Por: Equipe InfoMoney
22/04/10 - 10h25
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SÃO PAULO - Iniciando sua cobertura no setor rodoviário, o Citi destaca perspectivas de forte expansão nos próximos anos e revela recomendações de compra e manutenção aos papéis da OHL Brasil (OHLB3) e CCR (CCRO3) , respectivamente.
Os preços-alvo de 12 meses projetados pela instituição são de R$ 61,00 às ações da OHL e R$ 45,00 para os ativos da CCR – cifras que desenham um potencial teórico de valorização de 43,32% e 14,06%, respectivamente, frente ao fechamento do último pregão.
Setor atrativo
“Enxergamos as rodovias como detentoras de qualidades atrativas”, avaliam os analistas Stephen Trent e Virginia Costa, que assinam o relatório do banco. “Controle das concessões de longo prazo, capacidade de cobrança de tarifas fixas (que se elevam com a inflação) e as altas margens Ebitda (relação entre o Ebtida, uma medida de geração de caixa, e a receita líquida)” foram os itens positivos enfatizados.
Além disso, Trent e Costa vislumbram o bom momento da economia nacional. “Vemos o crescimento econômico em curso e a criação de riqueza como suportes para uma expansão na aquisição de automóveis per capita”, afirmam os analistas.
Trent e Costa destacaram ainda os futuros eventos a serem realizados no País: “a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 podem incentivar futuros leilões de pedágio de estradas, possivelmente levando os investidores a pagarem múltiplos mais elevados para este setor.”
CCR ou OHL?
Entre os dois papéis, os analistas demonstraram preferência pelos da OHL. Como justificativa, afirmam que a boa liquidez das ações da CCR e o bom perfil diversificado de operações, ainda que positivos, já estão precificados. Além disso, observam que os múltiplos da OHL estão excessivamente descontados quando comparados ao da CCR. "Não vemos nenhum fundamento para esta discrepância (e esperamos que ela diminua ao longo do tempo)” , afirmam.
Risco para o setor
Por fim, a equipe aponta quais os possíveis riscos para o setor como um todo: “regulatório” – dúvidas quanto a eventuais alterações no atual regime administrativo; “econômico” – impactando a aquisição de automóveis pelos consumidores; e, por fim, “políticos” – com as incertezas quanto aos gastos destinados ao setor de infraestrutura após as eleições.
Os preços-alvo de 12 meses projetados pela instituição são de R$ 61,00 às ações da OHL e R$ 45,00 para os ativos da CCR – cifras que desenham um potencial teórico de valorização de 43,32% e 14,06%, respectivamente, frente ao fechamento do último pregão.
Setor atrativo
“Enxergamos as rodovias como detentoras de qualidades atrativas”, avaliam os analistas Stephen Trent e Virginia Costa, que assinam o relatório do banco. “Controle das concessões de longo prazo, capacidade de cobrança de tarifas fixas (que se elevam com a inflação) e as altas margens Ebitda (relação entre o Ebtida, uma medida de geração de caixa, e a receita líquida)” foram os itens positivos enfatizados.
Além disso, Trent e Costa vislumbram o bom momento da economia nacional. “Vemos o crescimento econômico em curso e a criação de riqueza como suportes para uma expansão na aquisição de automóveis per capita”, afirmam os analistas.
Trent e Costa destacaram ainda os futuros eventos a serem realizados no País: “a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 podem incentivar futuros leilões de pedágio de estradas, possivelmente levando os investidores a pagarem múltiplos mais elevados para este setor.”
CCR ou OHL?
Entre os dois papéis, os analistas demonstraram preferência pelos da OHL. Como justificativa, afirmam que a boa liquidez das ações da CCR e o bom perfil diversificado de operações, ainda que positivos, já estão precificados. Além disso, observam que os múltiplos da OHL estão excessivamente descontados quando comparados ao da CCR. "Não vemos nenhum fundamento para esta discrepância (e esperamos que ela diminua ao longo do tempo)” , afirmam.
Risco para o setor
Por fim, a equipe aponta quais os possíveis riscos para o setor como um todo: “regulatório” – dúvidas quanto a eventuais alterações no atual regime administrativo; “econômico” – impactando a aquisição de automóveis pelos consumidores; e, por fim, “políticos” – com as incertezas quanto aos gastos destinados ao setor de infraestrutura após as eleições.