terça-feira, 28 de setembro de 2010

BB inicia cobertura das units do Santander e recomenda manutenção

Por: Equipe InfoMoney
28/09/10 - 14h42
InfoMoney


SÃO PAULO – A BB Investimentos iniciou a cobertura das unitsaç do Santander (SANB11), com a recomendação de manutenção (Hold), estimando upside (potencial teórico de valorização) de 20% com base em projeções para junho de 2011, fixando o preço-alvo R$ 26,20 por ação.

"Fortemente capitalizado, com representativo valor de mercado e com resultados alavancados por ganhos de sinergia e aumento de eficiência, o banco deve aproveitar o momentum para avançar em market share", afirma o relatório.

Segundo o analista Nataniel Cezimbra, o banco possui algumas vantagens competitivas, tais como a integração operacional com a matriz, o que possibilita menor custo de desenvolvimento de tecnologias, acesso à base de clientes multinacionais e a adaptação de produtos do exterior no Brasil.

Também chama a atenção para a finalização do processo de integração com o Banco Real, com ganhos de sinergia esperados de R$ 1,6 bilhão e de R$ 2,4 bilhões para este e para o próximo ano, em comparação aos R$ 800 milhões de 2009.

Aproximando-se dos concorrentesAinda, a alta capitalização do banco, o qual realizou oferta pública de ações no valor aproximado de R$ 13,2 bilhões no ano passado, permite aquisições estratégias. O analista também afirma que os indicadores de rentabilidade e múltiplos da companhia devem se aproximar dos seus concorrentes. Por exemplo, o múltiplo P/BV do banco, em 1,28 vezes, possui um desconto de 49% sobre seus pares.

PerspectivasPara os próximos cinco anos, o analista do Banco do Brasil estima que o Santander conseguirá avanço de 15,2% no volume de captação, com crescimento médio de 15,6% do crédito e de 14,2% de tais receitas, além de crescimento médio de 9,8% das receitas líquidas não-juros e de 14,6% para as receitas líquidas de juros.

Cezimbra também faz uma avaliação do setor para a metade de 2011, na qual projeta que o risco-país permanecerá em patamares estáveis, ao passo que a relação crédito/PIB terá uma elevação consistente, com o crescimento da massa salarial acima da inflação.

Usiminas assina joint venture com a Sumitomo para desenvolver projeto em MG

Por: Equipe InfoMoney
28/09/10 - 10h45
InfoMoney


SÃO PAULO – A Usiminas (USIM3, USIM5) assinou contrato de joint venture com a Sumitomo na última segunda-feira (27) para desenvolver um projeto de exploração e operação de ativos minerários na região da Serra Azul, em Minas Gerais. Os planos também incluem atividades de logística para o transporte do minério de ferro e a criação de alternativas portuárias para a exportação da produção.

Nos termos do acordo está previsto que a Sumitomo terá participação de 30% do capital votante da Mineração Usiminas, sociedade controlada pela Usiminas e que receberá os ativos e passivos referentes à atividade na região de Serra Azul.

A Mineração Usiminas terá ainda 49,9% do capital votante e 83,3% do capital total da Usiminas Participações e Logística, além de um terreno em Itaguaí, no Rio de Janeiro, que foi transferido da Usiminas para a sociedade.

Contrato bilionárioPor outro lado, a Sumitomo desembolsará US$ 1,929 bilhão à Mineração Usiminas, com US$ 1,350 bilhão à vista, na data de fechamento da operação, e outros US$ 579 milhões à prazo, condicionados a eventos futuros.

No entanto, a efetivação do negócio, que tem previsão para ocorrer até 15 de abril de 2011, ainda está sujeita a condições precedentes, como autorizações governamentais.

Destaque do Ibovespa
Os papéis preferenciais da empresa se destacam neste início de pregão, registrando ganhos de 2,13%, enquanto os ordinários avançam 1,12%. Às 10h45, ambos ocupavam as posições de maiores altas do Ibovespa, que caía 0,24%.

Ativa e Citi avaliam rumores envolvendo Previ, CPFL e Neoenergia como neutros

Por: Equipe InfoMoney
28/09/10 - 10h27
InfoMoney


SÃO PAULO – O Citigroup e a Ativa avaliaram como neutros os rumores veiculados no Valor Econômico na última segunda-feira (27) sobre uma possível contratação do Morgan Stanley pelo fundo de pensão Previ para reavaliar seus ativos, com a intenção de vender a participação na CPFL Energia (CPFE3) ou na Neoenergia ou até mesmo unir as duas operações.

A Previ informou ao jornal que não considera, no momento, a venda de participação no setor elétrico, mas disse que é comum avaliar seus ativos.

Impacto neutro
O analista da Ativa, Ricardo Corrêa, destaca que movimentações deste tipo impõem um componente de risco ao valuation da CPFL, no entanto diz que “a notícia neutraliza parcialmente o risco associado ao aumento da alavancagem e redução dos dividendos da CPFL no evento da compra da Neoenergia”.

