segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Analistas ajustam preço-alvo para Br Malls após desdobramento de ações

Por: Equipe InfoMoney
27/09/10 - 19h48
InfoMoney


SÃO PAULO - Ante o desdobramento de cada ação da Br Malls (BRML3) em duas, com o objetivo de obter maior liquidez, o Santander e o Deutsche Bank revisaram nesta segunda-feira (27) seus preços-alvo para os ativos da companhia.

O target para os papéis da Br Malls passou de R$ 35,00 para R$ 17,00 na avaliação do Deutsche Bank. Para o Santander, o preço foi de R$ 32,50 para R$ 16,25 por ação.

Visando apenas adequar seu preço-alvo ao desdobramento das ações, ambas as instituições reafirmaram suas recomendações de "compra" e esclareceram que suas estimativas permanecem inalteradas.

XP revela suas indicações de ações para a última semana de setembro

Por: Equipe InfoMoney
27/09/10 - 19h24
InfoMoney

SÃO PAULO - A XP Investimentos apresentou sua carteira de recomendações para a última semana de setembro, trazendo apenas uma alteração em relação às sugestões do período anterior. 

"Passamos por uma semana positiva nos principais mercados internacionais, muito em função da contínua ausência de notícias negativas, nos âmbitos macroeconômico e corporativo", explica a equipe de análise da corretora. "No mercado interno, a tão falada capitalização [da Petrobras] finalmente ocorreu, tendo nesta segunda-feira (27) seus desdobramentos, sendo a grande influência do nosso mercado", continua. 

Para a semana corrente, destaca a XP, o mercado deve se ancorar nos indicadores norte-americanos, que aparecem em grande quantidade, colocando como o principal destaque a segunda e definitiva revisão do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano do segundo trimestre, que deve cair de 2,4% da ultima revisão para 1,6%.

Focando na lista de recomendações, a XP optou pela retirada das ações do Banco do Brasil (BBAS3) para o período, colocando em seu lugar os papéis da Itaúsa (ITSA4). 

Confira as ações recomendadas pela XP para a semana:
  Top Picks da semana  
EmpresaCódigo
Confab CNFB4
American BankNote ABNB3
OGX Petróleo OGXP3
Itaúsa ITSA4
Vale VALE3

BB Investimentos qualifica resultado dos testes em poço da OGX como positivo

Por: Tainara Machado
27/09/10 - 19h20
InfoMoney


SÃO PAULO -  A OGX Petróleo (OGXP3anunciou  nesta segunda-feira (27) a conclusão do teste de formação em poço localizado no bloco BM-C-40, em águas rasas da Bacia de Campos, no qual a petrolífera possui 100% de participação. Para Nelson Rodrigues de Matos, analista do BB Investimentos, a notícia pode ser considerada positiva, já que a qualidade do óleo encontrado é superior à verificada em reservatórios vizinhos, como Peregrino e Polvo, não operados pela OGX.

Além disso, os testes realizados confirmaram um potencial de produção entre 8.000 e 12.000 barris de petróleo por dia em poço vertical e entre 25.000 e 35.000 em poço horizontal. Vale lembrar que o planejamento da petrolífera prevê desenvolvimento do campo por intermédio de poços horizontais, o que levou o BB a exaltar a produtividade estimada.

Neste mesmo bloco, já foram realizadas quatro descobertas de hidrocarbonetos, importantes porque revelam a presença do composto em área mais ao norte em relação às principais descobertas já efetuadas na Bacia de Campos. Por outro lado, o analista lembrou que este foi mais um passo para o conhecimento dos reservatórios, já que a comunicação de indícios de hidrocarbonetos não significa que o reservatório será declarado comercial.

Recomendação e target
O analista possui recomendação de compra para as ações. O preço-alvo estimado para o meio de 2011 é de R$ 29,00, o que representa um potencial de valorização de 42,6% frente à cotação de fechamento da última sexta-feira.

JP Morgan inicia cobertura da Hypermarcas, com recomendação overweight

Por: Anderson Figo
27/09/10 - 19h09
InfoMoney


SÃO PAULO - O JP Morgan iniciou nesta segunda-feira (27) sua cobertura das ações da Hypermarcas (HYPE3), com recomendação overweight e preço-alvo de R$ 30,00 para o final de 2011. Cabe destacar que, segundo a análise do banco, com recomendação overweight é esperado que a ação tenha uma performance acima da média das companhias que compõem o universo de cobertura do JP nos próximos seis a doze meses.

Em relatório assinado pelos analistas Andrea Teixeira, João Mamede e Felipe Oliveira, o JP Morgan destacou que vê a companhia como uma peça chave aos investidores que desejam aumentar suas exposições ao momento de "rápido crescimento" do setor de consumo brasileiro.

"Nós esperamos que a Hypermarcas triplique suas vendas neste ano em comparação com três anos atrás", analisou a equipe de analistas, que projeta a continuidade dos anúncios de aquisições feitos pela companhia.

