sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Campeã entre carteiras em 2011, SLW só vê espaço para risco no 2º semestre

06 de janeiro de 2012 • 13h58Por: Renato Rostás

SÃO PAULO - Primeira colocada do ranking do Portal InfoMoney  de carteiras recomendadas ao fim de 2011, a SLW se aproveitou da turbulência do mercado acionário para buscar rentabilidade em uma carteira de ações defensivas e de empresas boas pagadoras de dividedos.

Até o último pregão, em 30 de dezembro, se o investidor tivesse apostado todo mês nos portfólios mensais da corretora, o retorno do dinheiro aplicado seria de 23,71%, bem acima da performance da segunda colocada, a Souza Barros (+4,15%). Montar uma seleção para perseguir o Ibovespa, no entanto, seria menos proveitoso: o índice caiu 18,11%.

Mas além dessas escolhas baseadas na proteção contra o pessimismo da bolsa, a SLW também tinha outras duas carteiras, uma agressiva e uma dinâmica. A primeira buscava ativos de maior risco que pudessem performar acima do benchmark brasileiro, mas a forte presença de produtoras de commodities, principalmente, na composição fizeram com que o portfólio recuasse 19,4%.

Já a dinâmica teve desvalorização de 3,1%  durante o ano todo, apostando em ações mais descontadas de setores que a equipe esperava uma performance acima do resto do mercado. Pedro Galdi, estrategista-chefe, explica que o desempenho da BM&F Bovespa foi totalmente influenciado pela economia europeia. "A falta de entendimento dos líderes por lá trouxe desempenho fraco durante todo o quarto trimestre", avalia.

Por que são defensivas?
Além de terem uma geração de receitas mais previsíveis, por cuidarem de serviços que são públicos e não dependem de condições cíclicas para serem consumidos, as empresas de saneamento, de energia e de telefonia, em geral, também se beneficiam de reajustes de preços anuais e constantes.

Ainda, principalmente as elétricas, são especialmente boas pagadoras de dividendos a seus acionistas, distribuindo muitas vezes a totalidade de seus rendimentos operacionais. Para finalizar, há o repasse de proventos excepcionais por parte dessas energéticas.

Para exemplificar, durante o mês de dezembro, quando a carteira da SLW avançou 9,66%, contra uma baixa de0,2% no Ibovespa, a grande maioria das valorizações mais fortes ficaram por conta das elétricas: as quatro primeiras foram Transmissão Paulista (TRPL4), Eletrobras (ELET6), CPFL Energia (CPFE3) e AES Eletropaulo (ELPL4).

Para 2012, mais defesa
Galdi acredita que o primeiro semestre deste ano ainda será um período para se proteger no mercado de ações. Isso porque a indústria ainda se recupera do enfraquecimento da atividade aqui no Brasil, e ainda não há nenhuma medida realmente efetiva que tenha sido colocada em prática pelos europeus.

"As revisões das agências de rating também acontecerão neste primeiro trimestre, e França e Alemanha podem ter suas notas rebaixadas no fim de janeiro", acrescenta. Ele critica o fato de que o "efeito bazuca" anunciada para conter a crise da dívida na união monetária ter sido basicamente um forte movimento de corte de gastos por parte dos governos.

Nesse cenário, os primeiros seis meses ainda precisariam de uma carteira defensiva, focada em dividendos. Mas no segundo trimestre, o analista da SLW acredita que, buscando ativos mais arriscados, a rentabilidade pode ser maior. A expectativa para o principal índice brasileiro ao fim de 2012 é de 75.000 pontos, contra os 58.546 registrados em 5 de janeiro.

A melhor estratégia, segundo Galdi, seria analisar os setor de alimentos, bancos, cartões, telecomunicações e elétrico, para investir em papéis que estejam mais baratos dentro de cada um. "Mas se a Europa não conseguir implementar medidas, o cenário seria outro", alerta, ressaltando que a recomendação continuaria de proteção até dezembro.