Enquanto isso, o Citi permanece descrente de que tal reestruturação ocorrerá agora. “Embora a reorganização dos ativos da Previ seja algo considerável no longo prazo, nós não estamos convencidos de que o primeiro passo foi dado ao contratar o Morgan Stanley”, escrevem os analistas Marcelo Britto e Tathiana Reis em relatório.

Camargo Corrêa anuncia aquisições de terrenos com VGV total de 636,2 milhões

Por: Equipe InfoMoney
28/09/10 - 10h04
InfoMoney


SÃO PAULO - A Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCIM3) anunciou nesta terça-feira (28) a compra de duas áreas no interior de São Paulo destinadas ao público de baixa renda, com foco no programa Minha Casa Minha Vida.

A negociação foi realizada pela HM Engenharia, sua subsidiária para este segmento de mercado. A construtora realiza projetos habitacionais financiados pela Caixa Econômica Federal e do CDHU, se especializando na comercialização de unidades entre R$ 40 mil e R$ 130 mil.

ValoresA CCDI adquiriu um terreno de 1,2 milhão m² na cidade de Campinas e outro de 35 mil m² no município vizinho de Americana. Cada um dos projetos possui VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 550 milhões e R$ 86,2 milhões, respectivamente, totalizando um VGV de R$ 636,2 milhões.

O projeto de Campinas contempla salas comerciais e apartamentos residenciais, e deverá ser lançado em fases a partir de 2012. Já o projeto de Americana, tem lançamento previsto para o final de 2010.

Após estas aquisições, o banco de terrenos da HM Engenharia passa de R$ 1,4 bilhão, estimados em julho de 2010, para aproximadamente R$ 2 bilhões. Estes valores sinalizam a estratégia da empresa de investir no desenvolvimento de projetos habitacionais destinados ao segmento de baixa renda.

Indicadores EUA - 11h

EUA: Fed Richmond: Índice de manufatura: -2; previsão: 6
EUA: Confiança do Consumidor: 48,5; previsão: 52,1

Fonte: Bloomberg

JP Morgan eleva recomendação para Cetip, com preço-alvo de R$ 20

Por: Tainara Machado
28/09/10 - 08h05
InfoMoney


SÃO PAULO - Na semana passada, o JP Morgan realizou a segunda conferência com empresas small cap  do setor financeiro. De acordo com Frederic de Mariz, Saul Martinez e Mariana Barros, responsáveis por relatório sobre o encontro, a percepção é de que o interesse do investidor continua grande em empresas com capitalização pequena e média, apesar da liquidez baixa das ações.

A partir do encontro, o banco também revisou o portfólio do segmento, com destaque para a Cetip (CTIP3), que passou de recomendação neutra para outperform (expectativa de que a ação tenha uma performance acima da média das companhias que compõem o universo de cobertura nos próximos seis a doze meses). O preço-alvo dos papéis também foi elevado, de R$ 16 para R$ 20, o que representa potencial de valorização de 19,1% em relação ao fechamento desta segunda-feira (27).

De acordo com os analistas, existem sete razões principais para o otimismo com os papéis da companhia, entre elas a perspectiva de fortes ganhos pela frente, por causa de novos produtos e de crescimento do segmento de renda fixa. Além disso, a Cetip é um player defensivo, com fluxo de caixa estável, dividend yield de aproximadamente 6%, baixo custo de capital e posição sustentável como monopólio, em um mercado em que as barreiras para entrada são significativas.

Isso porque a Cetip é depositária, entre outros produtos, de títulos de renda fixa privados e títulos públicos estaduais, por exemplo. Por último, o JPMorgan aponta ainda para o potencial de fusões e aquisições e o forte momentum com novos investidores, que deve continuar mesmo após a valorização recente, avalia a instituição, já que esta é uma história de crescimento no longo prazo.

Crédito para pequenas e médias empresas
Além da Cetip, o banco manteve recomendação overweight para os bancos de médio porte expostos ao segmento de crédito para pequenas e médias empresas, que têm boa estrutura de financiamento e perspectiva de crescimento dos empréstimos. Para o Banrisul (BRSR6), o JP Morgan estimou que os receios políticos foram exagerados, mesmo que um novo governador no Rio Grande do Sul resulte em alterações na administração do banco. Como a eficiência deve continuar a melhorar, os analistas elevaram o preço-alvo dos papéis de R$ 19 para R$ 20.

Embora não existam "novas notícias" relativas ao Banco ABC Brasil (ABCB4) e ao BicBanco (BICB4), o JPMorgan ainda gosta de ambos os papéis por causa dos controles internos, base de financiamento sólida e bom desempenho no crédito às pequenas e médias empresas.

