quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Itaú BBA eleva preço-alvo da Braskem para R$ 24,30, com recomendação outperform

Por: Equipe InfoMoney
16/12/10 - 12h29
InfoMoney



SÃO PAULO - Os analistas da corretora Itaú BBA elevaram o preço-alvo das ações da Braskem (BRKM5) para R$ 24,30, para o fim de 2011, o que representa um upside (potencial de valorização teórico) de 30,3% em relação ao fechamento da última sessão.


Além disso, a recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) é reiterada pelos analistas do banco, Paula Kovarky e Diego Mendes.


Entre outros, os principais fatores que são levados em consideração para as avaliações são, o fato de que a demanda do mercado interno continuará a se expandir, permitindo que a empresa atrase o eventual impacto de um ciclo de baixa e também as potenciais sinergias que a Braskem capturará da aquisição da Quattor.


RiscoMesmo otimistas em relação à empresa, as principais fontes de risco apontadas pelos analistas são as potenciais implicações de se tornar o ator principal no mercado interno, após a aquisição da Quattor e a força do real.

Barclays eleva preço-alvo para imobiliárias, destacando ótimo ponto de entrada

Por: Equipe InfoMoney
16/12/10 - 12h14
InfoMoney


SÃO PAULO – Os analistas do Barclays elevaram o preço-alvo para os papéis da Brookfield (BISA3) e da Tecnisa (TCSA3), enquanto apontaram um cenário positivo para a Even (EVEN3), ao analisar o atual cenário para estas empresas.


“Nós acreditamos que as ações da Brookfield, da Even e da Tecnisa estão passando por um ponto de entrada excepcional, que compreende o aumento de volume, rentabilidade, e consequentemente, um momentum positivo para os ganhos, com valuations descontados”, indicam Guilherme Vilazante e Vinicius Mastrorosa, analistas do Barclays.


Brookfield“Esta provavelmente será a última vez que iremos nos referir à Brookfield como uma companhia emergente”, descrevem. A média de volumes negociados diariamente de mais de US$ 10 milhões e as novas projeções de lançamentos para 2011, acima de qualquer blue chip do setor em 2009, os levam a classifica-la deste modo, descrevem. “Em nossa visão, a empresa já está mostrando características de uma grande e líquida empresa de large cap, mas os papéis ainda não estão precificadas como uma”, indicam.


Assim, os analistas elevaram o preço-alvo da empresa para R$ 14,50, indicando um potencial teórico de valorização de 75,97%, além de elegê-la como a top pick do setor, ao lado da Gafisa.


TecnisaDo mesmo modo, o preço-alvo para as ações da Tecnisa foram elevados a R$ 16,00 (potencial teórico de valorização de 42,47%, com base na cotação de fechamento do último pregão) refletindo as novas estimativas de volume de vendas. Vilazante e Mastrorosa ressaltam a estratégica de sucesso para financiamento, a qual possibilitou elevar o volume a um novo patamar neste ano.


“Neste ano, a Tecnisa já entregou os lançamentos previstos no guidance de R$ 2 bilhões e, em nossa opinião, provou ser possível operar em um novo nível de negócios que ainda não estão refletidas no atual valuation”, apontam.


EvenPor fim, a Even é apontada como uma empresa com um sólido front operacional, balanços confortáveis, além de uma gerência classificada como positiva. Ademais, a companhia tem apresentado um ritmo de crescimento forte, mas cauteloso quanto à capacidade de execução, cuja estratégia ainda não se refletiu no valuation.


A Even já está totalmente capitalizada e preparada para ocupar a capacidade e se beneficiar da demanda e da alta no preço do setor imobiliário que tem sido observado no segmento de renda média e alta desde o início deste ano.

Socopa exclui ações de Cemig e Suzano da sua carteira "Top Pick"

Por: Equipe InfoMoney
16/12/10 - 11h48
InfoMoney


SÃO PAULO - A Socopa Corretora Paulistas divulgou sua carteira "Top Pick" recomendada para a segunda quinzena de dezembro de 2010.


Frente as alterações em relação à sua carteira da primeira quinzena de dezembro, destaque para a exclusão dos papéis da Cemig (CMIG4) e da Suzano (SUZB5).