Cautela favorece ações ligadas ao consumo interno em carteiras para janeiro

06 de janeiro de 2012 • 12h15Por: Nara Faria

São Paulo - O mês de dezembro foi atípico para a bolsa brasileira, que esperava pelo tradicional rali de fim de ano, mas acompanhou um mercado fragilizado pelas incertezas no cenário externo, fazendo com que apesar de mostrar certa recuperação no fim do mês,  a bolsa não conseguisse reverter as perdas, fechando com recuo 0,21%, aos 56.754 pontos. 

O mercado acompanhou no períodoameaças de rebaixamento dos ratings da União Européia e da França, bem como reduções de projeções de crescimento tanto para os países daEuropa, como para os Estados Unidos. Além disso, o rendimentos dos títulos públicos em leilões europeus permaneceram no radar durante quase todo o mês de dezembro.

Já no final do período, o mercado mostrou melhora, principalmente por conta dos dados norte-americanos, que deram sinais de recuperação da economia por lá. No front doméstico, em termos de política monetária, o Copom (Comitê de Política Monetária) ratificou as expectativas e cortou em 0,5% a taxa básica de juros na última reunião do ano. 

Cautela para o início do ano
O analista da SLW Corretora, Pedro Galdi, lembra que o mês começa com a divulgação de dados positivos sobre a indústria e desemprego em diferentes partes do mundo, inclusive na Europa. No entanto, como se trata de período de férias, ainda deve ser registrada fraqueza nos volumes diários pelos primeiros quinze dias do mês. 

Além disso, o mercado deve permanecer na expectativa por notícias mais concretas sobre a solução da crise na Zona do Euro. Para Galdi, ainda existem riscos de curto prazo, como no caso de prováveis rebaixamentos da nota soberana dos países, bancos e até províncias no velho continente.

Redecard: cenário interno atrativo
Diante das incertezas decorrentes da crise europeia, as casas de research têm demonstrado cautela no momento de definir a carteira de recomendações para janeiro. Com isso, ganham visibilidade os papéis de companhias mais ligadas ao consumo doméstico e com expectativas de resultados corporativos mais consistentes para os próximos trimestres. 

Dentro desse cenário, a preferências das corretoras tem sido pelas empresas de cartão de crédito, com destaque para a Redecard (RDCD3), que acompanhou o aumento de suas recomendações de quatro para seis entre os meses de dezembro de 2011 e janeiro deste ano. A Cielo (CIEL3) manteve o mesmo número de citações do mês anterior, aparecendo em três portfólios. 

A equipe de análise da Geral Investimentos  afirma que as empresas de cartão de crédito possuem um perfil que relaciona forte geração de caixa e nenhuma exposição ao mercado externo, além de boas perspectivas de crescimento geradas pela utilização de meios de pagamentos alternativos. "Além disso, tanto a Redecard como a Cielo possuem dividend yields interessantes", explica a corretora.

AmBev: na esteira do aumento do consumo
A AmBev (AMBV4) aumentou três votos nas citações das carteiras de janeiro, se comparado ao mês anterior, passando de quatro para sete votos no período. 

Na percepção da Geral Investimentos, a AmBev deve continuar apresentando crescimento em sua geração de caixa e em seu fluxo de dividendos. A corretora acredita que, em 2012, os volumes devem melhorar em função do aumento do salário mínimo, do crescimento das classes C e D, pela inovação em produtos e embalagens e crescimento de consumo dos segmentos premium, que incluem as marcas Budwiser, Stella Artois, Bohemia Original e Chopp Brahma.

"Outro ponto positivo é a expansão da capacidade produtiva com a construção de uma fábrica em Pernambuco", lembra a equipe de análise da corretora. 

O analista responsável pela carteira da Walpires, Leandro Pires, explica ainda que a empresa possui "tendência altista no preço de suas ações, além de excelente gestão e é favorecida pelo aumento de consumo e grande presença em seu setor". 

