quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Itaú Corretora mantém viés positivo em São Martinho e Cosan, e prevê bons números

Por: Equipe InfoMoney
21/10/10 - 13h56
InfoMoney


SÃO PAULO - No início desta semana, a Datagro Consultoriarealizou sua Conferência Internacional Sobre o Açúcar e o Etanol e, se a postura da Itaú Corretora já era bastante positiva sobre agronegócio, as informações mencionadas nas apresentações só vieram a corroborá-la.


Com isso, foram mantidas as recomendações outperform (desempenho acima da média do mercado) aos ativos de Cosan (CSAN3) e São Martinho (SMTO3), os quais, de acordo com estimativas do Itaú, têm como valor justo ao final de 2011 R$ 34,00 e R$ 25,70, respectivamente. Já quanto à Cosan Limited (CZLT11), a recomendação é de market perform (desempenho em linha com mercado) e preço justo de R$ 31,9.


Açúcar e etanol: projeções positivas
“No geral, os palestrantes indicaram um cenário de médio prazo positivo para os preços do açúcar”, dispara a equipe do banco, integrada pelos analistas Paula Kovarsky, Giovana Araújo e Diego Mendes, os quais citam três pontos principais em que basearam as perspectivas para o açúcar.


O primeiro deles diz respeito à maior demanda de importação por parte de mercados externos – “tais como a China e o Paquistão”. Além disso, as projeções de uma oferta estável de cana-de-açúcar no ano-safra 2011-12 tanto no Brasil como na Índia, são os dois outros fatores celebrados pela equipe do Itaú.


Já com relação ao etanol, o otimismo se mantém. “No caso do etanol, os preços devem continuar sustentados no futuro, a despeito das estimativas adequadas dos níveis dos estoques, considerando as melhores condições financeiras entre os produtores e as expectativas de atrasos na moagem na próxima colheita”.


Números fortes por vir
Dada as informações mencionadas, o Itaú prevê uma “temporada promissora” de resultados corporativos para Cosan e São Martinho em 2010, e “perspectivas melhores para o próximo ano”.



“Continuamos otimistas quanto aos resultados tanto da Cosan quanto da São Martinho neste ano, em virtude dos fortes preços do açúcar e da contínua recuperação dos preços do etanol”, sublinham os analistas. “Mais importante ainda, antevemos limitada possibilidade de redução em nossas estimativas para os resultados das companhias no próximo ano”, revelam.


Quanto à Cosan, além das projeções positivas da Datagro, os analistas enaltecem também que ela “deve se beneficiar dos excepcionais preços domésticos do açúcar”.

Operação de Compra de BRFS3

Compra de BRFS3
Condição de entrada: R$ 24,25
Condição de stop: rompimento dos R$ 23,41
Motivo da operação: Papel está em tendência de alta e corrigiu até a terceira retração do fibonacci indicando uma entrada.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos:  R$ 25,25 e R$ 26,60.

Operação de Compra de EMBR3

Compra de EMBR3
Condição de entrada: R$ 11,76
Condição de stop: rompimento dos R$ 11,30
Motivo da operação: 
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos:  R$ 12,15 e R$ 12,80.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Itaú Corretora se antecipa à temporada de resultados e revela suas apostas

Por: Equipe InfoMoney
20/10/10 - 20h36
InfoMoney


SÃO PAULO - Com a proximidade da temporada de resultados, a Itaú Corretora revela suas perspectivas para os números que estão por vir, apontando de quais companhias espera um desempenho surpreendente e de quais prevê dados decepcionantes.


“Nomes para observar no lado positivo incluem: AmBev (AMBV3), Marcopolo (POMO4), Hering (HGTX3), Even (EVEN3), PDG Realty (PDGR3), CCR (CCRO3), Ecorodovias (ECOR3), GOL (GOLL4) e Braskem (BRKM3)”, elencam os analistas do banco. Por sua vez, asempresas nas quais a equipe do Itaú vislumbra um fraco desempenho no terceiro trimestre são: Cielo (CIEL3), Cremer (CREM3), Profarma (PFRM3), B2W (BTOW3), Gerdau (GGBR4), Usiminas (USIM5) e Cesp (CESP6).


Setor financeiro
No setor financeiro, os analistas avaliam que a única companhia em seu universo de cobertura que deverá reportar números positivos é a Cetip (
CTIP3), “impulsionada pela expansão em sua receita bruta”. Em contrapartida, a Cielo irá sofrer os impactos iniciais do ambiente mais competitivo no mercado de cartões, ao passo que a BM&F Bovespa (BVMF3) não deverá sustentar a boa performance do segundo trimestre.


“No geral, não esperamos que os resultados sejam importantes gatilhos para a Cetip e BM&F, uma vez que seus dados operacionais já são do conhecimento do mercado”, comenta o Itaú. “Quanto à Cielo, os resultados da empresa e a teleconferência podem trazer alguma volatilidade às ações”.


Varejistas: números sólidosPassando aos varejistas, os analistas preveem “resultados sólidos” – à exceção de B2W e do Pão de Açúcar (PCAR5), devido aos gastos com fusões e custos financeiros, e do setor de vestuário, devido a fusões e aquisições.


