Ativa altera três papéis em portfólio recomendado para esta semana

Por: Beatriz Nantes
23/08/10 - 21h20
InfoMoney

SÃO PAULO - A Ativa listou cinco ações em sua carteira recomendada esta semana, promovendo três alterações em relação ao portfólio sugerido na última semana.

As ações de Pão de Açúcar e AES Tietê foram mantidas. Já os ativos da PDG Realty (PDGR3), BM&F Bovespa (BVMF3) e Fibria (FIBR3) deram lugar aos ativos da Randon, Itaú Unibanco e TIM.

Na última semana, a carteira sugerida pela corretora mostrou variação positiva de 1,5% (levando em consideração o desempenho médio no período de 16 de agosto até 13h00 desta segunda-feira), acima da alta de 0,3% do Ibovespa no período considerado.

Confira as recomendações para a semana:

Empresa	Código	Preço-alvo	Upside*
Pão de Açúcar	PCAR5	R$ 85,57	43,14%
AES Tietê	GETI4	R$ 24,00	13,48%
Randon	RAPT4	R$ 13,68	20,53%
Itaú Unibanco	ITUB4	Em revisão	-
TIM	TCSL4	R$ 7,40	50,71%

*Com base na cotação de fechamento do dia 23 de agosto

Pão de Açúcar
A Ativa avalia que a companhia mantém seu perfil defensivo mesmo em um cenário de alta na taxa de juros, devido ao peso dos bens não duráveis. Além disso, segundo a corretora, o anúncio dos novos termos da associação com a Casas Bahia diminui as incertezas que estavam afetando o papel.

AES Tietê
A equipe também destacou o perfil defensivo com fluxo de dividendos "atrativo e consistente", e lembrou que a empresa está atrasada frente aos seus pares, que tiveram bom desempenho na semana passada em função de aumento da expectativa de preço da energia no longo prazo.

Randon
Considerando o resultado da receita líquida de julho "excelente" e avaliando ainda o aquecimento da atividade econômica brasileira, os analistas veem perspectivas positivas para a empresa.  

Itaú UnibancoA evolução consistente na carteira de crédito no segundo trimestre, com redução da inadimplência e elevado patamar de ROE (Return on Equity), acima dos principais pares, são os principais motivos para a inclusão do ativo na carteira.

TIMAvaliando o crescimento da base de clientes em julho, com 29% das adições líquidas, além da melhoria dos resultados operacionais a cada trimestre e da performance abaixo da média dos pares, os analistas optaram pela inclusão das ações da TIM no portfólio.