sexta-feira, 1 de julho de 2011

Petrobras e Vale estão na carteira recomendada pela Gradual para julho

01 de julho de 2011 • 08h12Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - A Gradual Investimentos apresentou nesta quinta-feira (30) sua carteira recomendada para julho, acreditando que o mês será movimentado em função da divulgação dos resultados corporativos referentes ao segundo trimestre de 2011.
Para a corretora, "os números corporativos a serem divulgados, conjugados com uma inflação mais comportada no plano doméstico e notícias um pouco mais tranquilizadoras da Zona do Euro, propiciarão o combustível necessário para o início da recuperação das cotações".
Contudo, a Gradual lembra que no último mês osinvestidores estrangeiros retiraram R$ 577 milhões da bolsa paulista, o que proporcionou uma queda de 3,4% no índice no mês, ficando nos 62.403 pontos.
Ibovespa deverá atingir 73.600 pontos em dezembro
A corretora reforçou seu call de compra da bolsa para o segundo semestre deste ano, já que a projeção de 73.600 pontos em dezembro implica em um potencial de valorização de 18% em seis meses.
No entanto, a Gradual lembra que para a concretização das projeções será necessário o "soft landing" da economia chinesa, além do encaminhamento da crise fiscal que vem atingindo os principais países periféricos da Zona do Euro e sinais perceptíveis da retomada da atividade industrial nos Estados Unidos.
Frente à todo este cenário, a equipe da corretora construiu uma lista Top 10 para o mês. Confira:
EmpresaTickerUpside*
PetrobrasPETR458,09%
ValeVALE535,52%
NaturaNATU328,71%
Tenaris ConfabCNFB451,16%
Suzano PapelSUZB573,60%
BrookfieldBISA353,74%
ABC BrasilABCB454,43%
EucatexEUCA441,75%
MinervaBEEF377,91%
Sonae SierraSSBR331,68%

Socopa inicia cobertura de Paranapanema com otimismo e target de R$ 7,00

30 de junho de 2011 • 15h36Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO - A corretora Socopa deu início à sua cobertura das ações da Paranapanema (PMAM3) nesta quinta-feira (30), com recomendação acima de mercado e preço teórico estimado em R$ 7,00 por ação.
A projeção implica em um potencial de valorização de 56,25% para os próximos 12 meses, em relação ao fechamento de 29 de junho.
Segundo Osmar Camilo e Marcelo Varejão, analistas da Socopa, a recomendação dos papéis da maior produtora de cobre refinado do Brasil e líder de vendas no País se baseia no upside das ações para os próximos meses, na conclusão de seu processo de reestruturação, no foco da empresa  em seu corebusiness e nas perspectivas de crescimento do setor.
Cenário
A corretora acredita em uma forte demanda por cobre nos próximos anos com a expansão de setores como construção civil, infraestrutura, produtos eletrônicos e automotivos.
Programas do governo federal como o PAC e o Minha Casa, Minha Vida, a realização de grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas e os avanços na exploração do pré-sal devem impulsionar uma forte demanda de cobre no País, na opinião da Socopa.
Estrutura operacional
Os analistas destacam os processos de reestruturação financeira, tributária e societária realizados pela empresa nos últimos três anos, os quais foram responsáveis por simplificar sua estrutura operacional e pela companhia deixar para trás seu passado de dívidas não operacionais. Assim, podendo concentrar seus esforços na melhoria do desempenho no segmento de cobre.
Conforme o relatório da corretora, ainda como resultado desses processos, a Paranapanema aderiu ao Nível 1 de Governança Corporativa na bolsa, além de adotar uma política de gestão de riscos e hedge visando eliminar a volatilidade do cobre nos resultados trimestrais, o que ajudou a melhorar seu relacionamento com o mercado.
“Além disso, após 15 anos, a empresa distribuiu R$ 70,2 milhões na forma de dividendos para seus acionistas, sendo R$ 0,22 por ação”, completam os analistas.

