quinta-feira, 29 de abril de 2010

Corretora inicia cobertura da OSX e espera desempenho acima da média do mercado

Por: Equipe InfoMoney
29/04/10 - 18h00
InfoMoney

SÃO PAULO - A Itaú Corretora iniciou nesta quinta-feira (29) sua cobertura aos papéis da OSX Brasil (OSXB3), novo braço do ramo de equipamentos e serviços para a indústria offshore de petróleo e gás natural do Grupo EBX, de Eike Batista. A recomendação às ações é de outperform (desempenho acima do mercado) com preço-alvo de R$ 1,318 mil cada.

Em relatório assinado pelos analistas Paula Kovarsky, Diego Mendes e Giovana Araujo, a corretora se mostra otimista com o setor. "Em nossa visão, a indústria brasileira de petróleo está posicionada para crescer significativamente ao longo da próxima década, impulsionada pelas recentes descobertas do pré-sal, bem como todo os desenvolvimentos no pós-sal esperados a acontecer", avaliou a equipe da Itaú.

Negócio para grandes
A OSX surgiu como uma grande promessa ao mercado brasileiro. "Pretendemos ser o líder dessa indústria no Brasil", revelou a administração da empresa no prospecto de sua oferta de ações registrada na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em fevereiro. O historicamente insuficiente suprimento de serviços e equipamentos para o setor no País e as novas exigências para o segmento, que pedem que no mínimo 70% dos investimentos aplicados em bens de capital venham de prestadores locais, lastreiam essa ambição.

A Itaú ressaltou ainda que a empresa já criou de cara um livro de encomendas que conta com um pedido de US$ 30 bilhões em serviços que serão prestados à OGX Petróleo, outra empresa do Grupo EBX. Ademais, a corretora avalia positivamente o acordo de cooperação técnica firmado entre a subsidiária OSX Estaleiros e a líder mundial em construção naval, a Hyundai Heavy Industries. 

O acordo tem como objetivo o fornecimento à OSX de informações técnicas, transferência de tecnologia e know-how, treinamento técnico e capacitação para força de trabalho, assistência técnica e outros tipos de apoios essenciais para construir, desenvolver e operar o estaleiro em Biguaçu (SC).
"Seguindo o modelo de sucesso usado pelas companhias do Grupo EBX, a gerência da OSX é formada por profissionais altamente experientes", afirmaram os analistas da Itaú Corretora.

Riscos e projeções
Os catalisadores para a performance do papel, segundo a equipe, serão os próximos passos que a Petrobras (PETR3, PETR4) dará em relação ao pré-sal e a conclusão das licenças para as operações."Execução é o principal risco para as operações da OSX, o que se traduz em atrasos potenciais na construção de equipamentos e plataformas", completou a corretora. 

Com boas perspectivas para os negócios da OSX, a Itaú Corretora espera que a companhia apresente números relevantes entre 2010 e 2015. Confira as projeções da equipe de analistas abaixo:
Estimativas da Itaú Corretora para resultados da OSX
(R$ em milhões) 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Receita Líquida R$ 218 R$ 2.062 R$ 3.993 R$ 5.655 R$ 7.243 R$ 7.826
Ebitda* R$ 23 R$ 358 R$ 667 R$ 979 R$ 1.465 R$ 2.020
Margem Ebitda 10,4% 17,3% 16,7% 17,3% 20,2% 25,8%
Lucro Líquido R$ 50 R$ 228 R$ 380 R$ 549 R$ 759 R$ 954
* Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização

Coin inicia cobertura das ações da BR Malls com recomendação de compra

Por: Equipe InfoMoney
29/04/10 - 15h41
InfoMoney


SÃO PAULO - Vislumbrando um cenário bastante positivo para o setor de shopping centers, a Coinvalores iniciou a cobertura sobre as ações da BR Malls (BRML3). Projetando um preço-alvo de R$ 27,00 ao final dos próximos doze meses - upside de 25,58% em relação à cotação de fechamento da última quarta-feira (27) -, a corretora recomenda a compra desses papéis.

O otimismo em relação à empresa tem seus fundamentos. De acordo com os analistas Jean Karlus e Sandra Peres, a melhora no cenário macroeconômico - retomada do crédito, aumento da renda da população brasileira e estabilidade no mercado de trabalho - contribui para esse sentimento de otimismo.