Como referido, a AmBev é frisada, já que “provavelmente será o destaque, exibindo uma combinação de volumes elevado e estrutura de custo mais suave”, comenta a equipe do Itaú.


Saúde e educação: de neutro a fraco
Nos setores de saúde e educação, “esperamos um resultado de neutro a fraco para companhias de saúde e à Kroton (
KROT11), devido à receita bruta relativamente fraca”. Os destaques devem ser, segundo os analistas, OdontoPrev (ODPV3) e Fleury (FLRY3), “mantendo a boa evolução de crescimento e margens”.


Cremer e Profarma, por sua vez, devem manter suas divulgações “não atrativas”, enquanto de Diagnósticos da América (DASA3), Amil (AMIL3) e Drogasil (DROG3) espera-se um resultado de neutro a misto.


Indústria, transporte e logística
Dentre as companhias de transporte, logística e indústria, “é provável que os resultados venham forte para as companhias aéreas, concessionárias, e para a maioria das empresas industriais que cobrimos”. Já em logística, embora ainda não esperem um resultado surpreendente, os analistas enaltecem a melhora nos desempenhos.



Petróleo, gás, petroquímica e agronegócio
No setor de petróleo, “a Braskem (
BRKM5) provavelmente será o destaque positivo do trimestre, com melhoras significativas publicadas pela Quattor”, enquanto para a Petrobras (PETR3PETR4) e Lupatech (LUPA3), a previsão é de desempenhos semelhantes ao trimestre anterior.


Para o agronegócio, as previsões são de aumento na lucratividade, “com São Martinho (SMTO3) sustentando seus elevados padrões e Cosan (CSAN3) melhorando sobre o trimestre anterior, enquanto a Fertilizantes Heringer fará um retorno para o lado positivo”, comenta o banco.


Imobiliárias
“Para incorporadoras residenciais do Brasil, esperamos que esta temporada continue a acompanhar a tendência positiva dos lançamentos do segundo trimestre e um forte aumento na velocidade de vendas”, comentam os analistas, otimistas com os números do setor.



Mineração e siderurgia
Enquanto as projeções para Vale (
VALE3VALE5) - Ebitda (geração operacional de caixa) recorde - e CSN (CSNA3) são bastante positivas, ante à ascensão dos preços do minério de ferro, as perspectivas do Itaú para Gerdau e Usiminas são opostas, dado o aumento de seus custos com o avanço da cotação de suas matérias-primas.


Papel e Celulose
“Prevemos resultados leves para Fibria (
FIBR3) e Suzano (SUZB5), à medida que os preços da celulose em reais ficaram estáveis enquanto os volumes de celulose provavelmente diminuíram”, frisa a equipe do banco, para as demais empresas do setor sob sua cobertura.


Telecomunicações e elétricas
Para os analistas, Vivo (
VIVO4) deve manter um bom desempenho, enquanto a TIM (TCSL4) deve dar continuidade à sua melhora operacional. Já para Telesp (TLPP4), a melhoria em suas receitas só poderão ser observadas nos próximos trimestres, enquanto Telemar deve reportar receita bruta estável devido aos seus esforços promocionais, segundo os analistas. 


Por último, o Itaú prevê que “o 3T10 é provável que seja um trimestre leve para as elétricas, com crescimento um pouco menor volume de vendas comparação com 2T10”. No setor, os destaques positivos devem ser Tractebel (TBLE3) , Coelce (COCE5), Equatorial (EQTL3) e Eletrobras (ELET3).

Ativa inicia cobertura de Lupatech com recomendação de compra aos papéis

Por: Equipe InfoMoney
20/10/10 - 19h14
InfoMoney

SÃO PAULO - Passada a capitalização da Petrobras (PETR3,PETR4), o setor petroleiro do País passa a viver a expectativa dodesenvolvimento das atividades no pré-sal. Neste cenário já próximo, a Lupatech (LUPA3) começa a despontar como um case interessante, fato que motivou a sua integração ao universo de cobertura da Ativa Corretora. 


Citando a posição de liderança da empresa no mercado interno de válvulas e cabos de ancoragem para plataformas, o analista Artur Delorme inicia a cobertura da Lupatech com recomendação de compra e preço justo para dezembro de 2011 de R$ 35,97, número que representa um potencial de valorização de 69% em relação ao fechamento desta quarta-feira (20). 


Excelente relação com a PetrobrasDelorme ressalta a proximidade entre as atividades da Petrobras e da Lupatech, ligação estreitada pela exigência do índice de conteúdo local do novo marco do pré-sal, o que, frente às perspectivas de investimento da estatal reveladas em seu plano de investimentos, deve garantir, neste ano, um faturamento líquido de R$ 625 milhões para a empresa, com forte viés de alta deste valor até, pelo menos, 2014. 


Outro razão de otimismo exaltada pelo analista é a baixa utilização da capacidade instalada da empresa, permitindo que ela se beneficie, no médio e longo prazo, dos ganhos de escala atrelados ao aumento da utilização desta capacidade. O baixo número de concorrentes locais e a adequação do nível de alavancagem e da estrutura de capital também são destacados como pontos positivos. 