Santander estabelece novo preço-alvo de Positivo para 2012 e recomenda cautela

28 de junho de 2011 • 15h50Por: Natália Wagner Rodrigues
SÃO PAULO - Mantenha a cautela. Essa é a sugestão do Santander para os investidores que estão olhando para as ações da Positivo (POSI3). Os analistas do banco decidiram estabelecer um novo preço-alvo para 2012 e aproveitaram também para rebaixar a recomendação de compra para manutenção.
Em relatório assinado por Valder Nogueira e Bruno Mendonça, o Santander traçou seu novo preço-alvo para as ações da empresa em 2012. O preço de R$ 15, estimado para o final de 2011, passou para R$ 9 no final de 2012, o que representa uma redução de 4% nas estimativas. Em relação à cotação de fechamento anterior, o preço-alvo representa uma valorização de 25,7%, mas os analistas ressaltam que só recebem recomendação de compra, ações com potencial de valorização superior a 28%.
Mercado está otimista demais
"Rebaixamos as ações POSI3 de compra para manutenção, pois, depois do rally recente das ações (que consideramos injustificado), ficamos mais cautelosos em relação à empresa", explicam Nogueira e Mendonça. O banco também explica que, apesar de o mercado estar mais otimista, avaliando que o pior já passou, esse pano de fundo é apenas parcialmente verdadeiro.
Para os investidores, fatores como recuperação das margens da empresa, notícias positivas em relação às operações da Argentina, ganhos adicionais em termos de custos e perspectivas menos negativas para as provisões que serão feitas no segundo trimestre criam um cenário favorável para a empresa, sob a afirmação de que esses fatores já foram precificados. Porém, os analistas ainda acreditam que manter a cautela é a melhor solução no momento.
Ainda é muito cedo
E qual o motivo dessa posição mais cuidadosa do Santander? Segundo a dupla, é preciso mais do que melhora nos preços e mix de vendas de computadores para que o cenário seja favorável.
Em linhas gerais, a recuperação da empresa tem sido mais difícil do que o esperado e o recente rally das ações foi baseado em especulações sobre possíveis fusões e aquisições, que já foram negadas pela companhia. Porém, mais importante do que isso, o banco afirma que ainda é muito cedo para considerar os preços e o mix de vendas de computadores em níveis seguros.
Um exemplo dado pelos analistas é a deterioração no mix de vendas da empresa. Entre o 4T10 e o 4T11, todos os grandes fabricantes de PCs, com exceção da Positivo, melhoraram seu mix de vendas e conseguiram reduzir a participação dos notebooks de menos de R$ 1500,00. Porém, para a Positivo, a participação continua em 93%.
Contudo, o 2T11 pode ser efetivamente uma virada para a Positivo, já que há espaço para melhorias.

HSBC eleva preço-alvo das ações do Pão de Açúcar com recomendação overweight

27 de junho de 2011 • 22h06Por: Equipe InfoMoney
SÃO PAULO – O HSBC elevou o preço-alvo para as ações do Pão de Açúcar (PCAR4) para R$ 93,00, mantendo sua recomendação de overweight (exposição acima da média do setor). Essa nova projeção representaria um potencial de valorização teórico de 43,01% e é fruto da transferência da base de avaliação de lucro por ação de 2011 para 2012. 
Para os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry a expectativa é que a empresa  expanda as operações no setor de alimentos, um segmento mais estável para negócios, com margens mais altas. Há também o crescimento das divisões de eletrônicos e comércioeletrônico, que devem apresentar tendência de contribuição positiva para o LPA (Lucro por Ação) da companhia. 
Participação de alimentos na empresa deve engordarOs analistas ressaltam a queda de participação do segmento de alimentos nas receitas da empresa com a compra das Casas Bahia e Ponto Frio. Chevez e Manisha lembram que esse segmento, outrora responsável por 75% das receitas, agora contribui 44%. 
Para 2011, essa margem deverá alcançar 50%, já que a empresa planeja abrir mais lojas no varejo de alimentos. Isso geraria um efeito positivo nos lucros da empresa, já que o segmento de alimentos possui historicamente margens mais altas do que os números consolidados. 
Integração do segmento de eletrônicos continuaChevez e Manisha também lembram das integrações da Ponto Frio e Casas Bahia, que têm melhorado as margens brutas desse segmento. A empresa prevê melhoras substanciais na margem Ebitda (relação percentual entre geração operacional de caixa e receita líquida) em 2011 e 2012. 
Além disso, a introdução de lojas de alto nível, com o intuito de despertar desejo de consumo, pode também aumentar as margens da companhia. Assim sendo, a consolidação desse segmento deve elevar a sua contribuição para os resultados da empresa, além de torná-la mais previsível. 
Os analistas lembram ainda da NovaPontocom, as operações eletrônicas da empresa, que deverá crescer de 30% a 50% acima do mercado em 2011, ajudando a integração das operações do Grupo Pão de Açúcar. 
Estimativas para 2012 são revisadasApesar do bom momento, os analistas não alteraram as estimativas para 2011, mantendo um LPA de R$ 3,36, com Ebitda (geração operacional de caixa) em R$ 2,1 milhões e margem Ebitda de 7,2%. Além disso, a empresa deverá possuir receita de R$ 47 bilhões ao final deste ano, segundo o banco. 
Porém, houve algumas revisões para os números de 2012. O novo LPA para o ano seguinte é de R$ 4,25, abaixo dos R$ 4,78 estimados anteriormente. O Ebitda também teve redução, de R$ 4,40 milhões para R$ 4,06 milhões, com margens em 7,7% ante 8,4% anteriormente estimadas. Já a receita deverá alcançar R$ 52,7 bilhões em 2012.