A dupla de análise da Coin também destaca a evolução do consumo no mercado interno. "O setor varejista do País também vive um bom momento e, desta forma, o crescimento das vendas abre a possibilidade para reajustes dos aluguéis", dizem os especialistas, lembrando ainda que 75% do faturamento da BR Malls "advém do aluguel mensalmente pago pelos lojistas".

Reforçando essas perspectivas da corretora, dados da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) mostram que o setor teve um faturamento de R$ 71 bilhões em 2009. Já para 2010, a associação espera que o volume de vendas em shopping centers cresça 12% em relação ao ano anterior, alcançando um faturamento de R$ 79 bilhões.

Crescimento
Além dos pontos favoráveis identificados no cenário atual da economia brasileira, Sandra e Karlus chamam atenção para os investimentos que deverão ser feitos pela companhia durante os próximos anos, visando a expansão do seu ABL (Área Bruta Locável) próprio e, consequentemente, de seu faturamento.


"Outro destaque positivo é a manobra da companhia em continuar com os investimentos em expansões e greenfield (construções em áreas sem infraestrutura prévia), além das possíveis aquisições", frisam os analsitas, ressaltando ainda a capacidade da companhia em agregar valor aos novos investimentos. Para os próximos quatros anos, R$ 815 milhões deverão ser investidos pela companhia, sendo a maior parte destinada para projetos de greenfield.

Vale mencionar que a BR Malls é a única empresa do setor a atuar em todo o território nacional. Com 35 shopping centers espalhados pelo Brasil, a companhia detém 1,036 milhão m² de ABL.

Corretora eleva preço-alvo de AES Tietê e atenta para maior risco político da Light

Por: Equipe InfoMoney
29/04/10 - 15h58
InfoMoney


SÃO PAULO - A Itaú Corretora revisa seus modelos de avaliação de duas companhia do setor de elétrico: AES Tietê (GETI4) e Light (LIGT3). Com isso, eleva o preço-alvo da primeira, enquanto mantém inalteradas suas recomendações quanto a segunda.

AES Tietê: altos dividendos e lucros
No caso da AES Tietê, os analistas Marcos Severine, Mariana Coelho e Marcel Shiomi, que assinam o relatório, revelam alta de 2,4% no preço-alvo, o qual passou de R$ 25,40 para R$ 26,00 - cifra que representa um potencial teórico de 36,26% frente ao último fechamento. Além disso, reforçam a recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para as ações da companhia.

“Um catalisador ‘positivo’ para as companhias geradoras não precificado: a crescente inflação”, apontam Severine, Coelho e Shiomi. Para eles, a soma de um cenário de alta no IGP-M e o fato de as receitas da companhia serem ajustada todo mês de junho conforme o indicador faz da AES Tietê “a melhor opção em um panorama de preços em ascensão”.

Além disso, acreditam que os novos contratos de troca de débitos – que devem ser concluídos em maio – devem culminar em uma contração nas despesas financeiras e, consequentemente, “uma elevação nos ganhos e dividendos”.

Ademais, vislumbram uma elevação nos preços da eletricidade no longo prazo, devido à forte demanda observada ultimamente.

“Nós continuamos a adotar uma visão positiva nas ações, o que torna a companhia nosso favorito player em relação a dividendos do setor”, concluem os analistas.

Light: pessimismo quanto à Cemig
Por sua vez, a Light recebe uma conotação mais negativa da equipe do Itaú. Frente ao aumento de participação da Cemig na companhia, avaliam que agora “a Light está apenas exposta a maiores riscos políticos provenientes das eleições governamentais”.

Na opinião deles, a Cemig altera também o plano de negócios da Light, com sua estratégia de “crescer através de aquisições”, ao invés da antiga premissa de pagamento de elevados dividendos.

No mais, enxergam que a Light deverá cortar o pagamento de dividendos devido aos gastos que deverão ser despendidos após a série de blackouts. Por fim, os analistas avaliam que os resultados da companhia acumulados ao longo do primeiro trimestre de 2010 devem ser negativos. “Nós acreditamos que os resultados da Light estão propensos a frustar”.

