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São Paulo, 12 - O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, informou hoje que a Advocacia Geral da União (AGU) deve entrar com um recurso na Justiça para derrubar o mandado de segurança impetrado através de liminar pela Cosan para retirar seu nome da lista de empresas que apresentam condições de trabalho análogas ao trabalho escravo.
Segundo Lupi, a AGU é obrigada a recorrer de decisões desfavoráveis a qualquer órgão do governo e já solicitou ao Ministério do Trabalho as informações técnicas que justificaram a inclusão da Cosan na "lista suja". "Isto nós já estamos fazendo", disse o ministro após participar de encontro do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECI-SP).
De acordo com o ministro, o Ministério do Trabalho é um órgão técnico e os auditores, que incluíram a Cosan na lista, têm total liberdade de ação. "Nunca mudei a decisão de nenhum auditor fiscal. Somos um órgão sem influência política nenhuma. Por isso procuro evitar fazer méritos sobre a ação deles", disse o ministro, que defendeu a atitude do ministério. "Se a Cosan entrou na lista é porque houve informações concretas sobre o caso. Foram feitas auditorias e foi flagrado trabalho escravo", disse.
Segundo Lupi, a Cosan está questionando a decisão e obteve uma liminar. "Agora, nós vamos fazer nossa versão do que aconteceu e enviar para a AGU, que vai fazer a defesa junto ao juiz que concedeu a liminar", disse.
(Anne Warth)
Fonte: AE Broadcast
Segundo Lupi, a AGU é obrigada a recorrer de decisões desfavoráveis a qualquer órgão do governo e já solicitou ao Ministério do Trabalho as informações técnicas que justificaram a inclusão da Cosan na "lista suja". "Isto nós já estamos fazendo", disse o ministro após participar de encontro do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECI-SP).
De acordo com o ministro, o Ministério do Trabalho é um órgão técnico e os auditores, que incluíram a Cosan na lista, têm total liberdade de ação. "Nunca mudei a decisão de nenhum auditor fiscal. Somos um órgão sem influência política nenhuma. Por isso procuro evitar fazer méritos sobre a ação deles", disse o ministro, que defendeu a atitude do ministério. "Se a Cosan entrou na lista é porque houve informações concretas sobre o caso. Foram feitas auditorias e foi flagrado trabalho escravo", disse.
Segundo Lupi, a Cosan está questionando a decisão e obteve uma liminar. "Agora, nós vamos fazer nossa versão do que aconteceu e enviar para a AGU, que vai fazer a defesa junto ao juiz que concedeu a liminar", disse.
(Anne Warth)
Fonte: AE Broadcast