BR Foods: resultados consistentes chamam a atenção
Os estrategistas Carlos Nunes, Débora Agonilha e Flávia Araújo, da HSBC Corretora optaram em janeiro por aumentar a exposição às ações de Br Foods (BRFS3), com a justificativa de que a empresa tem o balanço mais sólido do setor de alimentos no Brasil.  

Outro argumento é que a administração está comprometida com a entrega de uma forte agenda de aquisições e investimentos em novos projetos no exterior, com foco em produtos processados nos mercados emergentes de rápido crescimento. 

Além disso, para os analistas da Rico Corretora, a empresa ainda tem a expectativa de atingir sinergias, antes dos impostos e participações, em torno de R$ 560 milhões para 2011 e próximo a R$ 1 bilhão por ano entre os exercícios de 2012 e 2013.  As sinergias e investimentos devem levar a empresa a atingir um faturamento líquido em torno de R$ 50 bilhões em 2015.

Copel:  setor defensivo ganha destaque
O setor de energia vem sendo bem cotado pelo mercado em tempos em que as incertezas ainda rondam o cenário externo. Entre as empresas do setor, a Copel (CPLE6) vem se destacando no número de recomendações em carteiras, sendo citada em janeiro em seis portfólios, ante as quatro recomendações de dezembro.

O analista da SLW, Pedro Galdi, afirma que a preferência pela CPLE6 deve-se ao fato de que as cotações das ações preferenciais da Copel apresentaram uma excelente performance em 2011 em relação ao Ibovespa e ao IEE (Índice de Energia Elétrica), refletindo o bom desempenho operacional e financeiro no terceiro trimestre de 2011. "Acreditamos que essa situação se mantenha, dadas as boas perspectivas de resultado também para o 4T11", afirma.

Além disso, a nova estratégia que inclui um programa de fortalecimento de negócios na área de energia e alterações positivas na política de distribuição de dividendos também poderá contribuir para a continuidade da correção dos preços das ações no curto prazo.

Carteiras recomendadas para Janeiro

Amaril Franklin

BB Investimentos

Bradesco

BTG Pactual

Citi

Concórdia

Coinvalores

Geração Futuro

Geral Investimentos

Gradual 
Gradual divulga carteira recomendada para período de 2 a 20 de janeiro

HSBC
Omar Camargo

PAX

Rico Corretora

Socopa

Souza Barros
Souza Barros retira Vale e Eztec da carteira recomendada para janeiro

TOV

Um Investimentos

Walpires

WinTrade

XP Investimentos



quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Operação de Compra de ALLL3

Compra de ALLL3
Condição de entrada: nos R$ 9,81
Condição de stop: rompimento dos R$ 9,09
Motivo da operação: Papel rompe resistência com volume acima da média no pregão de hoje e abre espaço para maiores altas.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos: R$ 10,62 e R$ 10,82. 

Operação de Compra de FIBR3

Compra de FIBR3
Condição de entrada: nos R$ 14,75
Condição de stop: rompimento dos R$ 13,67
Motivo da operação: Papel rompe resistência com volume acima da média no dia de ontem e hoje realiza pull back com menor volume.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos: R$ 15,77 e R$ 16,00. 

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Operação de Compra de DTEX3

Compra de DTEX3
Condição de entrada: nos R$ 9,12
Condição de stop: rompimento dos R$ 8,59
Motivo da operação: Papel rompe congestão de curto prazo, caracterizado por canal lateral. Médias móveis cruzando para cima.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos: R$ 9,52 e R$ 9,78. 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Operação de Compra de MRVE3

Compra de MRVE3
Condição de entrada: nos R$ 11,23
Condição de stop: rompimento dos R$ 10,49
Motivo da operação: Ativo utiliza LTA como suporte e rompe congestão de curto prazo. MME 9 vira para cima.
Tipo da operação: Swing  trade curto.
Objetivos: R$ 11,95 e R$ 12,80.