Com isso, mantém a recomendação market-perform (desempenho em linha com à média do mercado) para as ações, projetando um preço-alvo de R$ 33,00 – upside de 40,84% conforme fechamento do último pregão. “Nossa posição negativa frente às ações permanece”, concluem.

Bradesco: forte resultado bate expectativas de Citi e leva BB a elevar preço-alvo

Por: Equipe InfoMoney
29/04/10 - 11h31
InfoMoney


SÃO PAULO - Abrindo a temporada de resultados oficiais dos principais bancos do País, o Bradesco (BBDC4) divulgou na última quarta-feira (28) seu desempenho do primeiro trimestre de 2010. Os números vieram acima das expectativas do Citigroup e levaram o Banco do Brasil a elevar o preço-alvo para as ações, reiterando sua recomendação de compra.

Citi: expectativas são batidas
Na opinião de Daniel A. Abut e Ricky Sperber, analistas que assinam o relatório do Citi, o forte desempenho observado no lucro líquido da empresa, de R$ 2,1 bilhões, foi decorrência da queda na inadimplência. “As provisões de perdas com empréstimos vieram muito abaixo do que nossas estimativas (...) a qualidade dos ativos melhoraram mais do que esperávamos”. Os dois destacam ainda que as perdas já estão em níveis abaixo dos registrados em períodos prévios à crise.

Além disso, os analistas enaltecem o melhor desempenho no indicador ROE ( rentabilidade dos capitais próprios), o qual atingiu 20,2% - “quase 200 pontos-base sobre o quarto trimestre de 2009” -, e destacam o crescimento na concessão de empréstimo, o qual obteve alta de 3,2% na passagem trimestral, também extrapolando as expectativas do Citi, de 2,5%.

O valuation do Citi traça um preço-alvo de R$ 38,50 para as ações preferenciais do Bradesco - upside (potencial teórico de valorização) de 23% em relação ao último fechamento, e a recomendação é de manutenção.

BB: aumento no preço-alvo
Do mesmo modo, o Banco do Brasil exalta os números do Bradesco. “O resultado do primeiro trimestre fortalece as perspectivas positivas para a empresa em 2010”. Com isso, o BB mantém recomendação de compra para os papéis preferenciais e eleva de R$ 37,00 para R$ 40,00 seu preço-alvo, cifra que representa um potencial teórico de valorização de 27,79% frente ao último fechamento.

“Nosso novo target-price busca captar as perspectivas positivas da indústria, os resultados futuros do banco e a execução de sua estratégia” , justifica o analista Nataniel Cezimbra.
Para ele, os pontos de maiores destaque foram: “crescimento do crédito, redução na inadimplência, redução das provisões, recuo das despesas administrativas e o avanço da lucratividade no grupo segurador”.

Santander Brasil vê avanço de 111,9% no lucro líquido do primeiro trimestre

or: Valter Outeiro da Silveira
29/04/10 - 09h36
InfoMoney


SÃO PAULO - O Santander Brasil (SANB11) divulgou seu resultado operacional referente o primeiro trimestre deste ano, período no qual o banco contabilizou lucro líquido de R$ 1,76 bilhão, superior aos R$ 832 milhões somados entre janeiro e março de 2009.

Já a rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido do banco apresentou uma melhora, ao passar de 6,8% nos três primeiros meses do ano passado para 10,5% no último trimestre.

Carteira de crédito
A carteira de crédito se expandiu 2% no trimestre e encerrou março a R$ 139,91 bilhões. Destaque para o segmento de pessoa física, cujo crescimento no período – de R$ 40,5 bilhões para R$ 43,99 bilhões –, foi o maior dentre os tipos de clientes, tanto em termos absolutos quanto em relativos.

Por fim, vale ressaltar que os ativos totais do banco somaram R$ 316,04 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 9,1% na comparação com o montante visto nos três primeiros meses de 2009.

