segunda-feira, 15 de novembro de 2010

BofA ML eleva preço-alvo para Vale e a mantém como top pick de mineração

Por: Equipe InfoMoney
12/11/10 - 20h10
InfoMoney


SÃO PAULO – O Bank Of America Merrill Lynch elevou o preço-alvo para os ADRs (American Depositary Receipts) da Vale (VALE3,VALE5), ao atualizar o modelo com os preços dos metais mais altos, ao passo em que a manteve como top pick para o setor de mineração na América Latina.


Os analistas estimaram um target de US$ 46,00 por ADR, ante projeção anterior de US$ 39,00, o que representa um upside de 37,80% (potencial teórico de valorização com base no fechamento de 11 de novembro), além de assumir um capex de US$ 110 bilhões em cinco anos e a elevação da capacidade de produção em 72% nos próximos sete anos.


Receitas em altaCom isso, as receitas referentes a 2010 foram reajustadas para cima em 3% e em 15% para o próximo, ao passo que o lucro líquido foi revisado em 6% a menos neste ano e em 19% a mais para 2011.


“Em nossa visão, o mercado já está descontando um significativo risco político nas ações da Vale”, aponta o banco em relatório. No entanto, a empresa continua muito sensível ao preço do minério de ferro, fato que deverá ser amenizado em 2011 devido ao incremento da produção de níquel previsto no próximo ano, com projetos no Canadá, informam o banco.


Bradespar mantém perspectiva positivaJá com relação à Bradespar (BRAP4), holding que tem participação na Vale, os analistas se mantêm otimistas, refletindo o desempenho da mineradora. “Em nossa visão, o desconto mais baixo para a Bradespar é explicada pela percepção dos investidores de um maior risco político na Vale”.


O relatório destaca que para o governo brasileiro controlar totalmente a companhia, deveria adquirir a participação da Bradespar ou da Mitsui. “Essa pontecial compra aumenta o valor das ações da Bradespar”, destacam os analistas.

Citi atualiza projeções para Randon e Marcopolo, com alerta a pontos de entrada

Por: Vitor Silveira Lima Oliveira
12/11/10 - 16h41
InfoMoney


SÃO PAULO - O Citi ajustou suas projeções para Marcopolo (POMO4) e Randon (RAPT4), após as empresas revelarem seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2010. Sem alterar a recomendação de compra para ambas as ações, seus analsitas pediram atenção aos pontos de entrada.


Classificando os resultados da Randon como "impressionantes", os analsitas Luis Vallarino e Maria Jose Dominguez Gonzalez Luna afirmaram que pode se esperar por volatilidade no curto prazo com suas ações. Ainda assim, ressaltam que os investidores devem permanecer "alertas para pontos de entrada ainda mais atrativos".


Rali justificado
Em linha com as expectativas do mercado, o desempenho justifica a valorização dos últimos meses. Entre 12 de agosto e 11 de novembro, as ações registraram ganhos de 25,5%, atingindo R$ 14,15. O preço-alvo para as ações foi estabelecido em R$ 17,50, o que implica upside (potencial teórico de apreciação) de 23,3%, frente ao último fechamento.



Assim, o Citi espera que as vendas atinjam R$ 3,604 bilhões em 2010, superando as antigas projeções em 2,4%, ao passo em que o Ebitda (geração operacional de caixa) deverá ser de R$ 550 milhões.


Ônibus para todosJá a Marcopolo deverá ser favorecida por fatores como a manutenção de crédito mais barato, além de um ciclo de renovação da frota de ônibus, com as eleições municipais de 2012, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.


"Temos uma firme expectativa de continuidade da oferta de recursos de baixo custo pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)", apontaram os analistas, que mantiveram seu preço-alvo de R$ 8,50 para as ações preferenciais, o que implica upside de 26,1%, com base no último fechamento.


As projeções novas não alteraram as premissas básicas sobre a companhia, mas fizeram as expectativas do Citi convergirem para o guidance da empresa, com a produção de 26,5 mil unidades no ano e vendas líquidas de R$ 2,8 bilhões.

