segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Citi eleva preço-alvo para ADRs da AmBev, à espera de resultados

Por: Equipe InfoMoney
31/01/11 - 08h20
InfoMoney


SÃO PAULO – O Citi elevou o preço-alvo para os ADRs (American Depositary Receipt) da AmBev (AMBV4), passando de US$ 29,20 para US$ 32,00, enquanto investidores aguardam os resultados do último trimestre de 2010. Considerando-se o rendimento com dividendos, o potencial teórico de valorização é de 23,1% frente ao último fechamento.


“Apesar das tensões geopolíticas, preocupações com inflação e a rotação de volta para os mercados desenvolvidos, nós esperamos que os resultados da AmBev em 3 de março sirvam como um catalisador positivo para as ações”, apontaram Celso Sanchez e Martha Shelton, analistas do Citi.


Segundo Sanchez e Shelton, um equilíbrio entre preço e mix de produtos deve levar a receita e o Ebitda (geração operacional de caixa) a uma alta de 15% e de 21%, respectivamente, o que representaria o melhor dos últimos oito trimestres para este último. Apenas no Brasil, o crescimento de 6,5% do volume e a leve queda nos preços reais levaram as projeções dos analistas a uma alta de 11% no período.


Os analistas apontam que os preços mais altos no quarto trimestre refletem os esforços da empresa em capturar as oportunidades de lucro criadas por uma alta demanda e de se antecipar à inflação.


Melhores que a Anheuser-Busch InbevDeste modo, enquanto o momentum das receitas e dos lucros da AmBev continua forte, o volume da Anheuser-Busch InBev nos EUA ainda apresenta falta de visibilidade, cuja reversão poderia representar uma transferência do interesse dos investidores da AmBev para a InBev.


“Enquanto ela aguarda por uma evidência mais convincente de que os volumes estão se estabilizando, a AmBev provavelmente permanecerá mais atrativa que a Anheuser-Busch InBev no curto prazo”, escrevem Sanchez e Shelton em relatório.

Agenda Econômica Semanal – 31/Janeiro a 04/Fevereiro

Agência Enfoque




Agenda Econômica Semanal

País
Hora*
Indicador
Referência








Segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

BR
09:00
Relatório Focus
Semanal


BR
09:00
Sondagens da Indústria
Janeiro/11


BR
11:00
Balança Comercial
Semanal


US
11:30
Renda Pessoal
Dezembro/10


US
12:45
Chicago PMI
Janeiro/11








Terça-feira, 01 fevereiro de 2011

BR
09:00
IPC-S
4ª quadrissemana Janeiro/11


BR
09:00
IPC da FIPE
4ª quadrissemana Janeiro/11


US
13:00
Gastos com Construção
Dezembro/10


US
13:00
ISM Manufacturing
Dezembro/10








Quarta-feira, 02 fevereiro de 2011

BR
09:00
Pesquisa Industrial Mensal: Produção Física - Brasil
Dezembro/10


BR
09:00
IPC-S Capitais
4ª quadrissemana Janeiro/11


US
11:15
Vagas de Emprego - Setor Privado
Janeiro/11


US
13:30
Estoques de Petróleo
Semanal








Quinta-feira, 03 fevereiro de 2011

US
11:30
Pedidos de Auxílio Desemprego
Semanal


US
11:30
Produtividade e Custos
4º trimestre/10


US
13:00
Pedidos às Fábricas
Dezembro/10


US
13:30
ISM Serviços
Janeiro/11


US
13:30
Estoques de Gás Natural
Semanal








Sexta-feira, 04 fevereiro de 2011

US
11:30
Taxa de Desemprego
Janeiro/11


US
11:30
Vagas de Emprego
Janeiro/11



As informações citadas acima têm como referência instituições do governo, órgãos financeiros, corretoras e empresas parceiras.
Fontes: FGV, Banco Central do Brasil, Fipe, IBGE, MDIC, Conab, Econoday.
*Horário de divulgação na Agência Enfoque de Notícias.




sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Cenário Econômico Semanal – 24 a 28/Janeiro

Agência Enfoque




Cenário Econômico Semanal


A última semana de janeiro foi marcada pela divulgação de importantes índices na economia dos Estados Unidos e também no Brasil. O destaque, lá fora, ficou para os dados do Produto Interno Bruto do país, enquanto por aqui números finais da inflação chamaram a atenção. Além disso, o Fomc decidiu pela manutenção da taxa de juros americana.
Um fator que contribuiu para as perdas acumuladas pelas bolsas na semana foi a tensão no Egito, originadas pelas restrições aos direitos e restrição à liberdade no país. Uma onda de protestos violentos já causou uma série de mortes.