As exclusões abriram espaço para as ações da Copel e da OGX. O desempenho esperado para a sua carteira contendo cindo sugestões é de 31,76% 


Confira as sugestões para o período:
Empresa  Código  Preço-alvo *  Upside**
CopelCPLE6R$ 49,0018,85%
GafisaGFSA3R$ 18,00**60,00%
PetrobrasPETR4Em revisão-
OGXOGXP3R$ 24,50**27,01%
ValeVALE5R$ 61,0021,18%
* Para 12 meses
**Potencial de valorização com base no fechamento de 15 de dezembro
*** Preço-alvo consenso Thomson Reuters 

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Gradual eleva peso da Vale em carteira recomendada para esta semana

Por: Equipe InfoMoney
15/12/10 - 15h14
InfoMoney


SÃO PAULO - A Gradual Investimentos divulgou sua carteira recomendada para o período que vai do dia 15 a 22 de dezembro. As principais modificações em relação ao portfólio anterior foram a exclusão dos papéis da Valid (VLID3) e o aumento do peso da Vale (VALE5), passando de 10% para 15%.


O quadro no cenário externo, sobretudo com a decisão da China de não elevar a taxa básica de juros, deve favorecer as commodities, com alta dos preços dos metais e também do barril de petróleo, na visão da corretora. Dessa forma, a opção para a semana foi retirar uma ação voltada ao mercado interno, que é a Valid, e aumentar o peso da Vale, diante do cenário positivo para o minério de ferro. 


Além disso, a Gradual destacou que os resultados da Vale foram muito sólidos no terceiro trimestre. As perspectivas da corretora são positivas para a empresa, dado o bom desempenho econômico-financeiro e seus novos projetos. Associado a isso, a Gradual ressaltou a tendência de manutenção de uma demanda global aquecida.


Setorial
O setor com maior participação na carteira da Gradual, assim como na semana anterior, é o de construção, responsável por 25% do portfólio. O setor de mineração teve seu peso aumentado de 10% para 15% e o setor de petróleo segue com 15% de participação. Juntos, os três setores compõem 55% das sugestões da corretora.



Desempenho
Nos últimos sete dias, a carteira recomendada da Gradual apresentou valorização de 0,12% frente à queda de 0,86% do Ibovespa no mesmo período. No acumulado anual, o portfólio registra alta de 15,39% diante da elevação de 0,22% do benchmark. 



Confira a carteira recomendada:
EmpresaCódigoPreço-alvo*Upside**  Peso  
PetrobrasPETR4R$ 37,50  45,2%15%
ValeVALE5R$ 60,5019,3%15%
Lojas AmericanasLAME4R$ 20,0028,9%10%
EternitETER3R$ 13,0016,1%10%
EzTecEZTC3R$ 16,0020,8%10%
CieloCIEL3R$ 20,0042,4%10%
BR FoodsBRFS3R$ 30,0015,8%10%
Gerdau MetGOAU4R$ 38,0039,2%5%
Suzano PapelSUZB5R$ 21,0034,6%5%
EucatexEUCA4R$ 8,008,8%5%
CremerCREM3R$ 23,0028,5%5%
* Preço-alvo para 12 meses
**Potencial de valorização em relação ao fechamento de 14 dezembro

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Barclays lista seis empresas brasileiras entre top picks globais do próximo ano

Por: Equipe InfoMoney
14/12/10 - 15h30
InfoMoney


SÃO PAULO – Os analistas do Barclays Capital recomendam seisempresas  brasileiras entre suas top picks globais para o próximo ano, dentre 65 empresas das Américas. São elas: Vale, Gafisa, Itaúsa, Porto Seguro, Sabesp e Brasil Telecom. Confira:


EmpresaCódigoPreço-alvo*Upside**Recomendação
ValeADRUS$ 46,0032,75%Overweight
GafisaGFSA3R$ 20,0067,92%Overweight
ItaúsaITSA4R$ 18,0042,63%Overweight
Porto SeguroPSSA3R$ 32,0017,64%Overweight
SabespSBSP3R$ 50,0017,10%Overweight
Brasil TelecomADRUS$ 32,0051,51%Overweight
*Preço-alvo com horizonte para 12 meses;
**Potencial teórico de valorização em relação ao fechamento de 13/12/2010.
 



Vale: boas perspectivas para o minério de ferroSegundo os analistas Leonardo Correa e Christopher LaFemina, a Vale é o melhor meio na América Latina para o investidor ganhar exposição a um potencial super ciclo de cinco anos no minério de ferro.


Na opinião da dupla, a Vale é uma boa forma de exposição à precificação do minério, que deve continuar com preços elevados por um longo tempo, apoiado por fatores como a recuperação da demanda global – em especial na China – e crescimento da intensidade de capital – inflados pelas exigências de infraestrutura.


Entre as vantagens competitivas da empresa, destaque para os menores custos de produção dentro do seu setor, qualidade superior dos produtos, crescimento orgânico e tempo de duração das reservas.


Gafisa: margens voltando para a média do mercadoPara o analista Guilherme Vilazante, a Gafisa constitui uma oportunidade distinta no seu setor: segmentos diversificados, boa capitalização, com capacidade ociosa e margens retornando para a média do setor.


