segunda-feira, 29 de março de 2010

Gradual inicia cobertura das ações da Magnesita com recomendação de compra

Por: Valter Outeiro da Silveira
29/03/10 - 13h05
InfoMoney




SÃO PAULO – A Gradual Investimentos iniciou a cobertura das ações da Magnesita (MAGG3), listando recomendação de compra para as mesmas, com preço-alvo de R$ 18,12 em 12 meses – upside de 29%, conforme o último fechamento.

A corretora baseia sua tese de investimento no momento de recuperação das vendas e do setor siderúrgico, que consome 70% do produto final da Magnesita, o refratário.

Riscos
Em contrapartida, os analistas delineiam alguns riscos que a companhia poderá enfrentar à frente, tal como um aumento excessivo no preço do minério de ferro, o que inflacionaria o preço do aço.

Conforme a equipe da Gradual, a desvalorização do real frente ao dólar também se configura como um risco, “dado que uma parte considerável da divida da empresa está indexada com a variação da moeda americana”.

PAC 2 PREVÊ 2 MILHÕES DE CASAS NO PROGRAMA "MINHA CASA MINHA VIDA"


Brasília, 29 - Ao anunciar a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento, chamada PAC 2, o governo resolveu se comprometer com a construção de 2 milhões de unidades habitacionais no programa "Minha Casa Minha Vida". Quando este programa habitacional foi lançado, em março do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por precaução, não se comprometeu com a meta até então divulgada de construção de 1 milhão de casas até o final do mandato (neste ano de 2010).

Agora, além de incluir no PAC o "Minha Casa Minha Vida", o governo se comprometeu com a meta de construção de 2 milhões de casas e com as previsões de que 60% (1,2 milhão de unidades) serão para famílias com renda de até R$ 1,395 mil ; 600 mil unidades (30%) serão destinadas a famílias com renda entre R$ 1,395 mil e R$ 2,790 mil; e os 10% restantes (200 mil unidades) serão para brasileiros com renda familiar de R$ 2,790 mil a R$ 4.650 mil. O total de investimentos previstos para o programa "Minha Casa Minha Vida" no PAC 2, no período de 2011 a 2014, é de R$ 71,7 bilhões. Desse total, R$ 62,2 bilhões vêm do Orçamento Geral da União.

O governo diz ainda no documento divulgado hoje que o detalhamento da segunda fase do "Minha Casa Minha Vida" será discutido agora com empresários e representantes de movimentos sociais. (Adriana Fernandes)

Fonte: AE Broadcast

Indicadores EUA - 11h30

EUA: Fed de Dallas: Atividade de manufatura:7,2% ; previsão: 5,2%

Fonte: Bloomberg


Não há mais indicadores relevantes



J.P. Morgan eleva recomendação de ações da Porto Seguro para "neutro"

Por: Equipe InfoMoney
29/03/10 - 10h47
InfoMoney




SÃO PAULO – O J.P.Morgan elevou a recomendação para as ações da Porto Seguro (PSSA3) de “underperform” (abaixo da média do mercado) para “neutro” (em linha com o mercado).

Segundo os analistas da equipe de research, a elevação se dá puramente pelo valuation dos papéis (o intervalo que as ações tem para se valorizar), que estão com potencial de alta de 5,84%.

“Desde janeiro, as ações da Porto Seguro caíram 15,5%, operando abaixo do Ibovespa, que declinou 1,9% no período. As ações agora estão negociadas quase 6% abaixo de nosso preço-alvo para dezembro de 2010, de R$ 19,00”, comenta a equipe de análise.

Explicações

Conforme explicam os analistas, a associação firmada com o Itaú Unibanco (ITUB4) na área de seguros residenciais e automotivos não parece trazer mais ganhos para o papel. O acordo anunciado em agosto do ano passado é visto como de pouco impacto no curto prazo para as ações PSSA3.

“Nós sentimos que os negócios de seguro de automóveis do Itaú não combinam com a estratégia de segmentação da Porto Seguro”, comentam os analistas do J.P. Morgan ao se referir aos diferentes produtos oferecidos pela Porto Seguro aos diversos nichos de mercado.

“Além disso, acreditamos que a transação pode fazer a administração das pequenas e médias seguradoras independentes mais desafiantes”, acrescentam ao caso da associação com o Itaú Unibanco.

Competitividade
O time de research também destaca que a recomendação de neutro reflete a concorrência do mercado brasileiro, que possui outras empresas de seguros mais interessantes no momento, como as seguradoras do Bradesco (BBDC4) e do Santander Brasil (SANB11), que são vistas com maior potencial de valorização em suas ações.



Coin apresenta suas cinco sugestões de ações para esta semana

Por: Equipe InfoMoney
29/03/10 - 07h05
InfoMoney


SÃO PAULO - A Coinvalores divulgou sua carteira recomendada para a semana compreendida entre os dias 29 de março e 1 de abril - lembrando que na sexta-feira (2) os mercados estarão fechados por conta do feriado da Sexta-feira Santa. O portfólio contém cinco ações que, na visão da corretora, deverão ter um desempenho acima da média do mercado.