Cenário Econômico Semanal - 27/Junho a 01/Julho/2011

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 Agenda Econômica Semanal - 04 a 08/Julho/2011 
   
 
Cenário Econômico Semanal - 27/Junho a 01/Julho/2011
Grécia faz mercados fecharem semana em alta
 
  
 Depois de algumas semanas negativas, os mercados acionários de todo o mundo fecharam o mês de junho com clima de tranqüilidade. Além de indicadores positivos de atividade nos Estados Unidos.
No entanto, a notícia que mais chamou a atenção dos investidores foi a aprovação no parlamento grego do pacote de austeridade fiscal. Com isso, o país deve receber uma nova injeção de capitais para evitar uma bancarrota.
Por aqui, um dos destaques ficou para a queda vertiginosa do dólar comercial. A moeda atingiu durante na sexta-feira o menor valor desde janeiro de 1999, quando o então presidente reeleito Fernando Henrique Cardoso iniciou a desvalorização do Real.
 
   
 Cenário Externo 
 No começo da semana, o Departamento de Comércio informou que os gastos ao consumidor norte-americano ficaram estáveis em maio. Além disso, a renda pessoal avançou 0,3%, levemente abaixo do esperado, de 0,4%. Já o núcleo da inflação ao consumidor teve alta de 0,3%, acima dos 0,1% esperados.
Na terça-feira, logo na abertura dos negócios, foi divulgado que a confiança do consumidor norte-americano recuou em junho, passando de 61,7 para 58,5 pontos. Notícias positivas da Grécia contribuíram para que os mercados ignorassem os dados da agenda econômica. Destaque ainda para o índice de preços de imóveis, que apresentou em abril alta de 0,7%, a primeira em oito meses.
Pouco mais tarde, o índice que mede a atividade manufatureira no distrito de Richmond apresentou em junho alta para 3 pontos, após situar-se em -6 pontos no levantamento de maio.
A notícia mais importante da semana surgiu na quarta-feira. Com uma maioria de 155 deputados no Parlamento, o Partido Socialista grego (no poder) conseguiu aprovar o plano de austeridade necessário para liberar uma nova parcela do auxílio financeiro prestado pelo FMI e pela UE.
O pacote de austeridade inclui cortes de gastos, aumentos de impostos e privatizações e é condição para que o país receba ajuda externa de 78 bilhões de euros até 2015. O objetivo é reduzir o enorme déficit fiscal e tornar sustentável a dívida grega, que supera 355 bilhões de euros.

Paralelamente a isso, a Associação Nacional dos Corretores informou que as vendas pendentes de casas apresentaram alta de 8,2% em maio, depois de registrar queda acentuada em abril.
Na quinta-feira, foi a vez da divulgação dos novos pedidos de auxílio-desemprego, que recuaram em um mil na semana, para 428 mil. Além disso, o Institute for Supply Management informou que o Chicago PMI de junho registrou 61,1 pontos, contra 56,6 pontos na leitura revisada de maio.
Entre eles, a Confiança do consumidor norte-americano recuou em junho para 71,5 pontos, contra 74,3 pontos registrados em maio, informou nesta sexta-feira a Universidade de Michigan. O resultado veio levemente abaixo do esperado, de 71,8 pontos.
Além disso, os gastos com construção recuaram em maio 0,6% para um total de US$ 753,5 bilhões, em uma série com ajuste sazonal. O resultado, divulgado pelo Departamento de Comércio, ficou pior do que a queda de 0,3% esperada pelo mercado. Os números de abril foram revistos para perdas 0,6%.
Já o Institute for Supply Management divulgou que a atividade manufatureira nos subiu para 55,3 pontos em junho, contra 53,5 pontos registrados em maio. O avanço foi considerado uma surpresa para o mercado, que esperava uma queda para 52 pontos, já que no mês anterior havia despencado aproximadamente 6,9%.
Neste cenário favorável, o Dow Jones encerrou a semana com alta de 5,4% aos 12.583 pontos, enquanto o ganhou 5,6% aos 1.339,65 pontos.
 