Segundo Vilazante, as ações da empresa são negociadas com um valor baixo, apesar de a empresa ser competitiva, cada vez mais lucrativa - uma vez que projetos problemáticos já foram superados, bem capitalizada e diversificada tanto no âmbito geográfico como nos segmentos de renda em que atua. Além disso, o analista do Barclays vê a Gafisa bem preparada para aproveitar as oportunidades de crescimento oferecidas pelo mercado de imóveis residenciais brasileiro.


Sobre os problemas de margem da companhia, o analista afirma que, quando a Gafisa comprou a Tenda em 2008, já se sabia que o negócio causaria redução das margens por algum tempo até que os antigos projetos da empresa adquirida fossem superados e a Gafisa começasse a ter bom desempenho.


A tendência negativa das margens não será problema, com a Gafisa reportando margens líquida (relação entre lucro e receita) e Ebitda (relação entre geração operacional de caixa e receita líquida) crescentes desde o primeiro trimestre de 2009. Ademais, sua margem Ebitda já convergiu com a de outras empresas do setor no terceiro trimestre deste ano.


Itaúsa: controle do Itaú Unibanco é destaqueCom os investimentos da Itaúsa sendo principalmente representados pela participação e controle no Itaú Unibanco (ITUB4), a holding é destacada positivamente pelos analistas Roberto Attuch e Fabio Zagatti.


Para ambos, o Itaú Unibanco conta com uma renovada equipe de administração, sendo um sólido banco de varejo e uma das maiores emissoras de cartões do país. Além disso, a instituição tem grandes ativos sobre administração – cerca de R$ 300 bilhões – e o Itaú BBA, considerado um dos melhores bancos de investimento do Brasil. Assim, a instituição financeira pode ter crescimento dos ganhos entre 15% e 20% nos próximo cinco anos, na opinião do Barclays.


“Nós acreditamos que o atual desconto da Itaúsa relativo aos ativos subjacentes é excessivo pelas seguintes razões: todos os dividendos do Itaú Unibanco que vão para a Itaúsa são repassados para os acionistas, com os dividendos da Itaúsa por vezes sendo maiores que os do próprio Itaú Unibanco; os bons princípios de governança corporativa adotados pela Itaúsa; investidores que tenham ações da Itaúsa ganham exposição ao Itaú Unibanco com ótimo desconto, além de também obterem uma opção livre nas suas subsidiárias Duratex, Itautec e Eleikeiroz”, afirmam os analistas.


Porto Seguro: benefícios da integração com a Itaú SegurosNa visão de Henrique Caldeira e Roberto Attuch, a integração da Porto Seguro com a Isa+r (Itaú Seguros Auto e Residência) reduziu as taxas de gastos da primeira, além de também melhorar sua alavancagem operacional. Os analistas ainda esperam o início de uma estratégia comercial mais agressiva na rede de agências do Itaú e na frota segurada do banco nos próximos trimestres.


Ademais, a venda de seguros nas agências bancárias ofereceu à Porto Seguro a oportunidade de expandir sua atuação nacionalmente sem criar custos administrativos elevados. Além disso, a integração com a Isa+r oferece alta exposição à seguradora no segmento residencial, que está em franca expansão no Brasil.


Outro destaque dos analistas é a posição, considerada dominante, da Porto Seguro no segmento de seguros automotivos.


Sabesp: fluxo positivo de notíciasPara Felipe Mattar, Sergio Conti e Bruno Pascon, o fluxo positivo de notícias para a Sabesp, com mudanças na regulação e o futuro governo de Geraldo Alckmin, aliados a uma estrutura de capital e políticas de investimento mais racionais devem impulsionar as ações da empresa.


"Nós acreditamos que os drivers para as ações da Sabesp são uma estrutura de capital mais racional e gestão da política de investimento sob o futuro governo de Alckmin, o que levaria a uma otimização dos investimentos em bens de capital e/ou um aumento nos dividendos", avaliam.


Brasil Telecom: entrada a Portugal Telecom deve melhorar governançaSegundo o analista Michel Morin, as ações da Brasil Telecom estão sendo negociadas com um significativo desconto em comparação com outras empresas do setor, fato causado em parte pelas incertezas quanto aos riscos na governança corporativa da empresa. A entrada da Portugal Telecom no controle do grupo, planejada para março do próximo ano, deve melhorar esse aspecto.


A integração vertical da empresa também é destaque, mas como ponto negativo surgem as pressões que a Brasil Telecom tem enfrentado relativas à redução das linhas fixas em serviço, parcialmente ofuscadas pelo crescimento dos segmentos móveis e de banda larga. Sobre isso, o analista comenta que a empresa recentemente lançou um novo pacote de serviços cuja expectativa é ganhar participação no mercado de telefonia móvel.