De acordo com a Coin, as próximas quatro sessões prometem ser mais tranquilas do que as duas semanas anteriores, quando as discussões acerca de um possível aperto monetário por parte do Copom (Comitê de Política Monetária) mexeram com os ânimos dos investidores. Na agenda doméstica, o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) de março e dados do setor industrial são os destaques.

Contudo, o grande foco deverá ficar na pauta econômica norte-americana: na segunda-feira (29), as atenções se voltam para o índice inflacionário PCE (Personal Consumption Expenditures). Entre terça (30) e quinta (1), os mercados conhecerão o indicador de confiança do consumidor dos EUA referente ao mês de março, assim como dados do setores industrial e imobiliário. Por fim, na sexta-feira (2) de feriado, destaque para o Relatório de Emprego de março.

Confira as recomendações:
Empresa Código Preço-alvo Upside*
São Carlos SCAR3 R$ 21,00 30,4%
CCR CCRO3 Em revisão -
Vale VALE5 R$ 59,00 21,5%
OdontoPrev ODPV3 Em revisão -
Suzano Papel SUZB5 Em revisão -
*Potencial de valorização em 12 meses, com base no fechamento 26 de março

São Carlos
Além dos fortes resultados reportados em 2009 - com um lucro quatro vezes maior do que aquele visto em 2008 -, a companhia fechou dezembro com um caixa de R$ 420 milhões e uma dívida líquida de R$ 140 milhões - ou 1,3x o Ebitda (ou seja, a dívida líquida atualmente é apenas 30% maior do que a geração operacional de caixa anual da empresa). Com essa situação financeira confortável, a empresa poderá ampliar suas operações em 2010. "O segmento no setor imobiliário continua a dar sinais de retomada de crescimento e a São Carlos está pronta para aproveitar as oportunidades".


CCR
Com as inaugurações da linha do metrô paulista nas próximas semanas - cuja operação deverá render R$ 200 milhões por ano - e do trecho Sul do Rodoanel, que deverá aumentar o fluxo de carros no trecho Oeste da rodovia, as ações da companhia devem responder positivamente a esses eventos no curto prazo. Além disso, a CCR é uma das favoritas para levar os trechos Sul e Leste do Rodoanel no leilão.


Vale
Após o noticiário da última semana apontar que a mineradora irá adotar um novo sistema de preços, a corretora vê a oportunidade da Vale implementar tais ajustes no minério - matéria divulgada pelo Valor Econômico aponta elevação de até 114% no minério do tipo Carajás (com maior teor de ferro) -, o que está acima das projeções da Coin, "devendo se traduzir em valorização dos ativos nos próximos períodos".


OdontoPrev
No último dia 25, o conselho de administração da companhia aprovou uma redução de capital no valor de R$ 248 milhões, correspondente a R$ 5,60 por ação. A efetivação dependerá do registro da Ata na Junta Comercial de São Paulo, que será apresentada 60 dias após a data da aprovação. A partir desta data, as ações serão negociadas como "ex" direito e também será divulgada a data do pagamento.


Suzano Papel
Em fevereiro, a produção brasileira de celulose cresceu 11,9%, chengando a 1,117 milhão de toneladas, segundo os dados da Associação Bracelpa. Essa alta foi reflexo do aumento de preços e recuperação das vendas da commodity, afirma a Coin, que destaca ainda que a Suzano pretende manter os investimentos de R$ 8 bilhões para as construções das fábricas no Maranhão e no Piauí. A perspectiva é de que as duas juntas aumentem a capacidade de produção da empresa em 2,6 milhões de toneladas de celulose.

Agenda Econômica Semanal – 29/Março a 02/Abril

Agência Enfoque




Agenda Econômica Semanal

País
Hora*
Indicador
Referência








Segunda-feira, 29 de março de 2010

BR
09:00
Relatório Focus
Semanal


US
09:30
Núcleo do PCE
Fevereiro/10


US
09:30
Gastos Pessoais
Fevereiro/10


US
09:30
Renda Pessoal
Fevereiro/10








Terça-feira, 30 de março de 2010

BR
09:00
IGP-M - FGV
3ª Decênio de Março/10


US
10:00
Índice de Preços de Imóveis S&P Case Shiller
Janeiro/10


US
11:00
Confiança do Consumidor
Março/10








Quarta-feira, 31 de março de 2010

BR
09:00
Sondagem da Indústria - FGV
Março/10


US
09:15
Demissões no Setor Privado
Março/10


US
10:45
Chicago PMI
Março/10


US
11:00
Pedidos às fábricas
Fevereiro/10


US
11:30
Estoques de Petróleo
Semanal








Quinta-feira, 01 de abril de 2010

BR
09:00
Pesquisa Industrial Mensal - IBGE
Fevereiro/10


US
09:00
Monster Employment Index
Março/10


US
09:30
Pedidos de Auxílio Desemprego
Semanal


US
11:00
Gastos com Construção
Janeiro/10


US
11:00
ISM Manufacturing
Março/10


BR
11:00
Balança Comercial
Semanal


US
11:30
Estoques de Gás Natural
Semanal








Sexta-feira, 02 de abril de 2010

BR

Feriado no Brasil - Bovespa Fechada
Abril/10


US

Feriado nos EUA - Mercados Fechados
Abril/10



As informações citadas acima têm como referência instituições do governo, órgãos financeiros, corretoras e empresas parceiras.
Fontes: FGV, Banco Central do Brasil, Fipe, IBGE, MDIC, Conab, Econoday.
*Horário de divulgação na Agência Enfoque de Notícias.