"Mesmo se as aquisições pararem, nós esperamos que Ebitda (geração operacional de caixa) e EPS (ganhos por ação, na sigla em inglês) da companhia cresçam a CAGRs (taxa composta de crescimento anual) de 22% e 20%, respectivamente, entre 2010 e 2013, baseando-se no portfólio atual de marcas (detidas pela empresa)", completaram.

Espaço para crescer
Um dos vetores que trazem otimismo à equipe do JP em relação a Hypermarcas é o espaço que a companhia encontra no setor para crescer. Segundo os analistas do banco, a empresa tem focado seus esforços ultimamente nos segmentos de farmácia e planos de saúde.

Neste sentido, a companhia se beneficia, de acordo com o JP, do envelhecimento da população e do aumento de sua participação do mercado de cosméticos, fragrâncias e produtos de higiene pessoal, por exemplo. Além disso, o banco norte-americano avalia que o setor de consumo está fragmentado, o que cria mais oportunidades de aquisições para a Hypermarcas.

"Nós esperamos que a Hypermarcas direcione mais R$ 1,3 bilhão às aquisições adicionais (restante dos R$ 2,5 bilhões previstos em seu guidance). A companhia tem sido rápida para executar seus acordos. Desde que foi estabelecida, há 10 anos, a Hypermarcas já fez 22 aquisições, sendo que metade disso ocorreu nos últimos três anos", concluiram os analistas.

Fechamento de Mercado

Fechamento no mundo


Na Europa, as principais bolsas da região encerraram o dia em queda, reagindo principalmente a notícias corporativas. Um dos destaques negativos ficou para as ações da Siemens, após a empresa divulgar previsões negativas sobre seu balanço trimestral. Além disso, o rebaixamento do rating da dívida de um banco irlandês em três notas pela Moody’s trouxe preocupações ao mercado.

Nos EUA, as principais bolsas do país encerraram a sessão em leve queda. Em um dia de agenda fraca, os investidores se basearam em novidades sobre fusões e aquisições para uma tomada de decisão. Pode-se destacar a oferta da Walmart de cerca de US$ 4,6 bilhões pela atacadista Massmart Holdings, da África do Sul, assim como o anúncio da Southwest do interesse de comprar a AirTran Holdings, por US$ 1,4 bilhão.

Além disso, preocupações com o setor financeiro europeu trouxeram um sentimento de aversão a risco nas bolsas do país.


Fechamento no Brasil


Em um dia bastante aguardado devido à estreia das novas ações da Petrobras na BM&F Bovespa, a Bovespa mais uma vez operou descolada das bolsas norte-americanas e europeias, e encerrou a sessão em alta de 0,91%, aos 68.815,97 pontos.

Apesar do movimento bastante volátil da principal bolsa doméstica, o destaque positivo ficou novamente para as ações da Vale, que mostraram força, ainda na esteira das notícias divulgadas na semana passada de recompra de ações e do pagamento de dividendos.

Empresas do setor aéreo como Tam e Gol também tiveram um bom desempenho, reagindo à notícias de fusões e aquisições no setor no mercado internacional.

Socopa lista onze ações em carteira recomendada para última semana de setembro

Por: Equipe InfoMoney
27/09/10 - 17h01
InfoMoney

SÃO PAULO - A Socopa divulgou nesta segunda-feira (27) seu portfólio com onze papéis recomendados para a última semana de setembro. Em relação à carteira anterior, as sugestões seguem inalteradas, apenas com mudanças no peso de cada ação no portfólio.

Na semana anterior, as bolsas internacionais voltaram a fechar no positivo, após indicadores norte-americanos acima do esperado terem sido bem recebidos, assim como as declarações do Federal Reserve no sentido de que a autoridade monetária está pronta para adotar medidas para aumentar a liquidez do mercado. A expectativa para os próximos dias é de que o bom momento das bolsas continue, impulsionado por novos indicadores econômicos, "que serão acompanhados de perto pelo mercado.

Desempenho
Em relação à semana anterior, o desempenho da carteira mostrou alta de 1,81% enquanto o Ibovespa avançou 1,65%. Na comparação anual, o portfólio tem rendimento positivo de 8,57%, contra desvalorização de 0,57% do índice. 

Confira as sugestões para o período:
Empresa  Código  Preço-alvo *  Upside**Peso
Gafisa GFSA3 R$ 18,00*** 39,10% 10%
ALL ALLL11 Em revisão - 10%
CSN CSNA3 R$ 39,50 40,07% 9,8%
Banco do Brasil BBAS3 R$ 40,00 32,01% 10%
Vale VALE5 R$ 61,00 36,59% 10,2%
OGX OGXP3 R$ 24,50*** 20,45% 8,9%
Lojas Americanas LAME4 R$ 18,40 15,87% 8,8%
PDG Realty PDGR3 R$ 23,50*** 14,08% 8,8%
Confab CNFB4 R$ 7,35 20,69% 8,5%
Randon RAPT4 R$ 14,75 25,00% 8,3%
Gerdau GGBR4 R$ 36,00 59,22%  6,7%
* Para 12 meses
**Potencial de valorização com base no fechamento de 24 de setembro
*** Preço-alvo consenso Thomson Reuters 