PanAmericano: médio prazo não é promissor
Focado no crédito ao consumidor, o PanAmericano (BPNM4) deve mostrar aumento nas provisões para perdas e as sinergias com a Caixa Econômica Federal só devem aparecer a partir da segunda metade de 2011.

Como a equipe de análise do JPMorgan tem dificuldade em entender a vantagem competitiva dos pequenos bancos frente às grandes instituições no segmento de crédito ao consumidor, o PanAmericano continua a ser um caso interessante para o longo prazo, mas os papéis não devem se mover muito no médio prazo. Por isso, a recomendação permanece underweight.

Confira o portfólio:
Empresa Recomendação Preço-alvo  Upside*
Banco ABC Brasil Overweight R$ 18,00 15,2%
Banco Pan Americano Underweight R$ 10,00 21,2%
Banrisul
Overweight R$ 20,00 23,4%
BicBanco Overweight R$ 19,00 30,1%
Cetip Overweight R$ 20,00 19,1%

 *Com base na cotação de fechamento do dia 27 de setembro

Spinelli promove 2 alterações em carteira com top picks para a semana

Por: Anderson Figo
28/09/10 - 06h19
InfoMoney

SÃO PAULO - A Spinelli divulgou sua carteira de top picks para esta semana, promovendo duas alterações no portfólio em relação a semana passada: saem os papéis da Gerdau (GGBR4) e da MMX (MMXM3), que dão espaço para os ativos da Vale e da Cetip.

"A agenda de indicadores econômicos dessa semana traz de destaque, nos EUA, a revisão final do PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre deste ano, que segundo as projeções deve manter o dado anterior de crescimento de 1,6%", ressaltou a equipe da corretora, chefiada por Kelly Trentin.

A Spinelli acredita que o mercado vai ficar de olho ainda em outros indicadores econômicosgerentes de compras da indústris na Zona do Euro e na China", completou a corretora. norte-americanos, como o ISM da indústria, a confiança do consumidor e os gastos com construção civil. "Além dos EUA, na Zona do Euro, no Brasil e na China, destaque para os dados de produção industrial no Brasil e pesquisa de gerentes de compras da indústria na Zona do Euro e na China", completou a corretora.

Portfólio
Na última semana, a carteira de top picks da Spinelli registrou uma desvalorização de 2,1%, movimento inferior a alta de 1,7% registrada pelo Ibovespa no mesmo período.  

Confira as recomendações:
Empresa  Código  Preço-alvo*  Upside**
Pão de Açúcar PCAR5 R$ 75,32 31,22%
Banrisul BRSR6 R$ 20,23 24,80%
Dasa DASA3 R$ 20,17 -0,59%
Vale VALE5 R$ 64,67 41,82%
Cetip CTIP3 R$ 18,84 12,21%
*Consenso Bloomberg para 12 meses
** Potencial de valorização com base no fechamento de 27 de setembro

Vale
Destacando o bom fluxo de notícias envolvendo a mineradora no curto prazo, a Spinelli acredita que a companhia deverá apresentar um resultado positivo no terceiro trimestre deste ano, em função, principalmente, do efeito do reajuste dos preços de minério de ferro para o período.

Cetip
A equipe da corretora ressaltou que a empresa é a maior registradora e depositária de instrumentos financeiros de renda fixa no Brasil. Além disso, a Spinelli destacou que o crescimento do crédito no País será um importante driver para a ação no curto prazo. "Em nossa visão, o fato de a Cetip ser forte geradora de caixa e boa pagadora de dividendos também contribui com nossa visão positiva", avaliou a corretora.

Banrisul
Integrando também a carteira recomendada mensal da corretora, por conta do bom desempenho operacional no primeiro semestre e pelas suas perspectivas positivas, o Banrisul viu suas ações registrarem queda de 5,7% no última semana. A expectativa de melhor desempenho das ações promove a recomendação, explica a Spinelli.

Pão de Açúcar
A recomendação dos papéis da varejista decorre da boa perspectiva da Spinelli para o setor. "Os bons dados de crédito bancário e do mercado de trabalho em agosto no Brasil corroboram no cenário de evolução do consumo no País, tanto no que tange a bens duráveis, quanto semi-duráveis e não duráveis", destacou.

Dasa
Acompanhando o desempenho positivo do setor de saúde, na esteira da melhora da conjuntura econômica do Brasil, a Spinelli recomenda a troca das ações da Cremer pelos papéis da companhia. "Nossa tese de investimento para as ações da DASA está baseada nos fundamentos de crescimento da companhia, que atua no segmento de medicina diagnóstica, com liderança nos nichos de análises clínicas e de diagnósticos de imagens. Além disso, a recente incorporação da empresa MD1 Diagnósticos, que veio a complementar o seu mix de serviços, se configura como um catalisador interessante de curto prazo para as ações", disse a corretora.