Confira os principais indicadores
(em R$ milhões)
1T10
1T09
Variação
Ativos totais
316.049
289.699
+9,1%
Despesas com provisão
- 2.403
- 2.360
+1,8%
Lucro Líquido
1.763
832
+111,9%

Próximos eventos corporativos

Segue os próximos já divulgados eventos de empresas nesta semana:

PCAR5:

Evento: Dividendos
Valor: R$ 0,393723
Data “com”: 29/04/2010
Data “ex”: 30/04/2010
Data Pagamento: 29/06/2010

CMIG4:

Evento: Dividendos
Valor: R$ 0,750430 + 0,750430 = Total de R$ 1,50086
Data “com”: 29/04/2010
Data “ex”: 30/04/2010
Data Pagamento: 30/06/2010; R$ 0,750430
Data Pagamento: 30/12/2010; R$ 0,750430

Evento: Bonificação
Valor: 10%
Data “com”: 29/04/2010
Data “ex”: 30/04/2010

EMBR3:

Evento: Dividendos
Valor: R$ 0,076279
Data “com”: 29/04/2010
Data “ex”: 30/04/2010
Data Pagamento: 17/06/2010


BVMF3:

Evento: Dividendos
Valor: R$ 0,123602 (estimado)
Data “com”: 30/04/2010
Data “ex”: 03/05/2010
Data Pagamento: 14/05/2010

ELET3:

Evento: Juros sobre Capital Próprio
Valor bruto: R$ 0,409663
Valor líquido: R$ 0,348214
Data “com”: 30/04/2010
Data “ex”: 03/05/2010
Data Pagamento: 30/06/2010

ELET6:

Evento: Juros sobre Capital Próprio
Valor bruto: R$ 1,630533
Valor líquido: R$ 1,385953
Data “com”: 30/04/2010
Data “ex”: 03/05/2010
Data Pagamento: 30/06/2010

CESP6:

Evento: Dividendos
Valor: R$ 0,10839
Data “com”: 30/04/2010
Data “ex”: 03/05/2010
Data Pagamento: não divulgada

CYRE3:

Evento: Dividendos
Valor: R$ 0,470903 (estimado)
Data “com”: 30/04/2010
Data “ex”: 03/05/2010
Data Pagamento: não divulgada

ELPL6:

Evento: Dividendos
Valor: R$ 1,594128 + 2,661073 = Total de R$ 4,255201
Data “com”: 30/04/2010
Data “ex”: 03/05/2010
Data Pagamento: 19/05/2010; R$ 2,661073
Data Pagamento: 30/12/2010; R$ 1,594128


JBSS3:

Evento: Dividendos
Valor: R$ 0,052918
Data “com”: 30/04/2010
Data “ex”: 03/05/2010
Data Pagamento: não divulgada

RSID3:

Evento: Dividendos
Valor: R$ 0,195603
Data “com”: 30/04/2010
Data “ex”: 03/05/2010
Data Pagamento: não divulgada


Fonte: Bloomberg

Cruzeiro do Sul cancela oferta influenciado por conjuntura ruim


São Paulo, 28 - O Banco Cruzeiro do Sul anunciou há pouco a interrupção, por até 60 dias úteis, da oferta pública de distribuição primária e secundária de ações preferenciais, nominativas, escriturais e sem valor nominal de emissão da companhia. A operação é coordenada pelo Banco Merrill Lynch (líder) e o Banco BTG Pactual.

Em nota, a companhia informa que diante "da atual conjuntura de mercado nacional e internacional desfavorável à realização da oferta", os termos e condições da operação estão sendo revistos e eventuais modificações serão oportunamente comunicadas ao mercado.

Segundo a instituição, todos os pedidos de reserva realizados pelos investidores não institucionais em 27 de abril de 2010 serão cancelados. "Caso tais investidores já tenham efetuado o pagamento do valor do investimento, os valores depositados serão devolvidos", diz a nota.

O conselho de administração do banco havia aprovado a operação em dezembro de 2009, mas no mês seguinte a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou o arquivamento do pedido de análise prévia para que o banco adequasse a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com o disposto no Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) nº 36 e em linha com as normas contábeis internacionais (IFRS). Nesse meio tempo, o Cruzeiro do Sul fechou uma captação externa de bônus no valor de US$ 250 milhões.

Hoje, a ação ordinária do Cruzeiro do Sul cedeu 6,96%, fechando a R$ 10,70 na Bovespa.
(Equipe AE)

Fonte: AE Broadcast