3R$ 25,00**11,1%
Vale PNA VALE5R$ 64,5728,5%
* Consenso Bloomberg
** Preço-alvo Spinelli
*** Potencial de valorização calculado com base no fechamento de 18 de fevereiro 

Bic Banco
Apesar do banco ter divulgado um fraco resultado na semana passada, já é esperada uma melhora no primeiro trimestre de 2011. O BicBanco teve no 4T10 um aumento em suas despesas de intermediação financeira, devido à emissão de eurobônus (eurobonds) no valor de US$ 400 milhões, o que é visto como um "grande passo para o banco" pela corretora. A Spinelli ainda afirma que há espaço para valorização no curto prazo para estas ações.

HRT Petróleo
A empresa deve iniciar suas perfurações em fevereiro e possui blocos em áreas de grande potencial e pouco exploradas, como a Bacia do Solimões e da Namíbia. Apesar de ter registrado uma considerável valorização desde seu IPO, as ações ainda encontram-se descontadas em relação a seus pares, razão pela qual a corretora recomenda a sua compra.

ValeO principal ponto de impulso para as ações da companhia está relacionado à alta do preço spot do minério de ferro na China, que aproxima-se de sua máxima histórica, proporcionando, de acordo com as projeções da Spinelli, um dos melhores resultados trimestrais para a mineradora no primeiro trimestre deste ano e principalmente no 2T11. O forte portfólio de projetos orgânicos, que devem resultar em uma capacidade de produção de 450 milhões de toneladas de minério de ferro até 2015, completa o quadro favorável. 

São Martinho
De acordo com a Spinelli, os preços do açúcar deverão manter-se em níveis recordes durante essa safra, por causa da redução dos estoques mundiais da commodity, dos fenômenos climáticos e o apertado equilíbrio entre a oferta e a demanda do produto. Os preços só devem se normalizar na safra seguinte, e isso ainda dependerá da velocidade da resposta da oferta brasileira e indiana. A Spinelli vê um bom momento para o investidor se posicionar, já que a fraca performance das ações não condiz com os preços do açúcar. Por isso, a corretora tem perspectiva de recuperação no curto prazo para as ações, com chance de retomada dos picos recentes.

Fibria
Com um resultado acima das expectativas no quarto trimestre, a corretora acredita que para o ano de 2011 o cenário para o setor deve ser positivo. A Fibria vem estudando alternativas para obter um maior controle de seus custos, além de melhoria em seu capital de giro e aumento no prazo da dívida.