Mesmo vendo desconto nos papéis, BofA ML reduz preço-alvo da Petrobras

Por: Julia Ramos M. Leite
27/09/10 - 16h59
InfoMoney


SÃO PAULO – Levando em conta a diluição causada pela oferta de ações, o Bank of America Merrill Lynch cortou o preço-alvo para os ADRs (American Depositary Receipts) e para as ações da Petrobras (PETR4). Agora, as projeções são de US$ 53 por ADR (frente US$ 63 anteriores) e de R$ 49 por ação PN (R$ 3 abaixo do preço anterior).

Apesar da redução dos targets, a perspectiva para a empresa é bastante positiva – prova é o título do relatório assinado por Frank McGann e Conrado Vegner: “Posicionada para o crescimento: olhando além da diluição”. “Com a oferta concluída, esperamos que os ativos voltem a ser negociados com base em seus fundamentos, que seguem excelentes”, explicam os analistas.

Mais ações, menos lucro por açãoSegundo os cálculos da dupla, a capitalização da estatal aumentou em 47% o número de ADRs e ações – há ainda a possibilidade de um novo aumento de 5%, caso o greenshoe (lote suplementar) seja totalmente utilizado.

Com isso, os analistas do BofA ML optaram por reduzir as projeções de lucro (antes de itens extraordinários, como câmbio) por ADR e por ação preferencial de 2010 para US$ 4,517 e R$ 3,82, respectivamente, um queda de 8% frente às estimativas anteriores. Para 2011, a queda foi ainda maior, de 26% - as novas estimativas são de US$ 3,81 por ADR e de R$ 3,55 por ação. As projeções para 2012 sofreram o mesmo corte, para US$ 3,73 e R$ 3,56, na mesma ordem.

Diluição já refletidaApesar da redução das projeções, os analistas acreditam que a diluição já está refletida no preço das ações da estatal, já que incertezas em torno do processo de capitalização penalizaram a ação no ano.

McGann e Vegner afirmam que os papéis ordinários estão sendo negociados com um desconto de 4% frente aos pares internacionais considerando-se o múltiplo preço/lucro para 2011. Nos ativos preferenciais, o desconto atinge 15%. “Considerando a melhor base de ativos da Petrobras e seu perfil de crescimento, acreditamos que as ações deveriam ser negociadas com um prêmio em relação aos pares”, apontam.

Cessão onerosa de volta à pautaA principal responsável pela diluição no curto e médio prazo é a cessão onerosa de 5 bilhões de barris do Governo para a empresa – fator que, apesar de adicionar lucratividade e crescimento futuro significativo, além de aumentar a diversificação da empresa e facilitar a exploração de áreas adjacentes aos poços já existentes, não deve gerar lucros ou caixa para a companhia antes de 2015.

“Mas achamos que os investidores devem olhar além da diluição, já que ela já ocorreu e está, em nossa visão, refletida no preço dos ativos. Acreditamos que os investidores devem se focar na contribuição que esses papéis podem dar aos lucros futuros”, argumentam.

Ainda sobre a cessão onerosa, a precificação dos barris, que tanto assombrou os mercados, não deve ficar só como passado. Afinal, o preço médio de US$ 8,51 (acima das expectativas do BofA ML) pode ser alterado nos próximos quatro ou seis anos, considerando os preços do petróleo e mudanças nos custos de produção e exploração.

Produção e capexOs analistas se mostram descrentes com a meta de produção da Petrobras para os próximos anos, classificando os planos da estatal como agressivos. “Considerando a complexidade e tamanho dos projetos envolvidos para atingir a meta de 3,95 milhões de barris por dia em 2020, acreditamos que o nível de produção ficará abaixo disso”, escrevem. “Esperamos que a empresa reavalie seu portfólio e adie alguns projetos para priorizar as áreas envolvidas na cessão onerosa”.

Apesar disso, a empresa ainda terá uma das maiores taxas anuais de crescimento e pode se tornar a maior estatal do mundo em termos de produção. De acordo com o BofA ML, o desenvolvimento de projetos da Petrobras deve liderar os mercados da commodity na próxima década – melhorando também os lucros da companhia.

Os analistas minimizam os riscos de execução, apontando que o histórico da Petrobras é bastante favorável – contudo, reconhecem que os riscos do pré-sal não são inexistentes. O risco político também é minimizado, com a expectativa de que as políticas atuais sejam estendidas em um possível mandato de Dilma Rousseff.

Por fim, McGann e Vegner abordam o já elevado capex (capital de investimento) da empresa – que, segundo eles, não inclui gastos relacionados à exploração, avaliação e desenvolvimento das áreas dos 5 bilhões de barris de petróleo. “Há alguma chance de o plano aumentar, mas acreditamos que a empresa está atingindo um limite de quanto pode lidar em um determinado momento”, explicam.