   
 Confira os gráficos de longo prazo: 
   
 
 
   
 Cenário Interno 
 A semana começou coma divulgação do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas - composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor - subiu 2,3% entre maio e junho de 2011, ao passar de 115,4 para 118,0 pontos.
Destaque ainda para o IPC-S de 22 de junho de 2011 apresentou variação de -0,15%, -0,17 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação. Este foi o menor resultado desde a terceira semana de agosto de 2010, quando o índice registrou variação de -0,17%.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) registrou, em junho, taxa de variação de 1,43%, abaixo do resultado do mês anterior, de 2,03%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,41%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,45%. No índice referente à Mão de Obra, registrou-se variação de 2,46%. No mês de maio, a taxa foi de 3,70%.
Além disso, a estimativa de analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) para a inflação oficial neste ano caiu pela oitava semana consecutiva. A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,18% para 6,16%, segundo o boletim Focus, divulgado todas as segundas-feiras.
No caso do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FIPE, o indicador voltou a registrar deflação na terceira prévia do mês, ao cair 0,05% no período, após baixa de 0,08% na medição anterior. Já o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou -0,18%, em junho. Em maio, o índice variou 0,43%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
No fim da semana, foi a vez do IPC-S de 30 de junho de 2011 apresentou variação de -0,18%, -0,03 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação. Este foi o menor resultado desde a segunda semana de agosto de 2010, quando o índice registrou variação de -0,19%.
Com isso, os ganhos no Brasil foram mais modestos do que nos EUA, mas o Ibovespa acumulou em cinco dias 3,9% aos 63.394 pontos.
 
   
 Confira o gráfico de longo prazo, além das maiores altas, baixas e as ações mais negociadas da semana: 
   
 Ibovespa
 
 As maiores altas da semana 
 
ATIVOCÓDIGOÚLTIMOVARIAÇÃO
GERDAUUGPA416,698,24%
USIMINASRDCD323,377,70%
USIMINASTCSL313,917,58%
JBSCMIG45,457,07%
GERDAU METBRFS320,306,56%
 
   
 As maiores baixas da semana 
 
ATIVOCÓDIGOÚLTIMOVARIAÇÃO
B2W VAREJOBTOW318,98-3,90%
COPELCPLE641,20-2,51%
TIM PART S/ATCSL38,81-1,56%
TELEMARTNLP424,15-1,07%
FIBRIAFIBR320,35-1,02%
 
   
 Mais negociadas da semana 
 
ATIVOCÓDIGOÚLTIMOVOLUMESEGMENTO
VALEVALE5R$ 46,631.930.205.632,00Minerais Metálicos
PETROBRASPETR4R$ 23,751.422.203.168,00Exploração e/ou Refino
ITAUUNIBANCOITUB4R$ 36,48883.893.216,00Bancos
OGX PETROLEOOGXP3R$ 15,10872.784.752,00Exploração e/ou Refino
VALEVALE3R$ 51,69637.921.440,00Minerais Metálicos
 
   
 Dólar: 
 Nem as incertezas do começo da semana e muito menos as ações do Banco Central conseguiram brecar a queda do dólar. A moeda americana seguiu sua tendência de queda e fechou a semana em sua menor cotação desde janeiro de 1999.
Foi em janeiro de 1999, logo após a eleição para o segundo mandato, que o então presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu desvalorizar o Real ante ao dólar. Com isso, em poucos dias a moeda disparou de R$ 1,30 para quase R$ 2,00 em menos de um mês.
Com isso, a moeda encerrou a semana negociada a R$ 1,5600, o que representa uma desvalorização de 2,7% em cinco dias.
 
 Confira o gráfico de longo prazo: 
 Dólar 
   
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