Cenário Econômico Semanal – 08 a 12/Novembro

Agência Enfoque




Cenário Econômico Semanal


O otimismo deu lugar a uma nova onda de pessimismo nos mercados internacionais. Os investidores estão atentos às medidas para o estímulo à economia americana e também com as ações de grandes países para conter a desvalorização do dólar ante suas moedas.

A guerra cambial, por sinal, é um dos assuntos principais da reunião das 20 maiores economias do mundo, o G20, que acontece em Seul, na Coreia do Sul. O Brasil defende a adoção de outra moeda para o comércio mundial, o que ajudaria os países a retomar a competitividade nos mercados internacionais.

Na Europa, a preocupação com a dívida dos países voltou à tona. Muito se fala sobre uma eventual ajuda que a Irlanda receberia para equacionar seu problema. No entanto, nenhuma decisão foi tomada oficialmente.





Cenário Externo


Com o feriado do Dia do Veterano nos Estados Unidos, a agenda econômica país ficou centralizada com os principais indicadores na quarta-feira. Entretanto, o período não teve muitos indicadores de grade repercussão no mercado.

O dado mais importante divulgado foi da balança comercial do país, que teve um recuo do déficit de US$ 46,3 bilhões para um total de US$ 44 bilhões. O mercado estimava uma redução, só que em escala menos acentuada.

A constante alta do preço do petróleo elevou os custos dos produtos importados nos EUA em outubro em 0,9%, contra queda de 0,3% no período anterior. Já os produtos exportados subiram 0,8%, contra 0,6% de setembro.

Já os pedidos de auxílio desemprego apresentaram uma queda de 457 mil para 435 mil, número que surpreendeu o mercado. Na média das últimas quatro semanas, também houve redução, de 456 mil para 446,5 mil.

Dentro deste contexto, o Dow Jones acumulou queda de 2,2% aos 11.192,7 pontos, enquanto o S&P recuou 2,2% aos 1.199,21 pontos.





Confira os gráficos de longo prazo:










Cenário Interno


No Brasil, o grande destaque do noticiário econômico ficou para a aporte de R$ 2,5 bilhões que o Banco PanAmericano precisou pegar emprestado junto ao Fundo Garantidor dor para cobrir um desfalque em suas contas.

Entre os índices de inflação, destaque para o fechamento do IPCA de outubro. O índice oficial de inflação encerrou o mês passado com elevação de 0,75%, após ter avançado 0,45% em setembro. Já o INPC ficou em 0,92%.

A primeira prévia de novembro do IGP-M, índice utilizado para reajuste de contratos de prestação de serviços públicos e também de aluguel, teve avanço de 0,79%, contra resultado anterior de 0,75%.

Destaque também para os dados da venda do varejo de setembro. De acordo com o IBGE, o setor cresceu 0,4% em volume e 0,9% em receita. Com isso, o varejo brasileiro acumula alta de 11,4% em 2010 e de 10,7% em 12 meses.

Neste contexto, o Ibovepsa acumulou perdas de 3,1% em cinco dias, indo para os 70.367 pontos.





Confira o gráfico:





Ibovespa



As maiores altas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
VIVO
VIVO4
53,27
6,22%
CIELO
CIEL3
14,74
3,51%
USIMINAS
USIM3
26,40
3,04%
REDECARD
RDCD3
22,48
2,60%
MMX MINER
MMXM3
13,85
1,84%





As maiores baixas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VARIAÇÃO
GAFISA
GFSA3
13,18
-10,89%
ROSSI RESID
RSID3
15,46
-9,59%
CYRELA REALT
CYRE3
20,91
-7,97%
PDG REALT
PDGR3
10,40
-7,96%
MRV
MRVE3
15,90
-7,34%





Mais negociadas da semana


ATIVO
CÓDIGO
ÚLTIMO
VOLUME
SEGMENTO
VALE
VALE5
R$ 49,11
2.890.255.168,00
Minerais Metálicos
PETROBRAS
PETR4
R$ 25,85
2.565.877.632,00
Exploração e/ou Refino
OGX PETROLEO
OGXP3
R$ 21,05
1.752.948.160,00
Exploração e/ou Refino
BMFBOVESPA
BVMF3
R$ 13,25
898.720.248,00
Serviços Financeiros Diversos
ITAUUNIBANCO
ITUB4
R$ 42,00
837.643.952,00
Bancos





Dólar:


A semana foi marcada por sucessivas altas do dólar ante ao real, com os investidores atentos ao encontro do G20 que discute, entre outros assuntos, a guerra cambial. Neste cenário, a moeda americana ganhou força e acumulou alta de 2,6%, fechando negociada a R$ 1,7240.