Cenário Externo


A semana começou tranqüila, sem a divulgação de indicadores na segunda-feira, com dados do mercado imobiliário chamando a atenção no dia seguinte. Pela manhã, a S&P e a Case-Shiller informaram que seu índice de casas, das dez maiores cidades americanas, caiu 0,4% em outubro do ano passado. Pouco mais tarde, ainda na terça-feira, foi a vez da FHFA divulgar seu índice de preço de casas, que ficou estável em novembro, mas caiu 4,3% em um ano.
A semana contou também com a divulgação de índices regionais de atividade. No distrito de Richmond, em janeiro, houve recuo para 18 pontos, enquanto o índice nacional do Fed de Chicago, na média dos últimos três meses, recuou para 0,22 pontos.
Um dos indicadores mais esperados da semana foi sobre a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) de manter os juros em 0% e 0,25% e também a continuidade do programa de compra de títulos até o terceiro trimestre de 2011.
A economia dos Estados Unidos registrou no quarto trimestre crescimento de 3,2%, informou o Departamento de Comércio do país. O resultado veio levemente abaixo do esperado, porém, superou o crescimento de novembro, de 2,6%. No ano, os EUA acumularam aumento de 2,9% do PIB.
O índice que mede o custo que os empregadores americanos têm com o pagamento do salário de seus funcionários apresentou no último trimestre do ano passado um avanço de 0,4%, mesmo valor do período anterior. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Trabalho do país.
Com isso, os índices americanos acumularam perdas. No caso do Dow Jones, a queda foi de 0,4% aos 11.823,7 pontos, equanto o S&P 500 perdeu 0,5% em cinco dias, aos 1.276,38 pontos.





Veja gráficos abaixo:










Cenário Interno


A semana começou com a divulgação do relatório Focus. No documento, analistas e investidores do mercado financeiro elevam pela sétima vez a estimativa de inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com isso, a estimativa de inflação subiu para 5,53% ante a expectativa anterior de 5,42%. Já a taxa de câmbio deve ficar em R$ 1,75 no final do ano. O mercado também estima uma taxa básica de juros de 12,25% ao ano e queda na dívida líquida do setor público para 39,30% em comparação ao PIB.

No mesmo dia, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio revelou que foi de US$ 680 milhões - média diária de US$ 136 milhões - o superávit da balança comercial brasileira nos cinco dias úteis (17 a 23) da terceira semana de janeiro de 2011. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) alcançou US$ 7,864 bilhões, com média de US$ 1,572 bilhão por dia útil.
Entre os índices de inflação, destaques para o Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) registrou, em janeiro, taxa de variação de 0,37%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,59%. Nos últimos 12 meses, o índice registrou variação acumulada de 7,42%.
Já o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,76% em janeiro, resultado superior ao de dezembro (0,69%). Considerando os últimos doze meses, situou-se em 6,04%, também acima dos doze meses imediatamente anteriores (5,79%).
A confiança do consumidor na economia brasileira manteve-se praticamente estável em janeiro deste ano, em relação ao mês anterior. O Índice de Confiança do Consumidor, da Fundação Getulio Vargas (FGV), passou de 121,7 pontos em dezembro de 2010 para 121,6 pontos neste mês.
O Índice de Preços ao Consumidor na cidade de São Paulo registrou na terceira medição de janeiro alta de 1,03%, após subir 0,86% no período anterior, informou nesta quinta-feira a Fipe. O grupo Educação apresentou forte aceleração, passando de 2,29% para 4,27% na semana passada.
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,79%, em janeiro. Em dezembro, o índice variou 0,69%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Por aqui, os mercados foram mais penalizados, com o Ibovespa somando perdas de 3,5% na semana, aos 66.698 pontos.





Confira o gráfico, além das maiores altas, baixas e das ações mais negociadas de semana:





Ibovespa





As maiores altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
USIMINAS
USIM3
23,12
4,76%
EMBRAER
EMBR3
13,52
0,52%
ELETROBRAS
ELET3
22,23
0,45%
MRV
MRVE3
14,10
0,21%





As maiores baixas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
MARFRIG
MRFG3
13,35
-6,05%
LOJAS AMERIC
LAME4
13,55
-5,11%
JBS
JBSS3
6,42
-4,89%
ALL AMER LAT
ALLL3
14,14
-4,78%
B2W VAREJO
BTOW3
28,00
-4,44%





Mais negociadas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VOLUME
SEGMENTO
OGX PETROLEO
OGXP3
R$ 17,96
1.441.565.056,00
Exploração e/ou Refino
VALE
VALE5
R$ 51,05
1.383.373.472,00
Minerais Metálicos
PETROBRAS
PETR4
R$ 26,67
1.367.168.192,00
Exploração e/ou Refino
ITAUUNIBANCO
ITUB4
R$ 36,29
562.652.008,00
Bancos
BRASIL
BBAS3
R$ 30,36
523.452.464,00
Bancos





Dólar:


Após operar em tendência de baixa desde o início do ano, o dólar comercial registrou nos últimos dias uma reversão de trajetória, principalmente nos dois últimos dias da semana, quando a moeda registrou ganhos.
Com isso, a divisa americana registrou ganhos na semana de 0,7% a R$ 1,6850.


Veja gráfico abaixo:





Dólar





Enfoque Informações Financeiras