sexta-feira, 26 de março de 2010

Cenário Econômico Semanal – 22 a 26/Março

Agência Enfoque




Cenário Econômico Semanal

Em uma semana marcada pela expectativa da divulgação dos números finais do Produto Interno Bruto (PIB) americano, os mercados acionários dos Estados Unidos e do Brasil tiveram rumos opostos, com perdas acumuladas por aqui, e ganhos por lá.
Outro fator que influenciou no rumo dos negócios nesta semana foi o noticiário da Europa. Primeiro com o dowgrande da nota da dívida portuguesa pela Fitch e depois pela reunião que definiu um pacote de ajuda à Grécia, caso o país não consiga levantar recursos para a redução do déficit fiscal.





Cenário Interno


Os índices de inflação divulgados durante a semana confirmaram uma tendência de desaceleração nos preços. No caso do IGP-M, a segunda parcial de março teve alta de 0,91%, contra 1,10% da primeira medição. Já o IPCA-15, que havia registrado 0,94% na pesquisa anterior, ficou em 0,55% nos dados anunciados na terça-feira.
Apesar da desaceleração nos índices de inflação, a previsão dos economistas ouvidos pelo Banco Central para a elaboração do relatório Focus para o IPCA subiu pela nona semana seguida. Agora, eles estimam que a inflação oficial feche o ano em 5,10%.
No caso do PIB brasileiro, o levantamento do BC registrou uma alteração para cima na projeção, elevando de 5,45% para 5,50%, mesmo resultado de duas semanas atrás.
Com isso, o principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa, acumulou perdas de 0,7% na semana e atingiu 68.342 pontos no fechamento da sessão de sexta-feira.





Confira o comportamento do Ibovespa no gráfico diário:


Ibovespa





As maiores altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
VALE
VALE3
55,80
4,95%
REDECARD
RDCD3
31,75
4,44%
VALE
VALE5
48,55
3,74%
USIMINAS
USIM5
57,03
3,22%
BRADESPAR
BRAP4
42,71
3,04%





As baixas altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
BRASIL TELEC
BRTO4
11,38
-10,32%
ROSSI RESID
RSID3
12,91
-8,89%
KLABIN S/A
KLBN4
5,37
-6,77%
DURATEX
DTEX3
15,60
-6,19%
NET
NETC4
22,74
-5,13%





Mais negociadas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VOLUME
SEGMENTO
PETROBRAS
PETR4
R$ 34,50
1.002.621.960,00
Exploração e/ou Refino
VALE
VALE5
R$ 48,55
532.502.963,00
Minerais Metálicos
BMFBOVESPA
BVMF3
R$ 11,48
315.358.565,00
Serviços Financeiros Diversos
PETROBRAS
PETR3
R$ 39,25
261.622.206,00
Exploração e/ou Refino
CYRELA REAL
CYRE3
R$ 21,10
179.362.755,00
Construção Civil





Cenário Externo



A semana nos EUA foi marcada, principalmente, pela divulgação de três indicadores. O primeiro deles o de vendas de casas existentes, que registrou uma leve queda de aproximadamente 30 mil unidades. Já os pedidos de bens duráveis avançaram 0,5% em fevereiro.

Porém, o indicador mais importante da semana foi o PIB americano. Os números finais do quarto trimestre de 2009 apontam para uma revisão para baixo do crescimento, indo de 5,9%, no mês passado, para 5,6% no relatório divulgado na sexta-feira (26).
A turbulência na Europa também movimentou os negócios, como por exemplo o rebaixamento da nota de Portugal por parte da Fitch, além da definição de um pacote de ajuda europeu para a Grécia.
Com isso, o Dow Jones teve alta de 1,00% na semana aos 10.850,4 pontos, enquanto o S&P 500 valorizou 0,60% aos 1.166,59 pontos. Já o Nasdaq CP subiu 0,80% aos 2.392,85 pontos.


Confira os gráficos de longo prazo:


Dow Jones
Nasdaq





Dólar:


O dólar comercial teve uma semana de bastante turbulência a acumulou alta de 1,9%, voltando ao patamar R$ 1,80. Os últimos negócios da sexta-feira, a divisa norte americana fechou a R$ 1,8300, maior cotação desde 25 de fevereiro.


Confira o gráfico:


Dólar



Enfoque Informações Financeiras