Veja o gráfico:


Dólar





Enfoque Informações Financeiras






sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Planner divulga carteira mensal incluindo ações da Tractebel e Usiminas

Por: Equipe InfoMoney
12/11/10 - 16h22
InfoMoney


SÃO PAULO - A Planner divulgou sua carteira recomendada para o mês de novembro. Em comparação com outubro, o portfólio traz duas alterações. Os papéis de Cesp (CESP6) e CSN (CSNA3) cedem lugar às ações de Tractebel (TBLE3) e Usiminas (USIM5).


"As esperanças de agitação nos negócios em Bolsa estavam numa possível reviravolta de José Serra na reta final das eleições para presidente, já manifestadas por valorizações pontuais em Eletrobras, Banco do Brasil e Petrobras, diante de uma maior liberdade assistida nas estatais. Isso não veio e agora é esperar a composição da equipe econômica e ministérios de Dilma Rousseff. Não se espera surpresas, mas é bom ficar atento", afirmou a equipe da corretora.


Desempenho anterior
 
No mês anterior, a carteira sugerida registrou valorização de 2,88% contra alta de 1,79% do Ibovespa. Já no acumulado de 2010, a valorização foi de 6,37% ante alta de 3,03% do benchmark. 


Confira o portfólio sugerido para novembro:
EmpresaCódigoPreço-alvo*Upside**Peso
TractebelTBLE3R$ 32,0428,1%7%
Banco PanAmericanoBPMN4R$ 13,10162,5%5%
CCR RodoviasCCRO3R$ 46,000,8%10%
CosanCSAN3R$ 34,5023,2%7%
EZ TecEZTC3R$ 17,5043,7%7%
Itaú UnibancoITUB4R$ 45,307,9%7%
OGXOGXP3R$ 30,5046,3%12%
Pão de AçúcarPCAR5R$ 69,001%7%
PetrobrasPETR4R$ 41,0053,5%10%
UsiminasUSIM5R$ 31,0437,7%9%
ValeVALE5R$ 52,505%11%
VivoVIVO4R$ 61,0015,1%8%
*Preço-alvo para 12 meses**Com base na cotação de fechamento do dia 11 de novembro


AçõesA exclusão das ações da Cesp explica-se pela expectativa de volatilidade. A equipe de análise mantém, porém, a recomendação de compra no longo prazo, já que a empresa passa por um processo de redução de endividamento e a atual valorização do real deve favorecer a redução com despesas financeiras.


Já a CSN teve seus papéis excluídos da carteira em novembro porque o resultado da empresa no terceiro trimestre ficou abaixo das expectativas. O mau desempenho está relacionado a encargos de empréstimos e financiamentos, no total de R$ 502 milhões; variações monetárias e cambiais negativas de R$ 107 milhões, incluindo o resultado das operações com derivativos; e atualização monetária das provisões fiscais no total de R$ 90 milhões. Porém, a corretora mantém a visão de que é um bom investimento no longo prazo.


Com relação às inclusões, a Tractebel se beneficia de preços elevados no mercado à vista de energia, ao qual tem bastante exposição. Além disso, a corretora observa um baixo risco regulatório, sendo assim uma alternativa de posicionamento no setor elétrico. 


No mesmo sentido, a Usiminas é considerada a representante do setor siderúrgico mais apropriada para compor o portfólio, em virtude do bom desempenho apresentado no terceiro trimestre. A equipe de analistas acredita que com a expectativa de desvalorização do real, diante das medidas adotadas pelo governo e provável estabilidade das importações de aços, a empresa deve se recuperar com maior velocidade do que as demais do setor.