RiscosO analista recomenda atenção com a baixa diversificação do portfólio de clientes da empresa e sua elevada dependência da Petrobras. Adicionalmente, é importante ressaltar que grande parte da dívida da empresa está atrelada ao dólar.

Planner recomenda compra no início de cobertura de ações da Tractebel Energia

Por: Equipe InfoMoney
20/10/10 - 17h39
InfoMoney


SÃO PAULO – A Planner Corretora iniciou a cobertura para os papéis da Tractebel Energia (TBLE3) com a recomendação decompra, ao estimar um preço justo de R$ 32,04, o que representa um potencial teórico de valorização de 24,6% com base na cotação de fechamento do último pregão.


A corretora destaca que a empresa possui uma forte geração de caixa, aliado a um saudável nível de endividamento, sendo a capacidade instalada o principal diferencial para valorização da empresa, já que resulta em ganhos de escala aliados à redução de custos e despesas.


Elevação do consumo e redução dos riscosO analista Rafael Andreata aponta, em relatório, que o consumo energético entre 2010 e 2019 deverá crescer ao redor de 5% ao ano no Brasil, de acordo com dados da EPE (Empresa de Pesquisas Energéticas), além de que o preço da energia deverá seguir tendência de alta.


Já quanto aos fatores específicos da empresa, Andreata ressalta a redução dos riscos acerca de determinados setores industriais, uma vez que nenhum deles possui participação superior a 20% da energia negociada pela companhia neste segmento.


Ebitda e dividendosQuanto aos números da empresa, a margem Ebitda (relação percentual entre geração de caixa e receita líquida) deverá sofrer elevação de 400 pontos-base na passagem de 2010 para 2011, com a redução de 46% no volume de energia comprada para revenda.


Andreata destaca a política de distribuição de 55% do lucro líquido em dividendos, porcentagem que deverá ser mantida nos próximos anos, devido às perspectivas de expansão da empresa. “No entanto, caso a Tractebel Energia não tenha novos projetos ou aquisições há um grande espaço para a distribuição de dividendos, podendo atingir níveis próximos a 100% de seu lucro líquido”, afirmou em relatório.


Além disso, 23,2% da energia assegurada da empresa em 2015 está livre para negociação. “Acreditamos que esta seja uma estratégia vencedora, uma vez que a perspectiva de elevação nos preços de energia para os próximos anos contribuirá positivamente com a geração de receita da empresa”, escreveu o analista.


Novas usinasPor fim, o relatório também chama a atenção para o início das operações da Usina de Estreito no primeiro semestre de 2011, a transferência dos ativos da usina de Jirau para a Tractebel possivelmente no final de 2011 ou início de 2012, e a provável participação da empresa em leilões de novos projetos de usinas hidrelétricas localizadas no rio Teles Pires, a serem realizados pelo Governo no final deste ano.


RiscosOs riscos da empresa são, em grande parte, relativos ao próprio setor. Andreata aponta a volatilidade dos preços de energia no mercado à vista acima de patamares normais, a alteração de regras do setor, alterando o cálculo do preço ou mudanças nas regras para as usinas térmicas, o baixo crescimento econômico do país, que afetaria as margens da empresa, além de reservatórios das usinas abaixo da curva de aversão a risco, o que levaria a empresa a comprar energia para entregar aos clientes como os principais pontos.

Citi inicia cobertura de Indústrias Romi com recomendação de compra

Por: Equipe InfoMoney
20/10/10 - 16h44
InfoMoney


SÃO PAULO - O Citigroup iniciou a cobertura dos papéis das Indústrias Romi (ROMI3) com recomendação de compra. Os analistas Luis Vallarino e Maria Jose Luna estabeleceram preço-alvo em R$ 20,00, representando um potencial teórico de valorização de 39,9% das ações em relação ao fechamento da última terça-feira (19). 


Segundo a análise, a companhia apresenta boas perspectivas de crescimento, em virtude dos crescimento do parque industrial brasileiro como um todo, dado que a Romi produz maquinário para as mais diversas atividades.


Os especialistas esperam recuperação nos resultados da companhia no último trimestre de 2010, e apontam que a partir daí o mercado reavaliará suas posições quanto aos papéis da empresa. O Citi estima que as receitas da Romi atinjam R$ 694 milhões no ano, e que o lucro líquido fique em R$ 74 milhões. O Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ajustado, por sua vez, deve ficar em R$ 106 milhões. 


Já para 2011, as projeções são de receita de R$ 802 milhões e Ebitda ajustado na casa de R$ 134 milhões. O lucro líquido é estimado em R$ 98 milhões. 


RiscosO relatório enfatiza o risco acerca dos papéis da Romi, em função da baixa liquidez e alta volatilidade das ações. Os riscos podem se aprofundar caso haja elevação dos preços de matérias-primas, redução da oferta de crédito aos seus consumidores e/ou diminuição da atividades do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) no setor.